• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Bancada do agro usa sessão na Câmara para atacar Marina Silva e políticas ambientais

Mais Lidos

  • Vaticano cria missa “pelo cuidado da criação”. Movimento dos bispos do sul global

    LER MAIS
  • O Relatório Albanese denuncia perante a ONU empresas que lucraram com o extermínio em Gaza

    LER MAIS
  • “É urgente uma escala de trabalho em que possamos viver e não sobreviver”, diz a pesquisadora do Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (CESTEH) da Fiocruz

    Degradação nas condições trabalhistas e a perda de sentido do trabalho. Entrevista especial com Mônica Olivar

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    Solenidade Pedro e Paulo Apóstolos – Ser Igreja no seguimento de Jesus. Reflexão de Sonia Cosentino

close

FECHAR

Revista ihu on-line

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

03 Julho 2025

Ministra do Meio Ambiente participou de audiência na Comissão de Agricultura, onde ouviu ofensas e acusações.

A reportagem é de Carolina Bataier, publicada por Brasil de Fato, 02-07-2025. 

Mais uma vez, o desrespeito contra a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi a tônica de uma audiência, desta vez na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (2).

Convocada para responder aos questionamentos de dois requerimentos na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), a ministra foi acusada de “nunca ter trabalhado”, nas palavras do deputado bolsonarista Evair de Melo (PP-ES).

“A senhora tem dificuldade com o agronegócio, porque a senhora nunca trabalhou, nunca produziu”, disse o deputado, cuja campanha política em 2022 recebeu financiamento de empresários do agronegócio.

O ódio contra os defensores do meio ambiente é estarrecedor! Marina é uma mulher firme, lutadora, história viva do nosso ambientalismo. Quem ataca hoje a Ministra representa os mesmo interesses daqueles que mataram Irmã Dorothy e tantas outras e outros que foram tirados de nós! pic.twitter.com/dTHM5OQB5H

— Chico Alencar ☀️ (@depchicoalencar) July 2, 2025

Presidente da comissão, o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) conduziu uma distorção argumentativa a ponto de comparar o movimento indígena Acampamento Terra Livre (ATL) aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, numa tentativa de acusar Marina de se aliar a uma “organização criminosa”.

“Um ato do dia 10 de abril, que tentou invadir o Congresso Nacional, que enfrentou a polícia, que ameaçou a integridade das instituições, exatamente como aconteceu no dia 8 de janeiro de 2023”, declarou o parlamentar, ao ressaltar que ambos os movimentos tiveram o mesmo modus operandi.

O parlamentar fazia menção ao tumulto que aconteceu durante a marcha, em Brasília, no ATL. De acordo com o site oficial do Senado Federal, “devido ao avanço inesperado de manifestantes do acampamento indígena ‘Terra Livre’ em direção à sede do Poder Legislativo, foi necessário conter os manifestantes, sem grandes intercorrências”. Não houve invasão, nem destruição, ao contrário do que aconteceu em 8 de janeiro. Na marcha, os indígenas foram fortemente reprimidos, com uso de bombas de gás.

Marina Silva confirmou a participação no evento e reforçou o caráter democrático da marcha. “Numa democracia a gente tem o direito de marchar, a gente tem o direito de falar e a gente tem o direito de se alinhar às causas do desenvolvimento sustentável, da justiça social, do desenvolvimento econômico, da agricultura, da ciência e da tecnologia”, disse a ministra.

Após a fala de Melo, o deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE) pediu a palavra em defesa da ministra. “O deputado, além das ofensas, sequer se ateve ao tema do convite que foi feito à ministra Marina Silva. O que aconteceu agora foi muito grave”, denunciou.

Outros parlamentares usaram o espaço para desrespeitar a ministra. O deputado Zé Trovão (PL-SC) disse que Marina é uma “vergonha como ministra”, enquanto Capitão Alberto Neto (PL-AM) sugeriu que ela deveria “pedir demissão”.

Logo após o fim da sessão, a ministra falou com a imprensa e avaliou sua participação na audiência como satisfatória. “Havia um requerimento dizendo que havia uma preocupação em relação ao aumento do desmatamento e eu trouxe o dado de que o desmatamento, nos dois primeiros anos do governo do presidente Lula, no caso da Amazônia, caiu cerca de 46%. E caiu 32% em todo o país”, declarou.

Em maio, a ministra viveu uma violência semelhante, durante sua participação como convidada, na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal. Na ocasião, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) afirmou que a ministra não merecia respeito. “Olhando para a senhora, estou falando com a ministra, e não com uma mulher”, afirmou. “Eu sou as duas coisas”, retrucou Marina. “A mulher merece respeito, a ministra, não”, concluiu o parlamentar.

Mulheres em espaços de poder incomodam, em especial, aqueles que defendem a manutenção de privilégios e não toleram ser confrontados. “Todos nós que não defendemos a agenda autoritária, negacionista, que não reconhece a mudança do clima, somos desrespeitados”, afirmou Marina, após o último episódio de desrespeito perpetrado por parlamentares bolsonaristas. Longe de ser um caso isolado, o tema já pautou um episódio do “Três por Quatro”, videocast do Brasil de Fato, em maio deste ano.

Deputados pelo agronegócio

O pecuarista Rodolfo Nogueira entrou na política em 2018, quando foi eleito como suplente da senadora Soraya Thronicke, pelo PSL. Naquele ano, ele declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um patrimônio total de R$ 3.413.818,83. Quatro anos depois, em 2022, o patrimônio havia mais que dobrado, saltando para R$ 7.760.556,59, segundo o TSE. Entre os bens de Nogueira, estão 497,07 toneladas de soja, 82,2 toneladas de milho e uma fazenda no valor de R$ 1.948.750.

