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Extração de potássio ameaça águas e territórios amazônicos. Artigo de Sandoval Alves Rocha

Foto: Canva Pro | Pexels

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05 Junho 2024

Lideranças comunitárias e ambientalistas que compõem o Fórum das Águas do Amazonas manifestam preocupação com as atividades mineradoras, que tendem a ampliar a destruição do bioma amazônico e deteriorar as águas dos rios, prejudicando o ecossistema e os povos que vivem na região. Entre os relatos, destacam-se as articulações realizadas pela empresa Potássio do Brasil, que ambiciona adquirir autorização para extrair potássio em terras indígenas no Estado do Amazonas.

O artigo é do padre jesuíta Sandoval Alves Rocha, doutor em Ciências Sociais pela PUC-Rio, mestre em Ciências Sociais pela Unisinos, bacharel em Teologia e bacharel em Filosofia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE/MG), atuante no Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental (Sares), em Manaus, enviado ao Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

Eis o artigo.

A corporação empresarial pressiona os órgãos de proteção e fiscalização para liberar a extração de potássio na região de Autazes, localizada a 113 km de Manaus. Com a autorização, a atividade mineradora afetará diretamente a vida dos Povos Mura, que vivem na área há mais de 200 anos. A multinacional contribuirá na deterioração das águas da região amazônica e afetará negativamente a vida dos povos indígenas do território.

O empreendimento minerador, assim como inúmeros outros grandes projetos implantados na Amazônia, promove a degradação do bioma, reforçando o modelo predatório de exploração, que é indiferente aos princípios básicos da ecologia integral e agride o ser humano e às culturas tradicionais do território. Questionado pelas lideranças indígenas e pelo Ministério Público Federal, a empreitada está eivada de irregularidades, violando a Convenção 169 da OIT e outros dispositivos legais.

O potássio é um elemento essencial para a fabricação de fertilizantes necessários ao agronegócio. No Brasil, a quase totalidade deste elemento (95%) é importada, tornando a produção do insumo totalmente dependente dos países exportadores: Canadá, Alemanha, Rússia e Israel. Somos o terceiro maior consumidor mundial desse produto e o agronegócio dificilmente sobreviveria sem ele. Isso explica o grande interesse pela extração de potássio nas terras indígenas, onde foi encontrada grande jazida do minério.

Lideranças muras alegam que a exploração do minério tem afetado terras que são vitais para a caça e outros meios de subsistência das comunidades locais. Além disso, estudos demonstram que substâncias iônicas do potássio são liberadas na atividade mineradora, contaminando o solo e afetando as águas subterrâneas e superficiais. A contaminação não afeta somente a localidade onde é realizada a mineração, mas, levada pela correnteza, alcança regiões afastadas. A intervenção prejudica a vida aquática, trazendo também efeitos nocivos para os seres humanos.

A escassez hídrica já é uma realidade vivida na Amazônia. Em cidades como Manaus falta água todos os dias. Grandes segmentos da população convivem com a precariedade dos serviços de abastecimento e a ausência do saneamento ambiental. As secas agregam dramaticidade a esta situação, difundido sofrimento e dor para todo o território. A atividade mineradora agrava ainda mais este cenário, pois deteriora as reservas hídricas e altera o ecossistema de áreas abrangentes das quais dependem muitas comunidades humanas.

A exploração do potássio é uma empreitada que contradiz todos os esforços empenhados no cuidado e na proteção da natureza. Apesar de mobilizarem frequentemente o discurso ambiental, as empresas, os poderes públicos e grande parte da sociedade ainda não o materializaram em ações concretas e em políticas públicas. Atuam de forma criminosa, lançando sombras sobre o presente e o futuro.

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