Na defesa da paz, religiões precisam fazer autocrítica

Foto: Aaron Burden | Unsplash

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07 Mai 2024

Se uma tradição religiosa pretende desempenhar um papel construtivo na construção da paz, é essencial que ela esteja disposta a ser autocrítica, enfatizou a cônega Dra. Clare Amos em palestra, no dia 1º de maio, para as Igrejas Unidas na Grã-Bretanha e na Irlanda.

A reportagem é de Edelberto Behs.

“Acredito que no envolvimento inter-religioso temos o direito e o dever de desafiar os seguidores de outras religiões a reconhecerem possíveis tendências violentas nas suas crenças, mas que só o poderemos fazer com integridade se também estivermos dispostos a confessar a falibilidade e as nossas próprias falhas”, disse ela. “E esse precisa ser o nosso ponto de partida.”

Na palestra, Amos afirmou que seria um erro sugerir que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, ou entre Israel e Gaza, se deva apenas a questões religiosas, “mas seria igualmente um erro sugerir que a religião não é um fator nesses dois conflitos”.

Amos enfatizou que cristãos têm duas responsabilidades. “Não se deve conspirar com adeptos de outras religiões que não estejam dispostos a reconhecer que a sua religião também pode ser culpada de tais falhas. A outra é fazer um esforço para cavar fundo com o intuito de encontrar novos recursos que a nossa religião possa oferecer para superar a violência e construir a paz no mundo”.

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