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19 Julho 2024

"Reconhecer, como ainda podia fazer São Tomás de Aquino na segunda metade do século XIII, que as dimensões natural e civil são intrínsecas ao sacramento do matrimônio, implica uma necessária 'declericalização', que ainda resulta muito complexa", escreve Andrea Grillo, teólogo italiano professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em artigo publicado no seu blog Come Se Non, 18-07-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Em um artigo, a meio caminho entre um artigo de "revista" e uma reflexão ponderada sobre a tradição matrimonial, publicado hoje no "Avvenire", se encontram algumas boas indicações para a compreensão do que está acontecendo com a tradição cultural e a tradição cristã da vida de casal. O título "Suntuoso, ecológico, mas falso" traz imediatamente um pesado juízo sobre o "casamento laico". Não é que não existam razões e justificativas que convidem a alguma desconfiança em relação às atribuições de competências "celebrativas" de planejadores de casamentos, cerimonialistas ou gurus inspiradores, geralmente não exatamente "a título gratuito". A primeira parte do texto é uma descrição detalhada de alguns desses "eventos suntuosos". Mais interessantes são, na segunda parte, as considerações da historiadora Lombardi e do teólogo Marengo, que escrevem em uma edição da revista Antropothes inteiramente dedicada ao tema. Gostaria de me deter brevemente nessas duas intervenções para algumas considerações que considero interessantes.

a) O "casamento", que hoje é definido como "laico", é um componente original do sacramento cristão. Para nós isso se tornou difícil de reconhecer, devido àquela "clericalização do casamento", que é um fenômeno "moderno", ligado aos desenvolvimentos culturais e sociais dos séculos XV e XVIII. Por que é importante essa observação oferecida com razão pela historiadora Lombardi? Porque somente assim podemos voltar a ser livres em relação ao enrijecimento que essa "clericalização" introduziu na sociedade europeia e mundial, embora com as diferenças de cultura e tradição que os cinco continentes experimentaram. Reconhecer, como ainda podia fazer São Tomás de Aquino na segunda metade do século XIII, que as dimensões natural e civil são intrínsecas ao sacramento do matrimônio, implica uma necessária "declericalização", que ainda resulta muito complexa. A identificação entre o casamento entre batizados com o sacramento do matrimônio é um automatismo que não explica mais a realidade há pelo menos um século. Trata-se de um grande desafio, ao qual somos chamados a responder retomando alguns elementos do estilo "novo" com o qual Amoris Laetitia respondeu à tarefa de um repensamento da tradição.

b) Um segundo ponto de qualificação me parece ser a reflexão, que unifica a historiadora e o teólogo, sobre o desafio imposto por uma inversão da relação entre "amor" e "compromisso". Diz-se, com determinado efeito especial, da passagem entre "compromisso sem amor" para "amor sem compromisso". A saudade de uma "sociedade da honra", na qual o sexo é exercido exclusivamente sob controle social, não pode remediar a tarefa, certamente exigente, de dar um pano de fundo comum e público ao vínculo do amor. A Igreja Católica, que por 500 anos geriu a questão matrimonial em um registro prevalentemente jurídico, e o fez também para defender a liberdade dos cônjuges, como pode elaborar hoje um testemunho do Evangelho do amor que não se iluda de encontrar na "lei objetiva" o nível mais adequado de conformidade com a vontade de Deus e de discipulado de Cristo?

c) O terceiro ponto, talvez o mais delicado, é a releitura teológica dessa história. Seria difícil negar que o modelo clássico passou por um intenso trabalho. Mas talvez a transcrição dessa passagem nas categorias da "dissolução individualista", na qual à figura individual do casamento é simplesmente (e de forma simplista) atribuída a qualificação de "violência e duração (limitada) dos instintos sexuais". Ouve-se, ao fundo, quase como um baixo contínuo, a saudade da "sociedade da honra", na qual são o direito e o costume que determinam e controlam o exercício social da sexualidade. Um estilo abençoado pela Igreja, mas em um outro mundo.

Aqui, em minha opinião, o modelo "tridentino" (de imaginário social, cultural e eclesial) parece absorver todo o horizonte tradicional e tira a respiração. A palavra profética com a qual Amoris Laetitia 304 define esse ideal como "mesquinho" parece quase desaparecer, deixando ainda espaço para a reivindicação de uma não bem esclarecida "antropologia cristã" que saberia, originalmente, a diferença entre o desejo e o papel objetivo da lei. Sobre esse ponto, parece-me, um certo fundamentalismo institucional, como inércia da sociedade da honra, não consegue chegar a um acordo não digo com o "casamento laico", mas com o "casamento" tout-court, sem idealizá-lo em uma espécie de "mística esponsal", pelo menos tão insidiosa quanto o delírio de onipotência do sujeito, com o qual devemos hoje nos confrontar.

Sobre cada um desses pontos, devemos assumir o esforço do pensamento, em um confronto realmente radical com a "laicidade" original do casamento, no sentido mais belo do termo, de que é rico o pensamento pré-moderno e pós-moderno, muito mais do que o moderno. O fato de o casamento estar "antes da queda" implica uma espécie de "metacrítica" de qualquer sua redução a instituição de remédio. No casamento, há um estar "em Cristo" antes da encarnação. Esse "excesso de amor", naturalmente fundado, não se deixa reduzir à lei objetiva nem à competência eclesial. Nunca. É por isso que, entre os sacramentos, ele é o primeiro "ratione significationis".

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