As batidas dos Estados Unidos contra os migrantes. Artigo de Tonio Dell'Olio

Foto: Manu Gómez/Foto Movimiento | Repórter Brasil

Mais Lidos

  • “A emoção substituiu a expertise, e nosso cérebro adora isso!” Entrevista com Samah Karaki

    LER MAIS
  • “Marco temporal”, o absurdo como política de Estado? Artigo de Dora Nassif

    LER MAIS
  • A desigualdade mundial está aumentando: 10% da população detém 75% da riqueza

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

20 Fevereiro 2025

"Não se trata mais de uma democracia iliberal, mas do rápido deslizamento em direção a um estado policial que preocupa a manutenção das garantias de liberdade do mundo", escreve Tonio Dell'Olio, padre italiano, jornalista e presidente da associação Pro Civitate Christiana, em artigo publicado por Mosaico di Pace, 18-02-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O programa de repatriação, ou seja, remigração, da era trumpiana também é realizado por meio de batidas em locais de trabalho e pela prisão de imigrantes que não têm seus documentos em ordem. Houve casos em que alguns estudantes, ao voltarem da escola para casa, não encontraram seus pais e foram obrigados a serem pais de irmãos e irmãs mais novos. Teme-se que essas operações possam agora começar também nas escolas e que menores sem documentos válidos possam ser detidos.

Até o momento, os diretores das escolas dos EUA têm se valido de uma lei que não permite que a polícia entre nas escolas, exceto por motivos de emergência, mas, enquanto isso, o número de estudantes imigrantes que frequentam as escolas está diminuindo devido ao medo.

Bastaria mais uma das famosas ordens executivas de Trump para eliminar também aquela norma e possibilitar essas prisões. Não ficaríamos surpresos. Por enquanto, os diretores das escolas tentam tranquilizar os pais dos alunos ausentes por telefone, mas nem sempre conseguem alcançar o resultado esperado.

Não se trata mais de uma democracia iliberal, mas do rápido deslizamento em direção a um estado policial que preocupa a manutenção das garantias de liberdade do mundo. Outros poderosos poderiam em breve ser contagiados pelo desejo de imitá-lo.

O único freio é a vigilância da sociedade civil e sua capacidade de mobilização. 

Leia mais