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Esperança no coração dos cristãos. Artigo de Gianfranco Ravasi

Foto: Stephanie LeBlanc | Unsplash

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07 Fevereiro 2024

"A apologética segue o caminho racional para demonstrar a existência de Deus e da sua revelação, independentemente do conteúdo da própria revelação", escreve o cardeal italiano Gianfranco Ravasi, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 28-01-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Verdade. O ensaio de Sergio Gaburro, com as palavras de São Paulo, propõe um anúncio primário em diálogo com horizontes externos ao cristianismo

É um pouco paradoxal: o teólogo atual, ao ouvir o termo “apologética”, estremece e explica pacientemente ao interlocutor que, com o Concílio Vaticano II, ela foi substituída pela "teologia fundamental". O leigo de fé incerta ou mesmo o agnóstico muitas vezes dirigem-se a quem agora escreve estas linhas (mas não só) pedindo um texto claro e explicativo de argumentações racionais sobre a legitimidade de crer, na prática um tratado de apologética. Como se sabe “apologética”, do grego apologhía “discurso em defesa”, elabora um dossiê de argumentações racionais "em defesa" das verdades cristãs a serem apresentados ao tribunal da razão. Simplificando, a apologética segue o caminho racional para demonstrar a existência de Deus e da sua revelação, independentemente do conteúdo da própria revelação.

Trata-se, portanto, de um percurso histórico-filosófico posto a serviço da fé e da teologia: na terminologia antiga falava-se de praeambula fidei, isto é, de reflexões preliminares ao discurso sobre a fé. A tendência era montar um discurso contra os negadores, os chamados “racionalistas”. A “teologia fundamental”, por outro lado, pretende argumentar a verdade do cristianismo por meio da coerência e a evidência interna do conteúdo da revelação divina aceita na fé. A razão, portanto, ainda está em ação, mas dentro do próprio perímetro da crença e não ad extra. Essa premissa um tanto didática nos leva a sugerir aos leitores acima citados um ensaio que não teme inserir no título aquela palavra exorcizada, mas explicitá-la na outra direção teológica: A apologética como discurso de esperança, autor Sergio Gaburro, professor da Universidade Lateranense de Roma e da Faculdade Teológica de Verona.

Ele confia ao apóstolo Paulo, que entra em cena em três dos seus discursos que o evangelista Lucas relata na sua segunda obra, os Atos dos Apóstolos. Claro, o apóstolo toma as defesas (apologética) do evento cristão; e fá-lo em contraposição polêmica aos negadores, mostrando, porém, nos próprios eventos “a solidez dos ensinamentos recebidos”, para citar o próprio Lucas em seu Evangelho (1,4). Não pretende, portanto, demonstrar a existência de Deus, mas narrar e confirmar a fato de que ele falou e sua mensagem. Deixemos a palavra ao próprio Gaburro: “Não se trata para o cristão de dar um novo verniz de modernidade ao termo ‘apologética’, mas de cumprir a passagem da polêmica contra os outros para a narração testemunhal com os outros, para que o crente possa falar não tanto da sua identidade, mas da esperança que existe nele”.

O final evoca uma advertência da Primeira Carta de Pedro que convida os cristãos a estarem “sempre preparados para responder a qualquer um que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês. Contudo, façam isso com mansidão e respeito, conservando boa consciência" (3,15-16). Portanto, não é mais uma apo-logética (discurso contra), mas sin-logética (discurso com), isto é, uma argumentação sobre o evento cristão conduzida em um discurso com o questionamento e a pesquisa de quem é externo, num diálogo de escuta mútua entre duas diferentes "gramáticas" de pensamento. É claro que Paulo nem sempre seguiu essa trajetória. Basta pensar na orgulhosa premissa da sua Primeira Carta aos Coríntios: “Os judeus pedem sinais miraculosos, e os gregos procuram sabedoria; nós, porém, pregamos a Cristo crucificado, o qual, de fato, é escândalo para os judeus e loucura para os gentios” (1,22-23). Contudo, é ainda ele quem convida os cristãos gregos de Filipos, na homônima carta, a terem como “objeto do seu pensamento tudo o que for verdadeiro, nobre, correto, puro, amável, de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor," (4,8), onde parece ecoar o Cícero das Tuscolanae: "Tudo o que é belo, honesto, nobre, cheio de alegria” (5,23,67). E na Primeira Carta aos Gregos de Tessalônica ele resumirá: “ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é kalón (belo/bom)” (5,21).

Vamos voltar, assim, à trilogia de exemplos que Gaburro extrai dos Atos dos Apóstolos em apoio a uma atitude paulina de “sinlogética” ou, recorrendo ainda à tecnicalidade teológica, de “querigmática”, isto é, de anúncio primário em diálogo com horizontes externos ao cristianismo.

Emblemático é o discurso do Apóstolo no Areópago de Atenas (At 17,16-34) dirigido a uma faixa intelectual: o orador desenvolve uma argumentação de viés racional e cultural (o recurso ao "deus desconhecido", à criação e à citação dos Fenômenos de Arato), mas orientada ao cerne da mensagem cristã, a ressurreição de Cristo. Escolha dialógica corajosa, expressão de uma “Igreja em saída", para usar o estereótipo do Papa Francisco, mas fadada ao insucesso, ainda que não total porque, no final, um membro do Areópago, uma nobre e outros atenienses aderem ao cristianismo (17.34). Também é significativo o discurso de Paulo - à espera de ser transferido para Roma e confirmado à cassação imperial a que recorreu como cidadão romano - dirigida ao rei Agripa na residência do governador Pórcio Festo em Cesareia (Atos 26,2-23).

Por fim, interessante pela originalidade do contexto, é o evento que acontece em Listra, uma colônia romana da Ásia Menor, e que deixamos ao leitor descobrir (Atos 14,8-20). Tudo nasce de um surpreendente mal-entendido que gera uma reação alterada da multidão, pronta para passar - como acontece com frequência – do louvor à crucificação, neste caso o apedrejamento. Mas aqui também é interessante a síntese da teologia fundamental que Paulo e seu discípulo Barnabé conseguem propor.

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