Embora não tenha terras na lista de seus bens, Evair de Melo contou, em sua campanha de 2022, com generosas doações de empresários do agronegócio. O maior doador foi Walter Baldin Filho, dono de empresas agropecuárias, que contribuiu com uma transferência no valor de R$ 43 mil.

O proprietário de terras e de empresas do ramo Geraldo Vigolo contribuiu com uma transferência de R$ R$ 30,5 mil. Já Adelar Mateus Jacobowski colaborou com o valor de R$20 mil. Ele é sócio da Agropecuária São Gabriel, que disputa uma área limítrofe à Terra Indígena Menkü, de acordo com o relatório Os Invasores, publicado pelo Observatório De olho nos Ruralistas. A pesquisa identifica empresários com terras sobrepostas aos territórios indígenas.

Pautas na Comissão de Agricultura

Marina Silva foi convocada à sessão para responder aos requerimentos protocolados por Evair de Melo e Rodolfo Nogueira sobre a participação no ATL em abril de 2025, o aumento de incêndios florestais em 2024, o aumento da degradação florestal na Amazônia, as multas aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a demora na aprovação de novos defensivos agrícolas, e os impactos ambientais da construção de nova rodovia em Belém (PA).

Os parlamentares, no entanto, extrapolaram os temas. Nogueira, por exemplo, questionou as ações do ministério com relação às lavouras destruídas por invasões de javalis.

“Javalis destroem lavouras, ameaçam famílias e o Ibama faz o quê? Empurra responsabilidades para o exército”, provocou.

Como resposta, Marina mencionou o Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do Javali (Plano Javali), coordenado pelo Ibama, que estabelece as ações necessárias para conter a expansão territorial e demográfica da espécie no país, e reduzir os seus impactos.

Melo acusou o Ibama de ter se tornado “uma fábrica de multas” na atual gestão. Sobre o tema, Marina afirmou que o instituto, de fato, ampliou sua capacidade de fiscalização e autuação. “Quem se sente prejudicado, pode recorrer”, declarou a ministra.

Em junho de 2025, o presidente Lula anunciou a destinação de R$ 825,7 milhões do Fundo Amazônia para ações de combate ao desmatamento. O valor será repassado ao Ibama pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Leia mais

  • Destruição ambiental, Marina Silva e o lugar de cada um. Artigo de Gabriel Vilardi
  • Solidariedade à ministra Marina Silva. Nota do Observatório do Clima
  • Uma trinca conservadora no governo Lula 
  • A necessidade de olhar no rosto do outro. Destaques da Semana no IHU Cast 
  • A historicização dos Direitos Humanos: os mártires da UCA e a resistência de Chico Mendes. Artigo de Gabriel Vilardi
  • Resgate do recalcado. Artigo de Leonardo Boff
  • Estudo derruba alegação que liga BR-319 à crise do oxigênio em Manaus na pandemia 
  • Persiste impasse sobre Autoridade Climática, que não deve sair até a COP30 
  • Por que os cristãos defendem o licenciamento ambiental 
  • Emergência climática e a demarcação das terras indígenas como caminho de resistência ao colapso. Artigo de Gabriel Vilardi
  • PL do licenciamento ambiental “é o maior retrocesso em 40 anos”. Entrevista com Suely Araújo, ex-presidente do Ibama 
  • Mobilização contra PL da Devastação prevê novos protestos
  • A vitória dos três senadores. Comentário de José Luis Fevereiro
  • “As mulheres são o sujeito fundamental da mudança social”. Entrevista com Silvia Federici 
  • Brasil vive terrorismo climático, diz Marina Silva
  • Governo Lula quer passar a boiada? A lenga-lenga da exploração de petróleo e o direito da Foz do Rio Amazonas. Artigo de Gabriel Vilardi
  • Uma nova estratégia para as lutas climáticas. Entrevista com Andreas Malm 
  • Senado derruba decreto que demarcava Terras Indígenas em SC 
  • Povos indígenas e as ameaças pré-COP30 aos seus territórios ancestrais. Artigo de Gabriel Vilardi
  •  Senado aprova projeto que desmonta rito de demarcação de terras indígenas 
  • ONGs pedem que Lula defenda Marina Silva após ataques de ruralistas 
  • Petróleo na Foz do Amazonas: é hora de o Brasil descer do muro rumo à verdadeira transição energética. Entrevista especial com Ilan Zugman 
  • Não vai ter COP 30! O Brasil que não sabe ouvir os Povos Indígenas. Artigo de Gabriel Vilardi 
  • “COP30 não é festa, é luta”, diz Marina Silva
  • Chimamanda Ngozi Adichie reflete sobre a encíclica Fratelli Tutti 
  • Quantos quilos de minério vale uma vida indígena? Artigo de Gabriel Vilardi 
  • O regime repressor do Azerbaijão acolhe a “COP da paz”. Como algo assim se tornou possível? Artigo de Greta Thunberg 
  • Ailton Krenak: ‘‘Não temos de fazer crítica decolonial, e sim, contracolonial’’ 
  • Emergência climática e o novo normal: o grito da Mãe Terra ecoa do Sul. Artigo de Gabriel Vilardi 

Notícias relacionadas

  • O impacto que está na mesa

    "Assim como existe uma rotulagem para os valores nutricionais, já há padrões estabelecidos para a rotulagem ambiental, só que [...]

    LER MAIS
  • Governo desiste da UHE São Luiz do Tapajós; Greenpeace alerta para riscos de hidrelétricas

    Depois do arquivamento do processo de licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica São Luiz do Tapajós, no Pará, pelo Institu[...]

    LER MAIS
  • Ibama e Santo Antônio suspendem audiências públicas por conta de protestos

    LER MAIS
  • Governo quer liberar licença ambiental em até 10 meses

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados