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"Também a Faixa de Gaza será um Vietnã". O pesadelo sem fim de todos os militares. Artigo de Domenico Quirico

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12 Agosto 2025

"No Vietnã foi assim. A verdadeira dor é a não vida, não os sofrimentos da vida".

O artigo é de Domenico Quirico, jornalista italiano, em artigo publicado por La Stampa, 09-08-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Todas as noites, em um prédio sem janelas em Tan Son Nhut, conhecido como MACV (Comando de Assistência Militar do Vietnã), oficiais superiores sentavam-se a uma mesa longa e polida, em frente a um púlpito ladeado pela bandeira dos EUA e dois mapas que cobriam toda a parede. Eles ouviam o relatório de um major, repetindo o que seus antecessores já haviam ouvido inúmeras vezes: que os pontos azuis no mapa plástico em relevo do Vietnã do Sul, ou seja, as áreas controladas pelos estadunidenses e pelos aliados, eram cada vez mais "prevalentes", e que as linhas em rosa, ou seja, as áreas controladas pelas forças comunistas, recuavam em direção às zonas destinadas à eliminação "definitiva".

Os oficiais treinados para monitorar e informar "corretamente" os jornalistas repetiam isso, exibindo réplicas daquele mapa. Era sua função. Afinal, o que é propaganda na guerra, senão a aplicação do ditado "se a fé que tivermos no que dizemos for do tamanho de um grão de mostarda, conseguiríamos mover montanhas"? Mas alguns deles realmente exibiam uma fé quase evangélica na santidade da cruzada estadunidense e no que o mapa parecia provar acima de qualquer dúvida. Os Vietcongs ainda existiam, não há como negar, mas aquelas áreas cada vez maiores eram pacificadas: "As pessoas agora sabem que 'Charlie' é seu inimigo, acabamos com os Vietcongs..." A mesma dura guerra de sempre, exércitos que vencem, outros que perdem, vitórias que não resolvem nada, derrotas que endurecer a resistência. Agora que Netanyahu embarcou no que pode se tornar seu Vietnã, vale a pena recapitular a grande estratégia com a qual o general William Westmoreland todas as noites embalava com certezas tranquilizadoras os sonos inquietos do presidente EUA Lyndon Johnson que aguardava a vitória... É questão de semanas, talvez dias, Sr. Presidente... Os vietcongues estão todos mortos... Eram as chamadas "zonas de fogo livre". As guerras (apenas as guerras?) nunca ensinam nada, e sobre aquelas genialidades táticas da contraguerrilha caiu um merecido silêncio. O perdedor está sempre errado.

No entanto, mais de meio século depois, é isso que Netanyahu e seus generais estão se preparando para desencadear como último recurso para arrebatar a fugidia vitória na Faixa de Gaza: tirar os habitantes das ruínas, reuni-los em "vilarejos protegidos". Como diria o presidente Mao, "tirar a água do peixe". Que seria o Hamas. Caçar e expulsar, acima e abaixo da terra, e matar os “bandidos” que não poderiam mais se misturar e explorar a população, seria mais fácil. Simples, não é? Afinal, na guerra não há inocentes, apenas colaboracionistas, simpatizantes, potenciais terroristas, testemunhas e obstáculos humanos que atrapalham as belas geometrias dos generais. Também o general Rodolfo Graziani, o implacável "pacificador" da Líbia, havia aplicado o mesmo princípio. Na Sirte (Líbia), ainda se lembram disso. Há semelhanças que alarmam, muito mais que as dúvidas, um tanto hipócritas, do comandante do exército israelense, que se rebela, resmunga educadamente e alerta para os riscos. Mas depois cumpre as ordens. Lembra o escorregadio Badoglio diante do anúncio da campanha da Grécia.

Pois então. Os vietnamitas que precisavam ser "salvos" eram informados por panfletos lançados por aviões com instruções sobre onde se reunir para serem "postos em segurança", palavra desde sempre genuinamente homicida. Entre o lançamento dos avisos e o disparo das primeiras salvas de artilharia, que no jargão eram chamadas de "minutos loucos", passava um tempo que variava de um máximo de seis horas a um mínimo de uma hora. Entre 1964 e 1966, dois milhões de vietnamitas foram reduzidos a desabrigados sem casa por essa estratégia. Também os números, estranhamente, coincidem. Eles eram levados para aldeias defendidas por trincheiras e armadilhas explosivas, cercadas com arame farpado. Também equipadas por moderníssimos banheiros químicos portáteis amarelos, com descarga a bateria. As democracias têm esses luxos. As instruções distribuídas aos fuzileiros navais também previam "vender-lhes as liberdades básicas, como está escrito na página 233 do Programa de Pacificação, e conquistar as mentes e os corações, como indicado na página 86 do mesmo manual". Também para os "transferidos" de Gaza serão distribuídos, como Israel e Donald Trump prometem, de forma menos apressada, após terem sido "protegidos" em áreas cercadas por arame farpado anti-Hamas, comida, talvez até doces, balões de festa e escovas de dente, como aconteceu no Vietnã do Sul.

Os milicianos do Hamas, como os guerrilheiros vietnamitas, se esconderão nos túneis e nas galerias, de onde sairão para atacar os soldados e lembrá-los de que eles estão sempre ali, imprevisíveis e letais. Não acredito, no entanto, que Netanyahu desperdiçará tempo e recursos para conquistar as mentes e os corações. A tragédia do que está acontecendo na Palestina é que ambos consideram o sulco do ódio como sendo agora intransponível e que a única solução reside no desaparecimento do outro. Os novos sionistas não trazem mais na mochila os velhos textos de um socialismo agrário, de fazer florescer os desertos, as palavras de ordem de emancipação, redenção e igualitarismo. No máximo, Bíblias e mapas de terras a serem reconquistadas. Israel também é povoado por padres fanáticos, crentes exaltados e demagogos nacionalistas enlouquecidos por uma antiga e horrível tentação chamada limpeza étnica. Percebe-se a soberba de acreditar que o bem pode ser criado a partir do mal. Israel deveria saber que somente Deus pode fazer o bem a partir do mal. A fase final da operação em Gaza, com suas nebulosas perspectivas de futura entrega a árabes de boa vontade (e garantida vassalagem), apenas completará o que já aconteceu na retaliação pós-7 de outubro: a ruína brutal de inúmeras vidas, famílias, amizades, afetos, redes de piedade e de humildes esperanças se dissolverá em campos sem esgoto e água encanada; medo, neurose, brutalidade e avareza corroerão suas vidas sem qualquer possível solução. As pessoas lutarão de forma animalesca por comida, os filhos enganarão os pais, os idosos serão abandonados a si mesmos. No Vietnã foi assim. A verdadeira dor é a não vida, não os sofrimentos da vida. A história é o que está acontecendo: estava escrita no "Jipe da Hospitalidade" na entrada da imensa base estadunidense e Danang, a maior do mundo. Em 1975, foi invadida por meia dúzia de quadros vietcongues acenando lenços brancos da traseira de um caminhão.

Leia mais

  • A deriva belicista dos líderes que lembra a Guerra do Vietnã. Artigo de Domenico Quirico
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