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Qual o futuro do jornalismo católico?

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07 Fevereiro 2024

No início deste mês, a Diocese de Peoria, em Illinois, nos Estados Unidos, anunciou que fechou seu jornal diocesano, para ser substituído por eventuais “novas estratégias em um plano de comunicação mais amplo”, de acordo com seu bispo.

A reportagem é de Heidi Schlumpf, publicada por National Catholic Reporter, 05-02-2024. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O que está acontecendo em Peoria, no entanto, já faz parte de uma tendência que provavelmente não irá arrefecer: os bispos estão cortando as publicações impressas ou fechando completamente as operações, apenas para substituir os jornais diocesanos por revistas de notícias leves, sites e conteúdos de relações públicas. Enquanto isso, novas mídias católicas online, de nicho e às vezes ideológicas, estão preenchendo essas lacunas.

Os cortes nos meios de comunicação católicos locais refletem tendências jornalísticas mais amplas de decisões motivadas financeiramente. Na semana seguinte ao anúncio de Peoria, o Los Angeles Times demitiu mais de 20% de sua redação, e a revista Sports Illustrated anunciou que estava demitindo “quase toda” sua equipe – levando um comentarista a definir isso como “uma semana dos infernos na mídia”.

As mídias católicas – especialmente os jornais diocesanos que fornecem cobertura local e muitas vezes servem como veículo para a coluna regular de um bispo – não estão isentos das forças maiores que afetam o jornalismo, dizem os especialistas. Além disso, são impactadas negativamente pelo declínio da filiação e da participação religiosas nos Estados Unidos e pela concorrência com as novas mídias católicas.

Cortes e quedas nos números

De fato, o jornal de Peoria não foi a única publicação diocesana a encerrar as operações no fim de 2023. A Diocese de Green Bay, Wisconsin, cujo primeiro jornal católico data do século XIX, publicou a última edição do The Compass no fim de dezembro. Um ano antes, o maior jornal diocesano do país, o Catholic New York, fechou, no momento em que a Conferência dos Bispos dos Estados Unidos encerrou as operações nacionais do Catholic News Service. Outros fechamentos recentes incluem o jornal de Seattle em 2013, o de Akron em 2015 e o de Detroit em 2018.

O número de jornais católicos nos Estados Unidos caiu de 196 em 2006 para 118 em 2020, de acordo com a Catholic Media Association. O diretório atual da organização lista 84 jornais como membros.

“Precisamos dar um passo atrás e ver por que isso não está funcionando”, disse Helen Osman, presidente da Signis, a Associação Mundial de Comunicação Católica. “Isso vai além do jornalismo católico. Neste país, desvalorizamos tanto a ideia do jornalismo local a ponto de cairmos em um grande buraco.”

Embora esteja frustrada com a perda de qualidade dos jornais diocesanos, Osman, que trabalha na comunicação e nas mídias católicas há quase 40 anos, diz que a mudança é inevitável – e claramente já está em curso.

“Não acho que a prática e a arte do jornalismo irão mudar, mas acho que a nossa compreensão de como o fazemos na Igreja pode mudar”, disse ela. “Estamos em um ponto neste país em que precisamos repensar o modelo de negócios do jornalismo e seu lugar na comunidade. Quando o fazemos da melhor forma possível, seja católico ou não, o jornalismo local constrói o bem comum.”

O bispo John England iniciou o primeiro jornal diocesano católico nos Estados Unidos, o Catholic Miscellany, em 1822 em Charleston, Carolina do Sul. Embora tenham sido originalmente fundados para catequizar, evangelizar e combater a intolerância anticatólica, os jornais diocesanos também serviram para conectar grupos díspares de católicos em uma área geográfica que serve de alicerce da estrutura da Igreja, a diocese ou arquidiocese.

Os jornais diocesanos são “um fio que une a comunidade”, disse Rob DeFrancesco, diretor executivo da Catholic Media Association. “Eles nos mantêm todos conectados e são um reflexo da Igreja local.”

