• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

O desafio da Aids não está vencido: na África, a resistência está aumentando. Artigo de Mario Giro

Mais Lidos

  • A herança crioula do Papa Leão XIV destaca a complexa história do racismo e da Igreja nos Estados Unidos

    LER MAIS
  • Guerrilheiro, refém, presidente, filósofo: a imensa vida de Pepe Mujica

    LER MAIS
  • O fascismo do fim dos tempos – e o refúgio dos bilionários. Artigo de Naomi Klein e Astra Taylor

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

26 Março 2025

"Personalizar terapias pode ser caro e trabalhoso, mas, no final, economiza dinheiro e salva vidas. O paradoxo é que a aceitação de modelos simplificados de tratamento para a África se torna uma forma de criar um novo “padrão duplo” dos tratamentos, voltando ao início da história da AIDS", escreve Mario Giro, professor de Relações Internacionais na Universidade para Estrangeiros de Perúgia, na Itália, em artigo publicado por Domani, 24-03-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Em muitos países africanos, mais de 83% das pessoas com HIV, cerca de 26 milhões, recebem terapias. Especialistas e médicos, no entanto, fazem soar o alarme para um uso mais consciente dos medicamentos

O HIV-AIDS continua a ser um dos maiores desafios de saúde na África e em todo o mundo. Ainda há quase 40 milhões de pessoas com HIV, cerca de 26 na África Subsaariana. O programa Dream (Disease Relief through Excellent and Advanced Means) da Comunidade de Santo Egídio já está presente em dez estados africanos com protocolos de tratamento para a AIDS, mas também para doenças não transmissíveis, câncer uterino e outras patologias, apoiado por cerca de 30 laboratórios de biologia molecular e pela telemedicina.

Em 24 de janeiro passado, com a presença do Ministro das Relações Exteriores Antonio Tajani, que apresentou os trabalhos juntamente com Marco Impagliazzo, presidente da Santo Egídio, foi realizada no parlamento uma grande conferência sobre o tratamento da AIDS na África, com a presença de ministros da saúde africanos e muitos diretores de programas de tratamento africanos, para fazer um balanço da situação e lançar um alarme global.

Embora as taxas de novas infecções tenham caído 42% entre 2010 e 2022 e o acesso a medicamentos antirretrovirais tenha aumentado para 83% das pessoas com HIV na África Subsaariana, o número absoluto de pessoas vivendo com HIV está aumentando ano após ano.

Redução da mortalidade

Trata-se do resultado alcançado graças à redução da mortalidade (muitas pessoas com HIV estão vivendo mais tempo graças aos progressos terapêuticos), mas isso acarreta um aumento da carga financeira e de gerenciamento. Como resultado, o tratamento da AIDS está começando a ser visto como um fardo pelas administrações sanitárias.

Santo Egídio foi uma das poucas organizações a chamar a atenção para a AIDS na África na virada do milênio, quando ninguém estava tratando do problema. Foi denunciada a tendência dos países ricos: pensar que para a África bastasse dar pouco, considerando os africanos impossibilitados e até mesmo incapazes de se tratar. Depois de ter discutido com as agências internacionais e bater em todas as portas, foram criados centros de tratamento com laboratórios e tudo o necessário, no mesmo nível de excelência científico-sanitário do resto do mundo: o programa Dream.

Após 25 anos de trabalho e compromisso, hoje há um novo alarme decorrente do fenômeno da resistência aos medicamentos. Atualmente, uma das ferramentas mais eficazes na luta contra o HIV é o Dolutegravir (Dtg), que se tornou a base da maioria das terapias a partir de 2018.

Em muitos países africanos, mais de 83% das pessoas com HIV estão em tratamento, embora ainda existam milhões de pacientes não tratados. Especialistas e médicos, no entanto, chamaram a atenção para o fato de que 14% das pessoas em tratamento com Dtg não alcançam a supressão viral (ou seja, uma carga viral não mais mensurável).

Isso aumenta o risco de resistências, um fenômeno agravado pela falta de testes de diagnóstico avançados e de monitoramento regular dos pacientes. Em outras palavras, há o risco, como há 30 anos, de “simplificar” o tratamento da AIDS na África a ponto de torná-lo volátil, apesar da presença de um excelente medicamento como o Dtg. Se for administrado sem o monitoramento adequado, há o risco de desperdiçá-lo.

Controlar as resistências

O controle das resistências serve para evitar que cresçam de forma vertiginosa e se espalhem pelo mundo. Como no início da pandemia de AIDS, não tratar bem na África cria um problema para todos. Ainda existem outras linhas de medicamentos muito válidas, pelo menos sete.

No Ocidente, são realizados monitoramentos necessários para curar com medicamentos que ainda são eficazes antes de recorrer ao Dtg, depois do qual não resta mais nada. Uma forma de poupar armas para o futuro, de “economizar as moléculas”, como se diz no jargão médico.

Essa prudente atenção não existe na África, também devido à carência de profissionais que possam monitorar o uso de medicamentos por meio do rastreamento da carga viral. Paralelamente, o aumento das doenças não transmissíveis (como hipertensão ou diabetes) entre as pessoas que vivem com HIV cria o chamado “duplo ônus da doença”, o que exerce ainda mais pressão sobre os sistemas de saúde.

