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Quem precisa de uma usina a combustíveis fósseis em Brasília?

Foto: ClimaInfo

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13 Março 2025

Capital federal não tem gás disponível, mas há quem queira implantar na cidade uma grande termelétrica, que vai gerar uma energia elétrica cara e suja.

A informação é publicada por ClimaInfo, 11-03-2025.

Há quase dois anos o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) vem restringindo o despacho de plantas eólicas e solares do Nordeste. Na prática, significa que estamos deixando de gerar energia renovável. Uma eletricidade mais limpa – e mais barata – que não é escoada principalmente porque não há linhas de transmissão suficientes para levar essa energia a outras regiões do país.

Enquanto isso, uma audiência pública conduzida pelo IBAMA vai discutir a implantação da Usina Termelétrica (UTE) Brasília. É um projeto de 1.470 megawatts (MW), movido a gás fóssil, que a Termo Norte Energia quer implantar na capital federal. Uma energia mais cara. E suja.

Além do combustível fóssil – 5,80 milhões de metros cúbicos (m³) por dia, segundo a Termo Norte Energia –, a planta consumirá bastante água. De acordo com o Instituto Arayara, serão usados 110 mil litros por hora para resfriamento da usina, dos quais 94% serão devolvidos mais quentes ao rio Melchior, de onde a água será captada. Sem falar na supressão de mata nativa do Cerrado para instalar a termelétrica e os muitos quilômetros de gasodutos necessários.

Vista por seus dados técnicos mais básicos, a UTE Brasília parece ser “apenas” mais um projeto de usina a combustíveis fósseis no Brasil. Mas essa termelétrica, se sair do papel, gerará consequências muito dolorosas para os consumidores. Tanto para nossos bolsos como para nossa qualidade de vida.

Primeiro: não há uma só molécula de gás fóssil em Brasília. A capital federal não dispõe de fornecimento desse combustível. Para abastecer a usina, será necessário implantar um gasoduto de 800 quilômetros, o Brasil Central, que partiria de São Carlos, no interior de São Paulo. Um projeto sob responsabilidade da Transportadora do Gasoduto Brasil Central (TGBC). Além disso, a CEBGás, distribuidora de gás do Distrito Federal – que, por falta do produto, também não opera –, precisará implantar um ramal do gasoduto até a usina. Logo, são três investimentos distintos.

Por “coincidência” as três empresas envolvidas na mobilização para gerar eletricidade suja e cara em Brasília – Termo Norte Energia, TGBC e CEBGás – têm um ponto em comum: o empresário baiano Carlos Suarez. Um dos fundadores da empreiteira OAS, Suarez é conhecido como “Rei do Gás”. Ele é avesso a aparições públicas. Mas sua influência no setor energético brasileiro é bastante conhecida.

Outra coincidência é que a audiência pública sobre a UTE Brasília foi marcada para um período no qual o Congresso está prestes a analisar os vetos do presidente Lula na lei 15.097/2025, do marco regulatório para usinas eólicas offshore [em alto mar] no Brasil. Entre os trechos vetados por Lula estão “jabutis” [matérias estranhas ao tema] que beneficiam termelétricas a gás e a carvão.

Se deputados e senadores derrubarem os vetos, teremos um custo extra nas nossas contas de luz similar ao da bandeira vermelha 2, a mais cara do sistema de bandeiras tarifárias e que é estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em momentos de escassez de água nos reservatórios das hidrelétricas. E por 25 anos consecutivos, todos os meses, como mostrou a Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE).

Mas há um outro preço alto a ser pago se essa “porteira” for aberta, seja para a UTE Brasília ou para outros projetos a combustíveis fósseis beneficiados pelos “jabutis” da lei das eólicas offshore. A operação dessas usinas aumentará as emissões de gases de efeito estufa, o que agravará as mudanças climáticas e os eventos climáticos extremos, como tempestades severas, inundações, secas prolongadas e ondas de calor.

Para entender o que isso significa é só lembrar dos preços dos alimentos. Mesmo quem neste país não enfrentou enchentes, temporais, estiagens ou calor extremo (o que parece ser impossível nos últimos anos) sabe que a comida está mais cara por causa desses eventos. Foi o clima que fez o PIB agrícola brasileiro despencar em 2024. Com menos oferta, os preços sobem e a inflação dói no bolso.

Essas conexões provam que eliminar os combustíveis fósseis não é “papo de ambientalista”. É uma necessidade para a nossa sobrevivência neste planeta, inclusive financeira. Num país com sol e vento à vontade, sem falar nas hidrelétricas já instaladas que poderiam funcionar como “baterias” do nosso sistema elétrico, é absurdo jogar fora energia renovável e investir na eletricidade cara gerada com gás fóssil. Ainda mais em Brasília, cidade com relativa escassez de água, sem gás e que precisará de grandes investimentos para levar o combustível até lá.

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