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29 Novembro 2024

Em um relatório de março de 2022, o Istat levantou a hipótese da evolução da família na Itália e imaginou, com base em projeções estatísticas, com que tipo de família seríamos chamados a acertar as contas em 2040. A tipologia predominante deverá ser, com quase 40% do total, ou seja, mais de 6 milhões de núcleos, a família “unipessoal”, um neologismo contraditório porque nega os dois fundamentos nos quais a própria família se fundamenta, a comunhão de vida e de amor. Entre outras previsões desse relatório, estava a queda dos casais com filhos, que, em 16 anos, deveria despencar para 6,3 milhões.

A reportagem é de Luciano Moia, publicada por Avvenire, 27-11-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

No novo relatório divulgado há poucos dias, que faz um balanço das famílias com base nos censos de 2011-2021, o Istat confirma essas tendências, não mais com base em uma previsão, mas retrospectivamente. O que mudou nas últimas décadas não foi tanto a consistência, mas as modalidades com que se vive em família: algumas formas se consolidam, outras mostram um declínio e outras ainda aumentam, como os casais do mesmo sexo (em 2021, quase 10.000). Os casais com filhos estão diminuindo significativamente, os casais sem filhos, em menor grau, e as famílias monoparentais (pais e mães sozinhos com um ou mais filhos) estão crescendo. Mais da metade dos pais sozinhos é composta por separados ou divorciados, mas também há 22% que nunca se casaram.

Se esses são os dados e a situação das tipologias familiares com os quais seremos chamados a nos confrontar, alguma reflexão se torna imprescindível.

Quanto às causas dessas transformações que afastam a nossa ideia de família dos modelos tradicionais, o ISTAT lista uma queda na fertilidade, um aumento nas separações e divórcios, portanto, uma instabilidade crescente nos relacionamentos de casal e um aumento na expectativa de vida.

Tudo correto. Podemos acrescentar a isso a ineficácia das políticas familiares e das iniciativas a favor da natalidade, mas também dois aspectos que raramente são mencionados em relação às transformações familiares: a emergência educacional e o machismo. Eles têm algo a ver? Bastante. Vamos tentar entender.

Nas famílias cada vez mais frágeis e isoladas, aquelas justamente em que ficou apenas um dos pais, em 8 de cada 10 casos uma mãe é obrigada a trabalhar, a cuidar da casa e também assumir a cruz de um papel paterno que não lhe compete, as dificuldades educacionais inevitavelmente aumentam. Há mais de 90.000 crianças sob os cuidados dos serviços sociais no país, mas elas poderiam ser o dobro se a presença dos serviços fosse distribuída de maneira uniforme. Evidência de uma dificuldade crescente em lidar com os desconfortos dos filhos em uma sociedade complexa: a passagem do código normativo para o código afetivo obriga os pais a fazer uma revisão educacional que os desorienta, ainda mais se estiverem sozinhos, sem ajuda, sem estruturas públicas de apoio. Quanto conta, então, o fracasso de tantos projetos educacionais, em um quadro de crescente conflitualidade familiar, aos olhos das crianças que, mais cedo ou mais tarde, terão de tomar a decisão de formar uma família e de como formá-la?

A consciência dos sofrimentos suportados, mas também as experiências negativas recebidas do pai sozinho a quem os filhos foram confiados, acabam por afastar qualquer previsão relacional baseada em um empenho a tempo indeterminado. Assim, um número cada vez maior de jovens se pergunta: por que formar uma família se os exemplos são tão negativos?

Mas também falamos sobre o machismo. Temos discutido muito sobre isso nos últimos dias, mas algumas observações sobre a relação entre o paternalismo tóxico e a transformação familiar são necessárias. O machismo contém o germe de muitos conflitos, não apenas na esfera familiar. Na violência contra a mulher, desenvolve-se a mesma dinâmica que prepara e desencadeia a guerra: marginalização, desprezo, posse, ganância, agressão, destruição da vida. A “não cultura” do machismo esconde um delírio de onipotência e uma vontade destrutiva que revela a gigantesca fraqueza e imaturidade de muitos homens, maridos e pais. Deixar de lado o machismo significa, ao contrário, cuidar das relações de forma coerente e crível, significa preparar a paz na família e, portanto, na sociedade. Significa educar para o respeito e a tolerância, para a inclusão e a diversidade. Porque a primeira “diversidade” que todo homem tem de enfrentar é relativa ao feminino. Se esse processo educacional não for colocado em prática, cortando pela raiz qualquer ambição de predomínio físico, psicológico ou funcional, os germes do machismo acabarão por proliferar. Infelizmente, ainda não temos condições de iniciar uma reflexão séria sobre as consequências provocadas pelo machismo nas dinâmicas familiares. Mas, se pensarmos bem, não podemos deixar de admitir as feridas irremediáveis causadas por esse vírus mortífero nos relacionamentos de casal e nos papéis parentais. E só resta uma coisa a fazer: correr aos reparos, com todas as forças à nossa disposição.

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