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Casas e ruas proibidas para árabes. Assim, o assentamento E1 põe fim ao sonho de um Estado palestino

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21 Agosto 2025

Tentativas de criar uma Grande Jerusalém estão em andamento desde a década de 1990. Os manifestantes dizem: "Isso sabota aqueles que querem o fim do conflito." 

A reportagem é de Fabio Tonacci, publicada por La Repubblica, 21-08-2025.

A questão vem sendo discutida desde a década de 1990, quando Rabin estava no governo, porque aqueles doze quilômetros quadrados além da Linha Verde sempre foram considerados um potencial cinturão de proteção oriental para Jerusalém. Uma terra a ser desenvolvida com casas e fábricas, conectando a Cidade Santa ao assentamento de Ma'ale Adumin (população de 40.000), criando assim a Grande Jerusalém. Mas, durante os primeiros dez anos, a oposição interna e as fortes críticas internacionais conseguiram mantê-la como um mero plano. De fato, se implementado, o projeto E1 (Leste 1) dividiria a Cisjordânia em duas, interrompendo tanto a continuidade territorial quanto o sonho de qualquer futuro Estado palestino.

O plano ressurgiu em 2012, reiterado por Netanyahu, mas foi somente às vésperas das eleições de 2020 que tomou forma, como promessa de campanha. O processo de autorização é trabalhoso, mas em 2023 foi facilitado pela reforma promovida por este governo, que retirou do Ministro da Defesa o poder de monitorar e aprovar a construção em fases, o que poderia ter desacelerado a expansão. Não é coincidência que, em 2025, as aprovações de novos assentamentos mais que triplicaram. O processo E1 culminou ontem com o sinal verde dado pelo subcomitê da Administração Civil Israelense na Cisjordânia. Aprovação final, as escavadeiras e guindastes já estão prontos.

Está prevista a construção de 3.401 unidades habitacionais na área que atualmente abriga uma dúzia de comunidades beduínas, a maior das quais fica na vila de Khan al-Ahmar. Outras 342 casas serão construídas no novo assentamento, legalizado em fevereiro de 2023, embora todos os postos avançados e assentamentos na Cisjordânia sejam considerados ilegítimos pelo direito internacional por ocuparem territórios ocupados. Com a decisão de ontem, que pode ser contestada judicialmente, o Estado judeu poderá conceder licenças de construção e licitar infraestrutura, decidindo assim a velocidade com que a urbanização prosseguirá.

Três organizações — Peace Now, Ir Amin e a Associação para a Justiça Ambiental — lutam contra o plano E1 há anos, pois ele afeta e distorce o único terreno livre e edificável restante entre os centros de Ramallah, Jerusalém Oriental e Belém, lar de um milhão de palestinos. Elas reiteram que o plano impedirá qualquer acordo de paz baseado em um Estado palestino com Jerusalém Oriental como capital. "É um dos projetos mais perigosos, uma sabotagem explícita à solução política para o conflito, e condenará israelenses e palestinos a um conflito perpétuo", declaram os ativistas do Peace Now, que afirmam que a nova construção aumentará o valor imobiliário de Ma'ale Adumim em 33%.

A E1 também representa um problema de trânsito, com faixas já apelidadas de "estradas do apartheid" e passagens subterrâneas a serem construídas em breve. Em março, o Gabinete de Segurança aprovou a abertura de uma estrada reservada ao trânsito palestino, que passa perto da área afetada e conectará as aldeias árabes ao norte da E1 com o restante do sul da Cisjordânia. Isso desviará o tráfego da Rota 1, a principal artéria, que, entre Jerusalém e o assentamento de Ma'ale Adumin, passará a ser usada apenas por cidadãos israelenses.

Portanto, é compreensível que ontem tenha sido um dia glorioso para o ministro das Finanças da extrema direita messiânica, Bezalel Smotrich. "O Estado palestino está sendo apagado, não com slogans, mas com ações", comentou. "Cada nova casa que construímos representa um prego no caixão dessa ideia perigosa." Para partidos religiosos e nacionalistas, o E1 é mais do que a construção de um enorme bairro: é uma forma de fortalecer a soberania do Estado judeu sobre Jerusalém Oriental. Condenações vieram da União Europeia ("viola o direito internacional") e do Reino Unido.

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