• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Aridez avança e 3/4 do planeta ficaram mais secos nas últimas décadas, diz estudo da ONU

Mais Lidos

  • Vocação, castidade e discernimento: um olhar sobre jovens LGBTs na vida consagrada. Artigo de João Melo

    LER MAIS
  • O Ocidente intensifica a sua guerra mundial. Artigo de Rafael Poch

    LER MAIS
  • Enquanto Belém se prepara para receber líderes mundiais com obras bilionárias, comunidades seguem sem saneamento, sob o risco de remoções, gentrificação e invisibilidade

    Sustentabilidade de fachada: o outro lado da COP30 em Belém. Entrevista especial com Juliano Pamplona Ximenes Ponte

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    Solenidade da Santissima Trindade - Ano A - Deus Trindade se revela relação, compaixão, misericórdia

close

FECHAR

Revista ihu on-line

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

11 Dezembro 2024

Um estudo lançado nesta segunda-feira (9 de dezembro) por cientistas ligados à ONU alerta que 77,6% das massas de terra do planeta ficaram mais secas entre 1991 e 2020, na comparação com o período entre 1961 e 1990. O relatório foi lançado durante a 16ª Conferência das Partes (COP 16) da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, que acontece até esta sexta (13) em Riade, na Arábia Saudita. 2,3 bilhões de pessoas viviam em terras áridas em 2020, quase o dobro do que o registrado em 1991 (1,2 bilhão).

A reportagem é de Gabriel Tussini, publicada por ((o))Eco, 10-12-2024.

No total, 40,6% das terras do planeta passaram a ser consideradas áridas, excluindo a Antártida. No período analisado, 7,6% do mundo passou de não-árido para árido (uma área maior que a Índia apenas para essa categoria de mudança), ou de níveis mais suaves para mais extremos de aridez. O estudo define “terra árida” como aqueles com índice de aridez menor que 0,65 – ou seja, áreas em que os acumulados de chuva equivalem a menos que 65% do total de água que pode ser potencialmente evaporada, o que inclui os climas hiperárido, árido, semiárido e subúmido seco. 3,2% do planeta passou do clima úmido para o subúmido seco, a mudança de classificação mais comum entre todas.

O Brasil, frisou o estudo, foi uma das áreas onde a tendência de seca foi “particularmente prevalente”, assim como no oeste dos EUA, na Europa, na Ásia (especialmente no leste do continente) e na África central. A região Nordeste esteve entre as áreas do mundo destacadas como as de maior expansão de novas terras áridas e de desertificação. Os países com maior extensão de áreas que recentemente se tornaram áridas em relação à sua área total, porém, ficam na África Oriental – Sudão do Sul e Tanzânia. A China, por sua vez, lidera o crescimento em números absolutos.

Caso as mudanças climáticas não sejam devidamente combatidas, alertam os pesquisadores, a tendência de aumento da aridez se agravará. A projeção é de que, em um cenário de aumento de emissões de gases do efeito estufa, mais de 5 bilhões de pessoas vivam em regiões áridas até 2100, contra as 2,3 bilhões registradas em 2020.

Nesse cenário, também é esperado um processo de aridificação na Amazônia – que deve ainda ser “particularmente afetada” por incêndios florestais, assim como o Mediterrâneo. 20% das terras do mundo correm risco de transformações abruptas de ecossistema até 2100, com 55% das espécies sob risco de perda de habitat devido à aridez.

“Pela primeira vez, a crise de aridez foi documentada com clareza científica, revelando um perigo existencial afetando bilhões ao redor do mundo”, alertou Ibrahim Thiaw, secretário-executivo da convenção. “Ao contrário das secas – períodos temporários de pouca chuva –, a aridez representa uma transformação permanente e implacável. Secas terminam. Quando o clima de uma área se torna mais seco, porém, sua habilidade de retornar às condições prévias é perdida”, explicou.

“Os climas mais secos que agora afetam vastas terras ao redor do mundo não retornarão a como eles foram, e essa mudança está redefinindo a vida na Terra”, alertou o diplomata da Mauritânia. A causa dessas mudanças, conclui o estudo, é o aquecimento causado pelas emissões de gases do efeito estufa, principalmente na geração de energia, transporte, indústria e mudanças no uso do solo (desmatamento).