No entanto, ele reconhece que “o panorama certamente está mudando”.

Christopher Gunty, editor da Catholic Review Media, da Arquidiocese de Baltimore, acredita que os jornais diocesanos fornecem uma perspectiva que os boletins paroquiais ou a mídia secular não conseguem oferecer.

“Você precisa soltar o verbo”, disse Gunty. “Se não fizermos isso, estaremos abdicando da mensagem da Igreja para outros meios de comunicação que não a entendem tão bem quanto nós.”

No entanto, as dioceses e as arquidioceses enfrentam pressões financeiras – exacerbadas, senão até causadas, principalmente pelos custos da crise dos abusos sexuais. A Arquidiocese de Baltimore, por exemplo, está atualmente em recuperação judicial.

Examinando seus balanços financeiros, alguns bispos estão decidindo sair do negócio das notícias.

Tendências mais amplas

A tendência geral nos meios de comunicação social estadunidenses, com algumas exceções, é de declínio, especialmente para os meios de comunicação “mais antigos”, como jornais, TVs e rádios. De acordo com o projeto “State of the News Media”, do Pew Research Center, a circulação diária de jornais, tanto impressos quanto digitais, continuou diminuindo em 2023, assim como o tráfego digital e a audiência de noticiários nas TVs locais.

A perda de publicações impressas locais nos Estados Unidos é particularmente aguda. No país, fecham mais de dois jornais por semana em média. Desde 2005, o país perdeu quase 2.900 jornais, incluindo 130 no ano passado, de acordo com o relatório “State of Local News” de 2023 da Local News Initiative.

“O que está acontecendo com os jornais diocesanos está muito ligado ao ambiente mais amplo das mídias”, disse David Gibson, ex-repórter de religião e agora diretor do Centro de Religião e Cultura da Fordham University. “A ascensão das mídias sociais e dos blogs, a fragmentação e a atomização das mídias, e a demanda por atenção atingiram duramente o jornalismo católico.”

Um estudo divulgado recentemente, que mostra o apoio aos jornais diocesanos impressos, pareceu contrariar a tendência nacional, levando um blog a especular sobre um possível “renascimento das mídias católicas”. Realizada pelo Centro de Pesquisa Aplicada ao Apostolado, ou Cara, na sigla em inglês, a pesquisa perguntou a 1.019 católicos sobre seu consumo de mídia e sua prática religiosa antes e depois da pandemia.

A partir de comparações com estudos anteriores do Cara sobre o uso dos meios de comunicação social, o estudo mostrou um aumento na porcentagem de católicos que disseram ler seu jornal diocesano – seja impresso, online ou ambos (49% em 2023 em comparação com 25% em 2005). No entanto, a pergunta de 2005 referia-se apenas aos impressos, e as porcentagens de “apenas impressos” de 2023 foram mais baixas, 17%.

Uma pergunta de múltipla escolha sobre a utilização das mídias católicas também mostrou um declínio na porcentagem de católicos que afirmaram ler um exemplar impresso espiritual ou religioso de uma revista ou jornal (18% em 2023, em comparação com 28% em 2005).

Questionados diretamente sobre o jornal diocesano, os entrevistados expressaram reações positivas aos impressos, com o maior grupo afirmando que concordava que a versão impressa das notícias de sua diocese é uma parte essencial do modo como a diocese se comunica com os católicos (49%) e que ficariam incomodados com qualquer sugestão de que sua diocese pare de produzir uma versão impressa de sua publicação (41%)

Sejam quais forem as preferências dos católicos, a realidade é que os meios de comunicação tradicionais devem competir com as plataformas digitais e sociais de hoje, que proporcionam outras formas de comunicação – inclusive para os bispos.

