30 Setembro 2025
Como asseverou a Congregação Geral 36 (2016, p. 78), “a luta pela justiça, pela paz e pela reconciliação nos remete a nossas raízes jesuíticas expressas na Fórmula do Instituto”. Por isso, “ela foi reiterada nas últimas Congregações Gerais e é relevante – e urgente – hoje como era quando nossos Primeiros Companheiros fundaram a Companhia de Jesus”. Se assim não o for, o ímpeto do Vaticano II e da histórica Congregação Geral 32 deixarão de ressoar no presente, tornando-se letra morta.
O artigo é de Gabriel dos Anjos Vilardi, jesuíta, bacharel em Direito pela PUC-SP e bacharel em Filosofia pela FAJE. É mestrando no PPG em Direito da Unisinos e integra a equipe do Instituto Humanitas Unisinos – IHU.
Eis o artigo.
Neste último dia 27 de setembro a Companhia de Jesus completou 485 anos de sua aprovação pelo Papa Paulo III, em 1540. No mesmo ano em que fez sua páscoa o único papa jesuíta e em que se completou cinquenta anos da emblemática 32ª Congregação Geral, conduzida pelo inesquecível e ousado Pedro Arrupe. Há algum tempo, na Congregação Geral 36, o Papa Francisco “sublinhou que não podemos ficar satisfeitos com o status quo de nossos ministérios”. “Impulsionou-nos de novo ao magis, a ‘esse mais’ que levou ‘Inácio a iniciar processos, a acompanhá-los e a avaliar sua real incidência na vida das pessoas’” (CG 36, dec. 1, n. 39). Por onde caminha, como chamava São Francisco Xavier, a Companhia de Amor?
Nesta mudança de época pela qual passa a humanidade, a Igreja e a Vida Religiosa Consagrada também vivem suas crises e tensões. Diminuição das vocações e envelhecimento dos membros, perda de relevância e crescimento dos extremismos religiosos, estruturas pesadas e difíceis de serem mantidas. Qual será o futuro das ordens e congregações religiosas? O então Superior-Geral dos Jesuítas (2008-2016), Padre Adolfo Nicolás interpelou certa vez:
“Durante algum tempo, os religiosos nos temos perguntado sobre nossa vida na Igreja e o poder e a atração de nosso testemunho. Não se necessita uma visão extraordinária ou uma análise profunda para se dar conta de que o que chamamos “vida religiosa” perdeu algo de seu impacto na Igreja e fora de seus muros. Claro, isto não é universal. Alguns grupos de religiosos mantiveram e inclusive aumentaram sua credibilidade pela autenticidade de sua vida, seu serviço aos pobres ou a profundidade de sua oração. Contudo, as perguntas persistem. O que perdemos? Onde nos equivocamos? Entendemos mal nosso chamado a renovação? Estamos sem rumo?” (Nicolás, 2020).
Mas, afinal, as religiosas e os religiosos estão mesmo sem rumo? Muito preocupados com suas grandes obras e comunidades esvaziadas? Centrados demais em direcionar suas melhores forças para tentar, a todo custo, manter os centenários colégios, universidades e casas de retiro? Sobrecarregando os jovens com a administração interna de intrincadas estruturas jurídico-canônicas e múltiplas funções de governo? Ou pior, assustados com a falta de pessoas suficientes para dirigir tais missões corre-se o risco de se terceirizar com estratégias, ferramentas e mentalidades estritamente empresariais?
Esses dilemas também afligem a Companhia de Jesus que não está incólume aos novos cenários socioeclesiais. Em uma sociedade nacional e internacionalmente perpassada pelo ressurgimento de projetos políticos neofascistas e totalitários, como testemunhar a Boa Nova de Jesus? É possível seguir apostando em apostolados que ignorem ou desconsiderem a centralidade da opção preferencial pelos empobrecidos? Qual o lugar da política no desenvolvimento da missão apostólica dos jesuítas? Posicionar-se ao lado dos injustiçados significa um desaconselhável envolvimento ideológico a partir de uma mera análise sociológica ou então um imperativo inegociável da encarnação evangélica?
