09 Julho 2025
A eticista social de Münster, Marianne Heimbach-Steins, acredita que ainda há espaço para melhorias em relação à igualdade de gênero na teologia acadêmica. "Hoje, as mulheres moldam o cenário teológico das faculdades e institutos e estão claramente presentes como pesquisadoras e professoras. No entanto, estamos longe da paridade de gênero", disse Heimbach-Steins na terça-feira, em entrevista ao site da Faculdade Teológica Católica da Universidade de Münster. As experiências de discriminação com base em gênero, identidade de gênero e orientação sexual em nomeações e oportunidades de participação variam até o presente.
A informação é publicada por Katholisch, 08-07-2025.
Olhando para o futuro, Heimbach-Steins explicou que a teologia católica estará encolhendo em termos de recursos institucionais num futuro próximo. No entanto, ela deve permanecer audível como uma "voz no concerto das ciências" e ocupar seu lugar na universidade "de forma criativa e enérgica" – "idealmente na cooperação ecumênica e inter-religiosa". Ela espera que as teologias contribuam com seu potencial metodológico e de conteúdo, bem como com suas diversas perspectivas – "no diálogo das ciências, próximas à diversidade das experiências humanas, em cooperação com a sociedade civil e os atores religiosos, com um senso de história e um olhar crítico para o poder".
Em 1996, Heimbach-Steins foi nomeada para a Cátedra de Doutrina Social Cristã e Sociologia Geral da Religião na Faculdade de Teologia Católica da Universidade Otto-Friedrich de Bamberg, tornando-se a primeira professora titular de teologia na Baviera. Desde 2009, ela leciona e pesquisa como professora de Ciências Sociais Cristãs na Universidade de Münster. Nesta sexta-feira, ela proferirá sua palestra de despedida, após a qual se aposentará.
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