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14 Janeiro 2025

Depois da Trilogia da Guerra, na qual o diretor Gabriele Vacis e os atores e atrizes do PoEM (Potenziali Evocati Multimediali) abordaram três grandes clássicos do teatro grego (Prometeu, 2022; Antígona e seus irmãos, 2023; Sete em Tebas, 2023), o novo projeto A Trilogia dos Livros será dedicado aos textos sagrados das religiões monoteístas: Antigo Testamento, o primeiro espetáculo da Trilogia, fará sua estreia nacional nas Fonderie Limone, de Moncalieri, de 14 a 26 de janeiro; as obras sobre os Evangelhos e o Alcorão seguirão em 2026 e 2027.

A entrevista é de Laura Zangarini, publicada por La Lettura, 12-01-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Vacis, qual é o maior desafio na tradução de um texto tão complexo e simbólico em uma linguagem teatral acessível e envolvente para o público?

Começamos com a tradução recente editada por Enzo Bianchi. A palavra traduzir tem a mesma raiz semântica que trair. O Antigo Testamento, como o lemos hoje, é o resultado de uma tradição milenar que nos entregou um destilado de temas pesados. Os primeiros cinco livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio), que também são a Torá judaica, narram uma migração em busca de uma pátria e a construção de um povo que é uma grande família. São assuntos muito atuais, especialmente nos anos em que palavras como Deus, pátria e família são brandidas como armas, por isso é necessário redefinir seu sentido a partir de um lugar real como o teatro.

O Antigo Testamento é a primeira parte de uma “Trilogia”: como será o desenvolvimento de todo o projeto?

Em 2008, com a Cooperação Internacional, fundamos uma escola de teatro em Jerusalém Oriental. Tínhamos cerca de trinta garotos e garotas palestinos que queriam se tornar atores. Com alguns deles e com Marco Paolini, em 2016, fizemos um espetáculo chamado Hamlet em Jerusalém. Minha longa convivência com aqueles jovens atores me confrontou com visões e práticas espirituais que eu não conhecia. Nasceu então a ideia de três espetáculos sobre os livros dos monoteísmos. Agora, graças ao Teatro Stabile di Torino, concretizaremos essa ideia: depois do Antigo Testamento, em janeiro de 2026, estrearemos Evangelhos e, em 2027, Alcorão, no qual espero poder envolver atores palestinos.

Como você abordou o texto?

Do Antigo Testamento extraímos perguntas. São perguntas que requerem histórias, e não opiniões, como respostas. Por exemplo: a criação acontece por separação, Deus separa a terra das águas, a escuridão da luz, precisamos separar, ordenar, criar. A pergunta então é: qual foi a separação mais dolorosa que você já experimentou? O que nasceu dessa separação? Ou o Éden: quando você esteve no Éden? Os atores responderam com suas histórias de jovens nascidos no final do último milênio e daí nasceu o texto do espetáculo.

Em seu trabalho, como você decidiu representar o contexto histórico e cultural em que os textos bíblicos foram escritos e como decidiu equilibrar o aspecto religioso com o aspecto humano e narrativo?

As histórias pessoais dos atores falam da humanidade que vemos ao nosso redor. O desejo e o medo que eles têm de ter filhos naturalmente vão ao encontro da principal preocupação de Deus no Antigo Testamento, que é garantir a descendência. E é um tema, a redução da natalidade, que entra imediatamente no discurso público de hoje. Assim como Ismael nasce da escrava Hagar, por sugestão da própria esposa de Abraão, Sara levanta a questão que na linguagem comum chamamos de barriga de aluguel.

No espetáculo, não há cenários históricos, mas a realidade cotidiana que é o ponto de encontro de narrativa, humanidade e religião.

A Bíblia tem sido uma fonte de inspiração para muitas obras artísticas. Como sua direção difere de outras interpretações teatrais ou cinematográficas do Antigo Testamento?

A nossa não será uma encenação dos eventos bíblicos, nada a ver com os espetáculos que contam as histórias dos patriarcas. Obviamente, também não pensamos no filme de John Huston, que me emocionou muito quando criança, ou no Êxodo: Deuses e Reis de Ridley Scott, onde há a brilhante intuição de um Deus menino caprichoso. Se eu tivesse que encontrar uma referência, eu diria “O Decálogo”, de Krzysztof Kieslowski.

O processo criativo exigiu consultoria teológica ou histórica?

Vinte anos atrás, com Antonella Parigi e Roberto Tarasco, criamos a Torino Spiritualità, e essa experiência nos colocou em contato com teólogos e biblistas que foram muito úteis. Acima de tudo, a abordagem não confessional de Enzo Bianchi, que parte do reconhecimento de que a Bíblia, embora contenha a palavra de Deus, é, antes de tudo, palavra humana, mas também O Grande Código. Bíblia e Literatura de Northrop Frye nos influenciou.

Os eventos do Antigo Testamento estão frequentemente ligados a grandes questões existenciais. Como pensou em representar temas universais como a criação, o sacrifício e a busca pelo divino no contexto teatral?

Quando Abraão e Isaque descem do Monte Moriá, depois que o pai tentou matar o filho, eles se olham? E se eles se olham, o que dizem um ao outro? Procuramos a resposta para perguntas como essa no cotidiano da vida, nas histórias pessoais dos atores, mas também em fatos do noticiário como os feminicídios, o assassinato de Luca Varani ou do rapaz que mata pai, mãe e irmão mais novo.

Você incorporou elementos visuais ou sonoros para evocar a atmosfera e o simbolismo do Antigo Testamento?

O grande espaço das Fonderie Limone é praticamente vazio. Há muito tempo não acredito em cenários. Com Roberto Tarasco, nós os substituímos por cenofonias, a combinação de palavras, som, música que se misturam com a ação e os poucos objetos, na época do mostrar em que vivemos, que ao contrário evocam tempos e espaços. No espetáculo, os atores cantam muito, são músicas que buscamos de diferentes tradições até o rap.

Seu trabalho dialoga com a contemporaneidade...

A aposta é justamente esta: dialogar com a contemporaneidade. Os paralelos são contínuos até fundir o presente com o passado mais distante. Já dei exemplos, mas uma coisa que estou descobrindo com os garotos é que antes havia as ideologias que se alimentavam de grandes narrativas. Quando eu tinha a idade delas, o comunismo garantia à grande maioria dos jovens a pretensão de uma explicação total do passado, uma compreensão do presente e previsões certas do futuro. O judaísmo e o cristianismo estão entre as ideologias mais tenazes e persistentes conhecidas por nós, sapiens sapiens. E agora, o que resta aos jovens de vinte e poucos anos de hoje? Histórias individuais, uma infinidade de pequenas narrativas que talvez, felizmente, nunca conseguirão produzir uma ideologia.

O Antigo Testamento oferece histórias de poder, conflitos e redenção. Como acredita que elas se relacionam com as experiências de um público moderno?

Os poderes centralizados da Bíblia não existem mais, inclusive o de Deus, mas também não os totalitarismos do século passado. Existem Versalhes e palácios de inverno ilusórios como Mar-a-Lago ou o Burj Khalifa, o edifício mais alto do mundo em Dubai, mas os poderes agora estão pulverizados nas redes sociais, nas infinitas realidades percebidas, na infocracia. A comparação com o passado mais arcaico talvez consiga fazer com que o presente ressoe para nós.

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