O atual Prepósito-Geral da Companhia, Padre Arturo Sosa, esclarece com bastante assertividade e sem meias palavras:
“Nós cristãos também somos cidadãos, e temos que nos ocupar do bem comum – e não apenas nos preocupar com ele –, de modo que a Igreja não pode deixar de ter uma voz ativa na vida pública. Ninguém discute que a Cáritas, obra apostólica que coordena o serviço de promoção e assistência social da Igreja, distribua comida aos necessitados, mas parece surpreendente quando a Igreja, apoiando-se nos mesmos Direitos Humanos, se opõe a alguma lei injusta. Se não participássemos na vida pública seríamos puros, sim, mas puros ‘idiotas’, como se chamava na antiguidade grega aos que prescindiam do seu compromisso político ou cívico, antepondo os seus interesses particulares aos interesses da sociedade. Não queremos uma Igreja de ‘idiotas’, mas uma que nos leve a ser mais políticos, cidadãos melhores, ocupando-nos dos outros e do bem comum. Por isso falamos tanto de justiça, reconciliação e paz” (Sosa, 2021, p. 104-105).
De outro modo, vale destacar que não é possível falar em paz e reconciliação – pelo menos não sem que se tornem conceitos adocicados e instrumentalizados – sem a busca inexorável pela justiça. Como disse o “Papa Paulo VI: ‘Se queremos a paz, trabalharemos pela justiça’”. Ora, “essas palavras nos recordam que quando trabalhamos pela justiça pelo mundo afora, tomamos parte na luta pela paz” (CG 36, 2016, p. 77).
Ideal que esteve presente desde os inícios dos primeiros companheiros. A experiência de peregrinação de Inácio lhe permitiu perceber que a “pobreza, como sólida muralha da vida religiosa, deve amar-se e conservar-se em sua pureza, tanto quanto for possível, com a graça divina” (Const. 553). Seguir o Cristo pobre e humilhado, como ensina nos Exercícios Espirituais (EE 167) deveria ser o horizonte de todo jesuíta.
Como resultado das reverberações do Concílio Vaticano II, a Companhia de Jesus realizou, em 1975, a sua marcante e inesquecível 32ª Congregação Geral. Passou para a história como o ponto de viragem da atualização da missão dos jesuítas, em que se proclama que o serviço da fé é indissociável da promoção da justiça. “Isto exige, da parte de todos, grande disponibilidade e verdadeira mobilidade apostólica, ao serviço da missão universal da Igreja” (CG 32, d. 4, n. 69).
“A ‘encarnação’ do Evangelho na vida da Igreja, exige que Cristo seja anunciado e encontrado de maneiras diferentes” e “não só que as nossas vidas sejam marcadas pelo testemunho de justiça a que Cristo nos chama, mas também que as estruturas da reflexão teológica, da catequese, da liturgia e da ação pastoral sejam adaptadas às necessidades que a experiência real do meio tenha manifestado” (CG 32, d. 4, n. 54).
Além do mais, há um modo de proceder específico a ser observado: “esta opção deve levar-nos a rever as nossas solidariedades e preferências apostólicas” (CG 32, d. 4, n. 47). Ou seja, “não trabalharemos na promoção da justiça sem que isso muito nos custe” (CG 32, d. 4, n. 46). “Caminhando nós paciente e humildemente ao lado dos pobres, ficaremos a saber qual o auxílio que lhes poderemos levar, depois de termos primeiro aceitado receber muito deles” (CG 32, d. 4, n. 50).
Um apostolado que, como dizia o Padre Arrupe, se preocupa com a transformação do sistema e das mentalidades:
“Não esqueçamos que, ainda que a raiz do reino da injustiça está em nós mesmos (e por isso dedicamos nossos melhores esforços a nossa própria reeducação e reforma), essa injustiça está assentada estruturalmente no mundo, com independência objetiva de cada um dos homens. Mais ainda, que não podemos mudarmo-nos até as últimas consequências, se não mudarmos nosso mundo. Educar para a justiça é portanto educar para a mudança, formar pessoas que sejam agentes eficazes de transformação e de mudança” (Arrupe, 1982, p. 355).
