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Aldeia Parkatêjê, que enfrentou a ditadura, pede socorro. Carta de José Humberto Costa do Nascimento “Tiuré”

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18 Outubro 2024

Cadê a Funai? Cadê o Ibama? Cadê a Ministra dos Povos Indígenas? Lula, autoridade maior, venha salvar nossos velhos, os animais, os rios.

A carta, publicada por Jornal GGN e endereçada ao jornalista Luis Nassif, foi escrita por José Humberto Costa do Nascimento, o Tiuré, primeiro indigena a ser reconhecido pela ONU como refugiado político, no Canadá, e o primeiro anistiado político indigena do país, 17-10-2024.

Eis a carta.

Prezado Senhor Nassif,

Uma aldeia na Amazônia, conhecida por ter enfrentado a Ditadura pelo controle e autonomia na produção da Castanha do Pará (casos já relatados por mim aqui neste espaço quando do “Blog do Nassif”, coluna Histórias da Ditadura), e sobrevivido do extermínio total, pede socorro.

Desde sempre seus inimigos brancos desejaram exterminá-los para no intuito de se apossarem de suas terras.

Hoje esses inimigos são grandes empresas protegidas pelo Exército Brasileiro e usam uma temida arma. O Fogo.

Trata-se da Comunidade Indigena Parkateje, no Sul do Pará.

Incumbido pelas atuais lideranças Kuia e Katê, filho e neto herdeiros do grande líder Krohokrenhum, falecido, venho solicitar a publicação do texto abaixo, sabendo da importância do jornalismo exercido neste portal.

O fogo invisível ou os incêndios numa aldeia na Amazônia e na granja do torto em Brasília

Os crimes, apesar dos 1.500 km que os separam, aconteceram no mesmo dia. Os métodos também foram os mesmos.

Já as consequências e as soluções foram diferentes. Muito diferentes.

Vamos a eles:

Na Amazônia as vítimas foram indígenas e uma vasta floresta que tornou na região o último refúgio de onças, veados, pacas, tatus, jabutis, araras, mutuns, gaviões… reduto de imensas e inúmeras árvores de madeira de leis, cupuaçu, açaí, castanha…

Um cobiçado oásis cujos os guardiões são os indígenas Parkatêjê.

Madeireiros, agropecuária, soja, e imensos projetos de mineradoras tentam a todo custo avançar sobre esses 60 mil hectares de terra limitados pelos rios Jacundá e Flecheiras, afluentes do rio Tocantins e destruir as 30 aldeias que ocupam todo o território.

Em Brasília, o crime foi no Parque Nacional, área com 40 mil hectares de cerrado, onde a ilustre e conhecida residência de campo do Presidente da República, chamada de Granja do Torto, se localiza.

Os fatos:

No território indigena o fogo criminoso teve início na faixa de terra que a Empresa Eletronorte ocupa com suas torres de alta e baixa tensão, numa extensão de 22 km de norte a sul da reserva indigena.

”…primeiramente, destacamos que todos os anos, principalmente neste período de seca, a Empresa Eletronorte realiza o Roço de toda área de extensão dos linhões… o fogo colocado para queimar o Roço se alastra em diversos focos de incêndios… Ressaltamos que nenhum trabalho realizado pela empresa é acompanhado por brigadistas e/ou pessoas que possam controlar as chamas quando elas adentram a mata…”

informava a carta enviada à Fundação Nacional dos Povos Indígenas pela Associação Indigena Kateiôkuaré Parkatêjê.

Ofício que entreguei pessoalmente à Sra.Thaís Gonçalves, Coordenadora Geral de Monitoramento da Diretoria de Proteção Territorial do órgão governamental comandado por uma índigena, da etnia Wapixana, no dia 16 de setembro passado, em Brasília.

Acompanhava o ofício imagens do incêndio ao vivo e do apelo desesperado da filha de Krohokrenhum ao lado dos anciãos que sempre foram os guardiões tradicionais do território indigena: ”…cadê a Funai? cadê o Ibama? Cadê a Ministra dos Povos Indígenas? Lula, você que é a autoridade maior venha salvar nossos velhos, nossos animais, nossos rios…”

Nesse mesmo momento, do sexto andar da sede do órgão, no Setor Comercial Sul, via-se uma densa fumaça cobrindo o infinito horizonte no final do Eixo Monumental, o Parque Nacional, distante uns 8 km ardia em chamas.

O Presidente Lula, em companhia da esposa Janja, tratou logo de sobrevoar a área. Na mesma hora o noticiario dava conta de que inumeros bombeiros, brigadistas, militares da Força Nacional e do Exército, aviões despejando toneladas de agua, numa açao exemplar controlava o fogo impedindo que ele atingisse a famosa residência presidencial.

No mesmo dia o causador do incêndio foi identificado e preso.

Pronto. O Presidente da República podia dormir tranquilamente naquela noite.

Enquanto isso no território indígena, o fogo consumia escolas, residências, pessoas doentes tiveram que serem deslocadas nas costas dos parentes.

Tendo consumido mais de 6 mil hectares da mata, o fogo só aumentava.

"Estamos deslocando 5 bombeiros para a área". Foi a incrível resposta que a Sra. Thaís disse antes de abandonar a sala apressada.

A Eletronorte, causadora do incêndio, com endereço e CNPJ conhecidos continua impune, assim como foi há 500 anos.

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