“Se um bispo quiser chegar lá, ele não precisa de um jornal diocesano. Ele apenas vai tuitar alguma coisa”, disse Gibson. “Uma das principais razões pelas quais se tinha um jornal diocesano era para servir como a voz do bispo. Ele não precisa mais disso, para o bem ou para o mal.”

Novos modelos

Quando o jornal arquidiocesano de Nova York fechou, o cardeal Timothy Dolan anunciou um novo site de comunicação, chamado The Good Newsroom. Outros jornais diocesanos fechados foram substituídos pelas revistas Faith, uma rede de revistas sofisticadas com sede em Michigan que publica uma mistura de notícias locais, conteúdos gerais, colunas de conselhos e até mesmo receitas culinárias [...].

DeFrancesco está otimista de que Peoria e outras dioceses encontrarão novas formas de compartilhar informações, notícias e histórias de fé após o fechamento dos jornais diocesanos. “Já vi isso acontecer em outros lugares onde coisas novas surgem. Tenho grande esperança de que isso aconteça em Peoria também.”

Muitas vezes, essas “novas formas” envolvem a combinação de conteúdos jornalísticos e de relações públicas. A Catholic Media Association é, em si mesma, uma fusão de duas organizações ocorrida em 2017 – uma jornalística, a antiga Catholic Press Association, e outra focada em relações públicas, a Catholic Academy of Communication Professionals.

Osman não acredita que apenas “contar as boas notícias” seja suficiente. Nem Nate Tinner-Williams, um dos fundadores do Black Catholic Messenger, uma publicação online lançada em 2020. “Nem todas as notícias em uma diocese são boas notícias”, disse ele ao NCR. “Você tem que estar disposto a contar todas as histórias.”

Depois que Tinner-Williams ingressou na Igreja Católica, ele procurou um jornal católico negro – apenas para descobrir que não havia nenhum. Durante o debate racial que se seguiu ao assassinato de George Floyd em 2020, ele se conectou com um jornalista católico negro cuja pesquisa informal encontrou apenas meia dúzia de jornalistas negros em publicações católicas em todo o país.

Um pequeno grupo se reuniu, e a partir daí nasceu o Black Catholic Messenger. Outras publicações católicas de nicho lançadas recentemente incluem a Outreach, uma publicação online para católicos LGBTQ publicada pela America Media, e o The Pillar, um blog com uma tendência mais conservadora lançado por dois ex-advogados canônicos. Em 2019, o NCR lançou o EarthBeat, que cobre a interface entre religião e crise climática.

Tais publicações de nicho atraem leitores mais jovens, diz Tinner-Williams, que também prevê que o jornalismo colaborativo é outra onda do futuro. O NCR tem uma colaboração com o Black Catholic Messenger e publica parte de seus conteúdos.

Gibson é otimista e ao mesmo tempo cauteloso em relação aos novos meios de comunicação católicos, observando que a expansão de mídias católicas “de butique”, muitas das quais são extremamente ideológicas, muitas vezes não serve bem à Igreja.

Mas ele também acredita que os jornais diocesanos não são a única forma de conectar os católicos à informação. “Só porque não temos a mídia tradicional, de cima para baixo, dirigida por um bispo e organizada em nível diocesano, não significa que essas conexões não existam”, disse ele.

Ele também observa que a qualidade dos jornais diocesanos sempre variou. “Se você morasse em uma diocese com um jornal péssimo ou com um bispo que não se importasse com isso, você sempre teria que ir a outro lugar para obter suas notícias”, disse Gibson.

Ele desafiou os católicos a apoiarem o jornalismo católico de qualidade: “Não há nada que impeça você de estar bem informado”.

E Osman desafiou leigos e leigas católicos e as pessoas com dinheiro para investir a levarem em consideração a importância das mídias católicas. “Não podemos simplesmente continuar sendo o sapo na panela com água que continua esquentando”, disse ela. “Esses sinais de alerta nos dizem que o que estamos fazendo agora talvez não funcione.”

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