“As mudanças climáticas causadas pelo homem são o culpado; conhecidas por tornar o planeta mais quente, elas também estão o tornando mais e mais seco. O resultado é a baixa fertilidade do solo, perdas de colheita, quedas na biodiversidade, intensas tempestades de areia e poeira, frequentes incêndios florestais e, é claro, maior insegurança alimentar e de acesso à água. A escassez de água relacionada à aridez está causando doenças e mortes, e estimulando migrações forçadas em larga escala ao redor do mundo”, observa um trecho do estudo.

Recomendações

  • Fortalecer o monitoramento da aridez, integrando aos atuais monitoramentos de seca;
  • Estabelecer padrões globais para o monitoramento da aridez, facilitando a análise dos cenários e permitindo o surgimento de estratégias mais efetivas de adaptação;
  • Melhorar as práticas de uso da terra, utilizando sistemas sustentáveis, como a agroecologia e a agricultura orgânica, assim como políticas de reflorestamento, aliando conhecimentos tradicionais com tecnologias modernas;
  • Incluir a adaptação à aridez e à seca nos Planos Nacionais de Adaptação às mudanças climáticas, aumentando a resiliência de comunidades vulneráveis;
  • Fortalecer estruturas e cooperação internacionais para combate à crise da aridez, como a própria Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação.

“Sem esforços concertados, bilhões enfrentarão um futuro marcado pela fome, deslocamento e declínio econômico. Porém, ao abraçar soluções inovadoras e promover solidariedade global, a humanidade pode enfrentar esse desafio. A questão não é se temos as ferramentas para responder, mas se temos vontade de agir”, comentou Nicole Barger, co-presidente da Interface Ciência-Política, grupo de especialistas da Convenção responsável por traduzir estudos científicos em recomendações de políticas públicas.

“A clareza do relatório é um alerta para os formuladores de políticas públicas: enfrentar a aridez demanda mais do que apenas ciência – requer uma diversidade de perspectivas e sistemas de conhecimento. Ao combinar conhecimentos indígenas e locais com dados de ponta, nós poderemos elaborar estratégias mais robustas e inteligentes para frear o avanço da aridez, mitigar seus impactos e prosperar num mundo mais seco”, concluiu Sergio Vicente-Serrano, especialista em aridez e um dos autores do estudo.

Leia mais

  • Mundo precisa investir US$ 1 bilhão por dia contra a desertificação
  • Enfrentar conjuntamente crises da biodiversidade, do clima e da desertificação será um jogo de ganha-ganha
  • Desertificação: o mundo está perdendo terras férteis a um ritmo alarmante. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Comunidades adotam estratégia para enfrentar desertificação na região mais seca da Paraíba
  • Desertificação: Seridó do RN é destaque em capa do ‘The New York Times’
  • Cresce o risco de desertificação da Caatinga
  • Os rios secam e a floresta queima: a Amazônia e seus povos à beira da exaustão. Artigo de Gabriel Vilardi 
  • Seca e desertificação: urgências para o mundo
  • Desmatamento no Xingu avança com governo Bolsonaro e põe em risco ‘escudo verde’ contra a desertificação da Amazônia
  • Em 13 anos, as áreas suscetíveis à desertificação no Semiárido são agora quase desérticas e ocupam 13% da região
  • Novo Atlas Mundial da Desertificação mostra pressão sem precedentes sobre os recursos naturais do planeta
  • Pesquisa desenvolvida na Unicamp aponta alto risco de desertificação na Bahia
  • Programa Cisternas ganha prêmio como uma das políticas públicas mais relevantes no combate à desertificação
  • Como um deserto pode estar se formando no Nordeste do Brasil

Notícias relacionadas

  • “A valorização do Centro Histórico com o uso social que se pode fazer do Cais Mauá não pode ser reduzida a ganhos econômicos”, diz o sociólogo.

    A cidade (rebelde) da modernidade tardia contra a cidade fordista-industrial. Entrevista especial com Milton Cruz

    LER MAIS
  • Acordo de Paris sobre o clima é aprovado pelo Plenário e vai à promulgação

    O Brasil deverá ser o primeiro país a ratificar o acordo que visa fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima, [...]

    LER MAIS
  • Já entramos no cheque especial ambiental

    LER MAIS
  • Temer transfere ao PMDB uso de verbas contra a seca

    Na mesma semana em que começou a campanha eleitoral nos municípios brasileiros, o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) r[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados