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Trump, sua "guerra comercial" e a nova geoeconomia do mundo. Artigo de Elias Jabbour

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17 Setembro 2025

"Ao Brasil cabe não absorvido pelo processo de conglomeração do Sul Global fora de esquemas geopolíticos próprios, como o fazem a China, Índia, Rússia e mesmo Irã. É momento de nosso país passar por um profundo divã", escreve Elias Jabbour, professor de Planejamento Econômico da FCE/UERJ e autor do livro China hoje: projeto nacional, desenvolvimento e socialismo de mercado (Anita Garibaldi/EDUEPB, 2012).

Artigo publicado originalmente no Boletim de Conjuntura n° 13, de setembro de 2025 do Observatório Internacional do Século XXI, do Nubea, UFRJ. O texto foi encaminhado por José Luís Fiori ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU.

Eis o artigo.

É muito cedo para falarmos em uma nova geografia econômica pós-tarifaço. Isso não significa que ela não esteja em gestação com o tarifaço de Trump apenas como uma continuidade de um processo recente e caracterizado por quatro marcos fundamentais, sendo: 1) a primeira a declaração de um bullying comercial e tecnológico contra a China; 2) a pandemia do Covid-19; 3) o conflito na Ucrânia e 4) o sequestro de centenas de bilhões de ativos em dólares russos.

O que estamos a ver hoje é uma verdadeira jihad com o intuito e resetar as regras e ordem do comércio internacional em prol dos interesses estratégicos dos Estados Unidos, sendo a principal deles a sua reindustrialização. Este conflito dos EUA contra o mundo tem trazido consequências nada pequenas, sendo a aceleração do processo de conglomeração geopolítico do Sul Global sua principal expressão. Como ocorre esse “processo de conglomeração”?

Essa conglomeração tem base objetiva na transformação da República Popular da China na segunda maior economia do mundo. Não somente isso, seu socialismo – emergindo desde 1978 como uma nova formação econômico-social – logrou êxito em transformar a financeirização da economia internacional em algo funcional ao seu projeto nacional, abrigando milhares de cadeias produtivas que se deslocaram dos EUA, Europa e Japão a lugares onde se combinavam baixo custo de produção com mercado interno de proporções gigantescas.

Em quatro décadas tornou-se o centro dinâmico da economia internacional: maior exportadora e importadora de bens e serviços do mundo, sua economia corresponde a 18% do PIB mundial e sua indústria já ultrapassou a casa dos 30% da produção global. Detentora das maiores reservas em moeda estrangeira do mundo, maior credor líquido do mundo e gestora da maior iniciativa em matéria de exportações de valores de uso da história humana, a Iniciativa Cinturão e Rota. Disputa a fronteira da atual revolução técnico-científica em posição de vantagem em vários setores sensíveis. Ao construir uma imensa máquina de previsão (baseada na grande propriedade pública dominante na produção e finança e amparada por inovações tecnológicas disruptivas que levaram ao surgimento de uma economia de projetamento de novo tipo) não somente supera a chamada “incerteza keynesiana” como se transforma em lócus privilegiado de estabilidade aos seus parceiros comerciais e de investimentos.

A “jihad comercial” de Trump não pode deter uma economia com o grau de solidez da economia chinesa, da mesma forma que não tem como entregar ao mundo as possibilidades que a máquina produtiva e financeira chinesa pode oferecer.

Quem poderia imaginar que as sanções europeias e estadunidenses à Rússia iriam ter como contraparte o fato de o comércio bilateral China-Rússia ter não somente crescido de forma constante na última década. Os intercâmbios intensificaram-se desde o início do conflito. Em 2024, o comércio total atingiu US$ 245 bilhões, mais que o dobro de 2020. Outro dado: quase a totalidade deste comércio é feito em moedas locais, yuan e rublo. Entre a Rússia e a Índia os números surpreendem. O comércio bilateral entre a Índia e a Rússia atingiu um recorde de US$ 68,7 bilhões no ano fiscal de 2024-25, quase 5,8 vezes superior ao comércio pré-pandemia de US$ 10,1 bilhões.

A China continua operando com muita força no continente africano por diversas formas. Por exemplo, os investimentos chineses cresceram de forma geométrica, passando de algo insignificante em 2000 até atingir um estoque de investimentos diretos acima dos US$ 40 bilhões em meados da presente década. No início da presente década a China também havia concedido mais de US$ 170 bilhões em empréstimos e doações às nações africanas, tornando-se o maior credor bilateral do continente. Na América Latina, sua presença é uma crescente em meio à incapacidade dos países do Atlântico Norte em oferecer soluções ao imenso déficit em investimentos em infraestruturas na região. A inauguração do porto de Chancay no Peru, construída pelos chineses com investimentos da ordem de US$ 3 bilhões marca o início do redesenho da geografia econômica da América do Sul que deverá ser completada com as rotas ferroviárias bioceânicas envolvendo o Brasil e a possibilidade de “furar” o monopólio do Canal do Panamá.

Os sinais de uma conglomeração do Sul Global em torno da China é uma resposta objetiva às ocorrências que têm levado o mundo a um estado de caos permanente. À tendência aprofundada de rompimento de cadeias globais de valor, acentua-se a transformação do Sul Global em um grande mercado regional e hub de investimentos chineses em infraestruturas. A União Eurásica se torna uma grande realidade pela via da integração produtiva total entre China e Rússia com a Índia em processo de integração após Modi ter sido literalmente traído por Trump. Neste caso são três grandes blocos nacionais de capitais com amplas possibilidades de integração, elevação da interdependência entre si e maior margem de manobra em relação aos mercados do Norte Global. Não são somente três grandes blocos de capitais, mas também projetos nacionais que buscam seu justo lugar em um mundo multipolar.

Ao Brasil cabe não absorvido pelo processo de conglomeração do Sul Global fora de esquemas geopolíticos próprios, como o fazem a China, Índia, Rússia e mesmo Irã. É momento de nosso país passar por um profundo divã. Ou nos reencontramos conosco mesmos nos próximos anos. Ou teremos mais uma década perdida pela frente e crescimento econômico baseado em preços formados fora do país. Um projeto nacional brasileiro deve ser a grande pauta do momento. Quanto mais tempo perdemos, pior.

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