Há cinquenta anos já se pontuava que “em nenhum caso poderemos dispensar uma análise, a mais rigorosa possível, da situação quanto ao aspecto social e político” (CG 32, d. 4, n. 44). Uma acurada e crítica análise da conjuntura não poderá jamais ser recusada em troca de abordagens espiritualizadas e devocionais que correm o risco de se fechar para a realidade que grita. Para tanto é imprescindível uma robusta formação intelectual que possibilite elementos para a leitura aprofundada da realidade.
Ao reconhecer que “talvez existam, sim, menos comunidades de inserção, que optam por viver em zonas marginais” (Sosa, 2021, p. 178), o atual Superior-Geral parece fazer um alerta. Dom Luciano, na época Padre Mendes, também participou da CG 32 e testemunhou ser imprescindível a “abertura apostólica às preocupações e aspirações dos homens de nosso tempo, em especial dos mais desfavorecidos”. Constatou também que “houve distanciamento, às vezes, entre a vida dos Jesuítas e os sofrimentos e angústias dos pobres” (Almeida, 1975, p. 117).
“A vivência da missão inclui a atitude de maior desinstalação e disponibilidade que torne os jesuítas de hoje aptos como no tempo de Inácio a serem mandados onde melhor puderem servir” (Almeida, 1975, p. 118), observou aquele que seria o futuro presidente da CNBB. Isso porque “arriscamo-nos a não chegar a ouvir a interpelação evangélica que nos é dirigida pelos homens e mulheres do nosso tempo”. Assim, “uma inserção mais resoluta no mundo será, portanto, testemunho decisivo da nossa fé, da nossa esperança e da nossa caridade apostólica” (CG 32, d. 4, n. 35). Palavras que interpelam, pois permanecem desconcertantemente atuais e cheias de sentido.
Tudo isso foi reafirmado nas Congregações Gerais subsequentes, inclusive na última, a 36ª (2016). Padre Sosa também vem insistindo que “a pobreza pode nos ajudar a fazer isso de uma forma mais radical, mediante o desapego e a capacidade de mobilidade que provoca” (Sosa, 2021, p. 170). Nesse sentido convoca o órgão máximo da Companhia de Jesus:
“O desafio polifacético de cuidar de nosso lar comum exige da Companhia uma resposta também polifacética. Comecemos por mudar nosso estilo de vida pessoal e comunitário, adotando um comportamento coerente com nosso desejo de reconciliação com a criação. Temos que acompanhar e permanecer próximos aos mais vulneráveis. Nossos teólogos, filósofos e outros intelectuais e especialistas devem contribuir a uma análise rigorosa das raízes e das soluções da crise. O engajamento jesuíta em regiões como a Amazônia e a Bacia do Congo, reservas ambientais essenciais para o futuro da humanidade, deve ser apoiado. Temos que gerenciar nossos investimentos financeiros de modo responsável. E não podemos esquecer-nos de celebrar a criação, dando graças por ‘tanto bem recebido’” (CG 36, d. 1, n. 30).
Todavia, não se pode ignorar que “o apostolado social corre o risco de perder seu vigor e impulso, sua orientação e impacto”, já avisava o sucessor de Arrupe, o Pe. Peter-Hans Kolvenbach, há cerca de vinte e cinco anos. “Tal processo de erosão reduziria inevitavelmente Nossa missão hoje (CG32) e Nossa missão e a justiça (CG34) a umas poucas frases obrigatórias, mas apenas retóricas de nossa linguagem, deixando ocas nossa opção pelos pobres e nossa promoção da justiça” (Kolvenbach, 2007, p. 60), continua o 29º Superior-Geral da Companhia de Jesus.
