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"Prevost tem razão, a solução é um imposto sobre o patrimônio". Entrevista com Paul De Grauwe

Foto: Jason Leung/Unsplash

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17 Setembro 2025

O Papa fez bem em levantar o problema das desigualdades, a questão das questões em todo o mundo. Receio, porém, que até mesmo a sua voz continuará a ser um grito no deserto, como a de muitos economistas, sociólogos, políticos e comentadores que têm denunciado sistematicamente esse flagelo há tempo, sem, infelizmente, obter qualquer resultado na sua solução.

Paul De Grauwe, belga de nascimento e antigo membro progressista do Parlamento de Bruxelas, hoje diretor do Departamento Europa na London School of Economics, é alguém que não desiste: "Outro dia", conta ele, "fui convidado a Bruxelas para um seminário privado com cem capitães da indústria, organizado pelo Partido Liberal, moderados de direita absolutamente contra impostos. Ora, no fim do dia, eu tinha convencido pelo menos 50 da urgência de um imposto sobre o patrimônio”.

A entrevista é de Eugenio Occorsio, publicada por La Repubblica, 07-04-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Então, o imposto sobre o patrimônio seria uma solução?

Seria certamente uma medida de grande justiça social. Hoje, numa coincidência singular entre todos os países ocidentais, a tributação sobre os patrimônios é clamorosamente mais favorável do que o tratamento dado àqueles que trabalham, com a mesma renda bruta: em média 20% contra 30-40%. No entanto, qualquer um que ouse propor um imposto sobre o patrimônio — não sei quantas vezes isso aconteceu comigo — é tachado de comunismo como se fosse um hediondo bolchevique revolucionário. E a discussão termina aí.

Dizem que isso afugentaria os empreendedores.

É uma mentira colossal. Vamos ampliar o discurso: na Bélgica, existe a maior cervejaria da Europa, a InBev. Mesmo que alguns dos proprietários tenham ido para a Suíça, as instalações de produção, a base instalada, incluindo as indústrias relacionadas, a produção e o desenvolvimento, permaneceram lá. E os impostos pagos sobre elas são muito baixos, mais uma vez às custas dos trabalhadores. Não são apenas os indivíduos que recebem benefícios, mas também as grandes indústrias: os muitos aspectos inexplicáveis do complexo problema das desigualdades. Parece que voltamos ao antigo regime.

A conclusão será igualmente sangrenta?

Veja bem, a conclusão já está em andamento, e é a ascensão das direitas populistas em todos os lugares, na França, Alemanha, Itália, Grã-Bretanha e muitos outros países. É a resposta absolutamente paradoxal das massas populares ao profundo e doloroso sentimento de injustiça criado por essas desigualdades que o Papa denunciou, como seu antecessor Francisco havia feito durante anos.

O senhor diz que é paradoxal que a direita tenha se apoderado do problema, mas o que a esquerda fez?

É como se uma cortina de fumaça bloqueasse qualquer tentativa de intervenção. O imposto sobre os patrimônios de que falávamos simboliza tudo: não estou acusando ninguém de corrupção, mas como é possível tamanho silêncio?

Falando de símbolos, o Papa Leão mencionou Elon Musk. E disse que a democracia nem sempre resolve as desigualdades.

Mas é a base para uma sociedade mais justa. Os Estados Unidos, onde 1% da população detém 39% da riqueza e 10% possuem 91% das ações, segundo a OCDE, devemos a essa altura considerá-los uma batalha perdida. E uma democracia irrecuperável. Só os super-ricos, a começar pelo presidente, estão no comando. Eles detêm todas as alavancas e todo o poder, incluindo o legislativo e, receio, em parte também o judiciário. Como a pior oligarquia corrupta, eles criam e desfazem leis que consolidam seu domínio, e depois Trump se encarrega de impô-las no exterior.

E Musk?

Mas você viu que o conselho da Tesla está votando sobre sua remuneração para os próximos dez anos? Um trilhão, 2.400 vezes mais do que um funcionário. Na Europa, precisamos absolutamente evitar tal deriva, mesmo que agradaria a muitos. A única solução é fortalecer nosso estado de bem-estar social e, obviamente, uma tributação mais justa.

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