A tendência atual, diante de uma doença (especialmente doenças como a Aids, que precisam ser tratadas durante toda a vida), é confiar toda a responsabilidade ao doente. Há uma mentalidade global dominante que é a do autoteste, do autodiagnóstico e do autocuidado, fomentada tanto pela inovação tecnológica (Internet, Google ou inteligência artificial) quanto pela solidão. A pessoa doente é deixada à própria sorte. Gradualismo sábio

Na África, isso está se generalizando rapidamente, onde as instalações são poucas e caras para os magros orçamentos públicos. O fato de “simplificar o tratamento”, portanto, tem razões específicas. Entretanto, essa facilidade pode se transformar em uma nova e poderosa crise, e a conferência destacou a importância de reagir enquanto ainda há tempo. Assim como acontece com os antibióticos, para o Dtg todas as possibilidades devem ser testadas antes de se chegar à última linha de defesa. Os trabalhos da conferência também contaram com a presença do Ministro da Saúde, Orazio Schillaci, que quis dar seu próprio testemunho do trabalho que está sendo feito na Itália: o país está certamente na vanguarda no tratamento da AIDS e agora está assumindo a liderança nessa nova batalha, graças também aos dados científicos que resultaram do programa Dream.

É necessária um sábio gradualismo para não nos encontrarmos, como testemunhou o professor Carlo Federico Perno, desprovidos de defesas. Basta lembrar que, no exemplo paralelo dos antibióticos, a resistência cresceu muito e há cerca de 14 anos que não são descobertas novas moléculas antibióticas. Como sabemos, um bom sistema de saúde não é representado apenas de medicamentos milagrosos, mas também pela forma como são tomados e de todo o estilo de vida e cuidados que envolvem o medicamento em si, ou melhor, o paciente visto como pessoa.

Personalizar terapias pode ser caro e trabalhoso, mas, no final, economiza dinheiro e salva vidas. O paradoxo é que a aceitação de modelos simplificados de tratamento para a África se torna uma forma de criar um novo “padrão duplo” dos tratamentos, voltando ao início da história da AIDS. 

Leia mais

  • Mundo pode ter 2 mil novas infecções de HIV por dia se EUA não reativarem financiamento, diz ONU
  • Tensões aumentam com corte de ajuda dos EUA à África do Sul
  • Redução de investimentos e racismo: a África tem medo de Trump 2.0
  • Padre africano diz que pausa no orçamento de Trump deve incentivar África a ser mais independente
  • Não desistam das respostas ao HIV, pede arcebispo anglicano
  • AIDS e desigualdades: pacto de morte
  • Em parte da África, 3 em 4 pessoas com Aids não recebem tratamento
  • OMS alerta que cortes dos EUA na saúde global ameaçam milhões de pessoas
  • A interrupção da ajuda externa dos EUA coloca um fardo sobre a Igreja Católica Africana e os governos locais
  • A saída dos EUA da cooperação em saúde na esteira de uma deriva individualista global
  • O sentido e o impacto da retirada dos Estados Unidos da OMS. Artigo de Deisy Ventura
  • Retirada dos EUA da OMS seria "gol contra" de Trump
  • OMS lembra que 2 bilhões de pessoas sofrem para pagar cuidados de saúde
  • ‘Consequências serão desastrosas’: o que dizem organizações afetadas pelos cortes da USAID
  • Freiras sobre os cortes da USAID de Trump: "Muitas pessoas morrerão. Mas continuaremos trabalhando e precisamos de financiamento"
  • Revés jurídico para Elon Musk e seu DOGE: juiz decide que fechamento da USAID "provavelmente violou a Constituição"
  • Encerramento da USAID: Vamos nos preparar urgentemente para um mundo mais sombrio
  • 4 em cada 5 projetos da USAID foram cancelados, com o Departamento de Estado supervisionando o restante
  • Suprema Corte dos EUA impede Trump de reter ajuda externa
  • Trump demite 2.000 funcionários da USAID e coloca o restante em licença administrativa
  • Defender “iniciativas de ajuda baseadas na fé” e extinguir a USAID é um “choque violento”
  • Caritas Internacional critica cortes de Trump na USAID como decisão "imprudente" que "matará milhões"
  • Catholic Relief Services demite funcionários e corta programas após mudanças na USAID
  • Resistir à tempestade. Artigo de Michele Serra

Notícias relacionadas

  • O combate à Aids na África e o papel das religiosas

    Depois de uma longa carreira na academia, a maioria dos estudiosos esperam por uma aposentadoria livre das demandas do ensino, da [...]

    LER MAIS
  • ''Salvemos as sementes e os cultivos tradicionais''. Entrevista com Vandana Shiva

    Vandana Shiva dirige o Centro para a Ciência, Tecnologia e Política dos Recursos Naturais de Dehradun, na Índia, e está entre [...]

    LER MAIS
  • África poderia alimentar o mundo inteiro

    A agricultura africana pode alimentar o mundo? A resposta é “sim”. Embora ousada, a afirmação se baseia em fatos concretos.[...]

    LER MAIS
  • Planeta perde 33 mil hectares de terra fértil por dia

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados