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A compaixão perdida. Artigo de Enzo Bianchi

Foto: Josh Appel | Unsplash

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03 Julho 2024

"Nós, humanos, não temos outra forma de combater o mal a não ser sentindo compaixão e exercendo-a ativamente: combater contra o mal é mais decisivo do que derrotá-lo".

O comentário é do monge italiano Enzo Bianchi, fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado em La Repubblica, 01-07-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Será que duas semanas são suficientes para esquecer um ato de barbárie e de patológica indiferença para com o próximo? Será possível que já não nos lembremos com horror e condenação que um homem, um trabalhador agrícola mutilado por uma máquina enquanto trabalhava, foi abandonado na porta de sua casa: ele, sua esposa e seu braço amputado jogado em uma caixa de verduras?

Essa é uma narrativa oposta àquela que Jesus fez para indicar o que é o amor pelo próximo: não a indiferença de quem abandona o sofredor à sua sorte, mas a preocupação de quem, sentindo compaixão, cuida dele para salvar sua vida.

É inacreditável o que aconteceu no interior de Latina, mas é o sinal da morte da compaixão e do reinar da indiferença. O silêncio e o embrutecimento da vida social não são denunciados no mundo ocidental.

Qualquer pessoa com capacidade de observação percebe que estamos dando passos em direção à barbárie, que a nossa vida é cada vez menos marcada pela confiança, pela mansidão, pelo respeito pelos outros, pelo reconhecimento de sua dignidade infinita. No entanto, os filósofos dedicam atenção à compaixão considerada não apenas como virtude pessoal, mas como emoção social básica, como fundamento da vida da polis. Martha Nussbaum chega a considerar a compaixão como uma mediação para a justiça porque seu interesse está no horizonte do altruísmo, é uma emoção dolorosa causada pela consciência do sofrimento alheio. André Comte-Sponville afirma que todo sofrimento merece a compaixão, é um apelo a compartilhar a dor em que alguém se encontra, sem serem postas condições. Para ele, a compaixão é uma virtude universal que brota da vulnerabilidade humana.

Compaixão, compadecimento, é mais que simpatia, é mais que empatia, porque é uma aproximação consciente ao outro a ponto de compartilhar a sua “paixão”. De fato, não é a multiplicidade de rostos humanos que cria a sociabilidade, mas aquela relação que inicia na dor, na minha dor na qual eu faço apelo ao outro e na sua dor que me perturba, na dor do outro que não me é indiferente.

Todos nós sabemos: sofrer não faz sentido, mas o sofrimento para reduzir o sofrimento dos outros é a única justificativa para o sofrimento. É preciso estar abertos à compaixão e a praticar.

O sofrimento do outro grita, chama, e a compaixão que lhe responde faz do meu corpo uma caixa de ressonância para seu sofrimento. Assim a visão de quem sofre se torna escuta e empurra para a cura. Nós, humanos, não temos outra forma de combater o mal a não ser sentindo compaixão e exercendo-a ativamente: combater contra o mal é mais decisivo do que derrotá-lo.

É assim que se combate a indiferença, a barbárie: aproximando-nos de quem sofre e tornando-o próximo para alcançar um verdadeiro contato físico, mão na mão. E então não só os corações baterão juntos, mas as vísceras sofrerão juntos e cada cura tentada trará alívio.

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