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19 Setembro 2025

"Diante desse dramático "estado da nação", pode-se optar por explorar a violência política para maximizar os ganhos partidários; ou podemos arregaçar as mangas e embarcar na árdua jornada por uma reconciliação nacional"

O artigo é de Marcello Neri, professor da Universidade de Flensburg, na Alemanha, publicado por Settimana News, 18-09-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O assassinato da congressista de Minnesota Melissa Hortman (morta junto com o marido) e a tentativa de assassinato do senador do mesmo estado John Hofman; o incêndio criminoso na casa do governador da Pensilvânia, Josh Shapiro; o ataque ao Centro de Controle de Doenças de Atlanta, que deixou um policial morto; o assassinato de Charlie Kirk; sem esquecer os dois atentados contra Donald Trump durante a última campanha presidencial —são apenas as pontas do iceberg da violência política que está minando profundamente a estabilidade da sociedade estadunidense.

A nação está à beira de reviver o pesadelo que manchou de sangue a década de 1960 — com uma série de assassinatos "excelentes" que permanecem gravados na memória do país até hoje.

Diante desse dramático "estado da nação", pode-se optar por explorar a violência política para maximizar os ganhos partidários; ou podemos arregaçar as mangas e embarcar na árdua jornada por uma reconciliação nacional. Mas mesmo nisso, os Estados Unidos mostram dois lados opostos: entre o uso instigador da violência política e a tentativa de encontrar uma saída – como o governador de Utah, Spencer Cox, declarou com veemência: “Esse é o fim de um capítulo escuro em nossa história ou o início de um ainda mais escuro? Podemos responder à violência com a violência, podemos responder ao ódio com o ódio, e esse é o problema da violência política: ela se espalha por todo lado, é como uma metástase. Porque sempre podemos apontar o dedo para o outro lado. E em algum momento teremos que encontrar uma saída, caso contrário, a situação piorará significativamente.”

Depois, há aqueles que andam sobre o fio da navalha, como o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, que pediu ao país para não enquadrar cada diferença de visão política como uma ameaça existencial ao sistema democrático estadunidense. Esquecendo, porém, de mencionar que o lado republicano do espectro político também alimenta a mesma tensão e legitimação indireta da violência política pois, como observou Robert Sullivan em artigo publicado ontem na revista America: "Chamar os adversários políticos de 'antiamericanos' ou 'traidores' (como Trump tem feito repetidamente) é brincar com fogo. E afirmar que um presidente em exercício não 'ama os EUA, acusação feita contra Obama por Rudy Giuliani e outros, certamente não contribui a acalmar os ânimos."

Os Estados Unidos já chegaram ao limiar do desfecho extremo das guerras culturais, que acabaram por suplantar, dentro do sistema institucional estadunidense, os procedimentos de negociação e compromisso entre os dois partidos políticos que, durante décadas, tinham conseguido garantir uma substancial coesão e estabilidade dos frágeis equilíbrios da nação. Em certo sentido, também chegamos ao limiar da extinção da política como técnica de governo chamada a resolver no âmbito institucional os conflitos sociais que habitam a cidadania.

Deslegitimar a cidadania (nada mais que isso significa dizer que o oponente político, aqueles que pensam diferente, são antiamericanos) de uma parte da população significa abrir as portas para a justificativa instituída da violência política. Não apenas para os Estados Unidos, estamos diante de um verdadeiro teste da política, ou seja, de sua natureza não ser o simples espelho do conflito social, mas sim de ser seu lugar de mediação e recomposição institucional.

O que seria urgente neste momento não é apenas uma palavra, mas sobretudo uma práxis de alta qualidade, capaz de fazer brilhar no coração da violência política que abala a nação as melhores harmonias do Evangelho, por parte da Igreja Católica estadunidense. Igreja, esta, que, no entanto, está comprometida por sua participação ativa em décadas de guerras culturais, o que minou sua possibilidade hoje de se apresentar com credibilidade como sujeito civil de encontro não violento das almas em que os Estados Unidos se separaram.

Há poucos dias, durante sua primeira entrevista formal, o Papa Leão XIV declarou "sentir-se estadunidense". Embora interpretada por muitos como pouco mais do que uma brincadeira, essa simples frase carrega neste momento um significado extremamente importante. Sentir-se estadunidense significa, de fato, não ser alheio ao destino dos Estados Unidos. Isso, hoje, significa empenhar o papado — e com ele a Santa Sé — a uma atenção e a um cuidado não partidários pelo que acontece dentro da nação estadunidense.

Falando, depois disso, dos dramáticos conflitos em curso na Ucrânia e na Faixa de Gaza, o Papa Leão enfatizou os esforços da Santa Sé para demonstrar uma "extrema neutralidade" em relação a eles — o que não significa não expressar julgamento sobre o mal, nem mesmo permanecer em silêncio, mas manter aberta a porta para o fim da violência, não como uma vitória de uns sobre os outros.

Essa "extrema neutralidade", transladada para o plano do que está acontecendo nos Estados Unidos, marca o fim do posicionamento da Igreja Católica como sujeito nacional que abraça ambos os lados das guerras culturais. Nascido e criado em Chicago, Prevost começa assim a tecer os fios de conexão com a mais alta tradição do catolicismo estadunidense como espaço para a resolução das tensões sociais e das diferenças de visão sobre questões éticas — aquela delineada pelo Cardeal Bernardin no texto "The Seamless Garment: Writings on the Consisten Ethic of Life” (A túnica sem costura: sobre uma ética coerente da vida).

Hoje, com o Papa Leão, a retomada desse horizonte ideal, que impedia a Igreja Católica de se tornar um sujeito ativo das guerras culturais, poderia ter sucesso precisamente onde Bernardin falhou — isto é, em ser entendido como um posicionamento apartidário nos assuntos estadunidenses. Pode ter sucesso, porque o sentimento estadunidense de Prevost se alimentou de uma pluralidade de pertenças e de sentimentos, conheceu e abraçou o destino dos pobres e se apresenta no cenário do país como uma posição acima dos partidarismos, mas dentro de suas histórias.

Neste momento, Leão XIV, no exercício de seu ministério universal, não deveria se preocupar em dar tempo e espaço no coração aos Estados Unidos e à sua Igreja Católica — ele não deve porque os destinos do mundo, goste-se ou não, é lá que são decididos.

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