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“A nova geração não está mais interessada no trabalho, não acredita no conto do ‘dream job’”. Entrevista com Juan Evaristo Valls Boix

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25 Junho 2025

O filósofo Juan Evaristo Valls Boix defende uma vida de cuidados, longe da produtividade a toque de caixa, em seu novo ensaio: El derecho a las cosas bellas (Ariel).

Chove e venta forte no dia em que Juan Evaristo Valls Boix (Elx, 1990), professor de Filosofia da Cultura na Universidade Complutense, posa para fotos sentado em uma cadeira de camping, no cerro do Tío Pío. O local, no distrito de Puente de Vallecas, era uma favela onde os imigrantes que iam chegando a Madrid se instalavam, nos anos 1950, em busca de um trabalho. Uma geografia de corpos cansados.

“Pertenço à geração millennial, posterior à da precariedade, a do 15-M. Também a chamam de geração frágil” ou “de cristal”, a que viverá pior que seus pais.

A entrevista é de Olga Merino, publicada por La Vanguardia, 24-06-2025. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

Talvez tenha sobrada para vocês pegar a lupa e examinar esta vida louca.

Eu me sinto muito ligado à fornada de Estela Ortiz (comunicadora) e Eudald Espluga (filósofo). Uma geração que pensa a política a partir da fadiga, do cansaço e do mal-estar, mas também a partir do desejo, de uma forma de vida gostosa.

Rebelam-se contra a epopeia do trabalho.

A geração 15-M fazia uma reivindicação legítima: sair da precariedade com melhores condições de trabalho. Contudo, esta nova geração não está mais interessada no trabalho; não acredita no conto do dream job. De qualquer forma, o cansaço é transversal.

Como chegamos até aqui?

Dizendo rapidamente, talvez estejamos sofrendo as últimas consequências de uma sociedade de consumo que funciona através do controle de nossas paixões. O fenômeno começou quando passamos de um capitalismo centrado na fábrica e, portanto, na austeridade e na poupança, e mudamos, digo, para um capitalismo centrado na empresa, que almeja gastar, circular, consumir.

O apetite insaciável.

Quando se passa a compreender que as paixões ocupam um lugar importante na geração de valor, a exploração capitalista se transfere para o espaço afetivo. O trabalho, então, não só nos pede para entrar de corpo e cabeça, mas também de coração: motivação, ilusão, vontade...

E ficamos esgotados.

O burnout, a depressão e a impotência afloram depois de termos acumulado a ilusão de uma vida boa, que é irrealizável. Você vai ser o que quiser, vai ser um cirurgião... Tudo isso gera um sentimento de frustração, de não saber pensar a vida além do trabalho. Não podemos parar de circular, de desejar, de trabalhar.

Em ‘El derecho a las cosas bellas’, você escreve: “Ao almejar cegamente o máximo, vamos perdendo o mínimo”.

Essa é a questão. O cansaço também é uma defesa da banalidade, do não extraordinário, das coisas pequenas. A fantasia de dar tudo para ter sucesso na vida nos forçou a ir renunciando, pouco a pouco, um sentido do público, algumas condições de vida boa e digna, compartilhadas por todos, em nome da realização individual.

Você também ressalta que o direito à preguiça foi privatizado pelas classes altas.

Essa é uma das chaves. Em meu ensaio anterior, La metafísica de la pereza (Ned Ediciones), eu estava interessado em reabilitar um desejo pós-capitalista que não tivesse nada a ver com o crescimento. Nosso imaginário tem uma base tão capitalista que mesmo posições rebeldes, ligadas ao não consumo, também constituem nichos de mercado, como a indústria do wellness. Por isso, propus-me resgatar Paul Lafargue (genro de Marx) e sua obra O direito à preguiça (1883). Uma preguiça não privativa, mas para todos.

A ideia de idosos condenados a continuar trabalhando para não se tornar indigentes é aterrorizante.

Nos Estados Unidos, as aposentadorias não são suficientes para viver. E na Espanha o modelo sempre foi assistencialista ou caritativo. A aposentadoria se equipara à invalidez. Esse é o grande problema. E todos nós temos direito a uma vida folgada.

Impõe-se, portanto, uma mudança de paradigma.

Um modelo que se alinhe com as economias do cuidado e as economias decrescentistas. Que tenha a ver com a cidade verde ou “de quinze minutos” (lugares onde os cidadãos possam ter acesso a suas necessidades básicas - serviços, trabalho, lazer - em um trajeto de no máximo 15 minutos a pé ou de bicicleta). Podemos descansar, hoje em dia? Não. Bem, então, não somos livres.

Posso te perguntar o que você fez no último fim de semana?

(Risos) Eu estava trabalhando. Corrigi muitas provas.

Mas houve espaço para o descanso, certo?

Claro, fiz um plano bem ao estilo madrilenho com minha companheira. Fomos a uma feira em Usera, comemos no parque e depois lemos por um tempo na Pradera de San Isidro.

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