Há um perigo natural de arrefecimento do apostolado socioambiental, com a diminuição e o envelhecimento de jesuítas. Diante da necessidade de manutenção das grandes obras, a absorção dos jovens acaba sendo quase sistemática. Como se não bastasse, com a crise financeira e o declínio de benfeitores, o corte de recursos parece inevitável. No mais, as mantenedoras de muitas congregações religiosas sofrem a tentação de circunscrever tal dimensão ao preenchimento das inúmeras exigências legais, tais como o oferecimento de bolsas de filantropia. Mas seria suficiente simplesmente cumprir a legislação?
Atento aos sinais dos tempos, o Padre Kolvenbach alertava ainda no começo do milênio, em uma Carta sobre o Apostolado Social, instando os jesuítas a permanecerem vigilantes:
“Ao mesmo tempo e paradoxalmente, esta consciência da dimensão social de nossa missão nem sempre encontra expressão concreta em um apostolado social pujante. Ao contrário, este manifesta algumas debilidades preocupantes: parecem ser cada vez menos e menos preparados os jesuítas dedicados ao apostolado social e os que estão encontram-se desanimados e dispersos, carentes de colaboração e organização. Fatores externos a Companhia estão também debilitando o apostolado social: nossos dias estão marcados por imprevisíveis e rápidas mudanças socioculturais difíceis de interpretar e ainda mais difícil de responder com eficácia (globalização, excessos da economia de mercado, tráfico de drogas e corrupção, migração em massa, degradação ecológica, explosões brutais de violência). Visões da sociedade que antes inspiravam e estratégias para uma mudança estrutural ampla, cederam espaço para o ceticismo ou, no melhor dos casos, a mera preferência por projetos mais modestos e planejamentos restritos” (Kolvenbach, 2007, p. 60).
Tudo se intensificou “com o neoliberalismo”, quando “a razão passa a identificar-se com a realização de cálculos de interesses egoístas”. Quer dizer, “o princípio do interesse, fundamental à compreensão do homo economicus (uma espécie de ator voltado à maximização dos ganhos), que já funcionava como o núcleo da ideologia liberal, tornou-se o vetor interpretativo e o mandamento nuclear do sistema forjado a partir da racionalidade neoliberal” (Casara, 2024, p. 26). Ou seja, o sistema econômico e sua mentalidade estendem seus tentáculos sedutores também na Vida Religiosa Consagrada, influenciando decisões e condicionando aportes.
Infelizmente, é cada vez mais recorrente escutar as preocupações sobre a auto sustentabilidade e a viabilidade financeira da missão. Acontece que o apostolado socioambiental, em razão da sua natureza específica, dificilmente gera recursos próprios, quanto mais suficientes para a sua manutenção. Assim, a lógica preponderante e “os conceitos passam a ser ‘dispositivos otimizados’, e o próprio pensamento parece reduzido a um processo industrial e acrítico” (Casara, 2024, p. 26-27).
Se é verdade que “tiramos proveito, indicava o Papa Francisco, de ‘unir tensões’: contemplação e ação, fé e justiça, carisma e instituição, comunidade e missão”, também é preciso “para buscar o progresso no seguimento do Senhor, a Companhia deve constantemente re-imaginar e discernir como nossas estruturas de governo podem servir melhor à missão a nós confiada” (CG 36, d. 2, n. 28).
Para tanto, a formação das novas gerações de religiosos será fundamental para romper com uma mentalidade aburguesada e individualista, que corre o risco de não ir além de um vazio profissionalismo. A existência de algumas comunidades de inserção deverão ser alternativas concretas e radicais para se experimentar a proximidade real com o mundo dos empobrecidos. Nesse sentido recomenda o Padre Kolvenbach:
“‘Durante sua formação os jovens jesuítas devem estar em contato com os pobres, não apenas ocasionalmente mas sim de forma mais continuada. A tais experiências deve acompanhar uma reflexão apropriada como parte da formação acadêmica e espiritual, que integraria a preparação para a análise sociocultural’ (CG34, d.3, n.18). A formação corrente de escolásticos e irmãos deveria incluir estudos sociais e experiências apostólicas que sirvam para todos crescerem na sensibilidade social, e permitam a alguns descobrir sua vocação pessoal e sacerdotal a Companhia” (Kolvenbach, 2007, p. 63).
Os jovens jesuítas e religiosos de modo geral são comumente cheios de desejos e apaixonados pelas causas do Evangelho. Como não se encantar com a luta dos Povos Indígenas, que embora massacrados teimam em resistir? Ou então com as missões junto às pessoas em situação de rua e aos encarcerados que mostram o rosto do Servo Sofredor? E também com a defesa da Casa Comum e suas belezas que refletem as maravilhas da Criação? Ou com a educação popular tão libertadora em um país estruturalmente desigual? Muitas, diversas e atrativas são as faces de uma missão comprometida com a justiça social. Mas é preciso ir, ver, experimentar e permanecer!
Evidentemente, se também antes, ainda mais nesses tempos, o futuro do apostolado socioambiental, na Vida Religiosa e na Companhia de Jesus, vai exigir sacrifícios, generosidade e prioridade na alocação de verbas e na destinação de pessoas. E isso pressupõe vontade e assertividade, mesmo que implique – e isso invariavelmente acontecerá – em retirar recursos de outras áreas. Caso não haja empenho e esforço efetivos, as bonitas palavras dos muitos documentos em vigor não passarão de meras boas intenções.
Para isso será preciso, provavelmente, repensar algumas obras e missões, deixar certas presenças e avançar para novos caminhos e compromissos. Isso demandará coragem, ousadia e desprendimento, na melhor dinâmica do Princípio e Fundamento dos Exercícios Espirituais (EE 23). Do contrário, há forte possibilidade de se cair no imobilismo, na pastoral de manutenção e no autocentramento soberbo e acomodado que poderá levar à progressiva irrelevância e à infiel mediocridade.
Como asseverou a Congregação Geral 36 (2016, p. 78), “a luta pela justiça, pela paz e pela reconciliação nos remete a nossas raízes jesuíticas expressas na Fórmula do Instituto”. Por isso, “ela foi reiterada nas últimas Congregações Gerais e é relevante – e urgente – hoje como era quando nossos Primeiros Companheiros fundaram a Companhia de Jesus”. Se assim não o for, o ímpeto do Vaticano II e da histórica Congregação Geral 32 deixarão de ressoar no presente, tornando-se letra morta.
Então se poderá dizer com Pedro Arrupe (1982, p. 359), que “Cristo é finalmente o fundamento desse ‘magis’ tão inaciano, que nos move a não colocar nunca limite ao nosso amor, a dizer sempre ‘mais’ e ‘mais’, a buscar sempre a ‘maior Glória de Deus’, que concretamente se realiza na maior entrega ao ser humano e à causa da Justiça”. E junto com Santo Inácio, como simples servos repetiremos: tomai, Senhor e recebei, tudo é vosso!
Referência
ALMEIDA, Luciano Pedro Mendes de. A Congregação Geral 32.a da Companhia de Jesus. Síntese: Revista De Filosofia, 2 (4), 1975, p. 111-118. Disponível aqui.
ARRUPE, Pedro. La Iglesia de hoy e del futuro. Bilbao, Santander: Mensajero, Sal Terrae, 1982.
CASARA, Rubens. A construção do idiota: o processo de idiossubjetivação. Rio de Janeiro: daVinci, 2024.
CONGREGAÇÃO GERAL 36: Remando mar adentro. São Paulo: Edições Loyola, 2017.
KOLVENBACH, Peter-Hans. Selección de escritos del P. Peter-Hans Kolvenbach (1991-2007). Madri: Província da Espanha, 2007.
NICOLÁS, Adolfo. Da distração à dedicação: um convite ao centro. Disponível aqui.
SOSA, Arturo. A caminho com Inácio. São Paulo: Edições Loyola, 2021.
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