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Terra madura: uma teologia da vida. Artigo de Eliseu Wisniewski

Foto: Cathopic

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16 Janeiro 2024

"A leitura destas saborosas páginas de Terra madura: uma teologia da vida ajudaram o leitor a tomar consciência de que a Terra é um dom que Deus nos deu, e de onde somos hospedeiros. Nossa função é fazer com que ela acolha a todos e que forneça as condições necessárias para a vida, o que inclui as plantas, os animais e todos os seus habitantes", escreve Eliseu Wisniewski, presbítero da Congregação da Missão (padres vicentinos) Província do Sul, mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). O artigo foi enviado pelo autor ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU.

Eis o artigo.

O intento dos vinte e seis textos que compõe a obra Terra madura: uma teologia da vida (Planeta, 2023, 160 p.) é a de provocar reflexões, discussões pessoais e coletivas que poderão levar a catástrofes de dimensões apocalípticas ou a um salto no estado da consciência coletiva rumo a uma Terra mais amada, cuidada e, finalmente, curada de suas chagas.

Escrita pelo renomado teólogo, filósofo e membro da iniciativa Carta da Terra Internacional -, Leonardo Boff - a aludida obra nos ensina a pensar uma nova teologia da vida, em que os seres humanos abdicam da arrogância de “querer ser Deus” para confraternizar com as demais criaturas, respeitando e cuidando da “terra madura”.

O referido autor não apresenta um tratado, mas peças que, como tijolinhos, permitem entrever um edifício ordenado -, abordando, por isso, três campos do agir e do pensar humanos: a ética política, a ecologia integral e a vida do espírito, permitindo com isso abrir muitas janelas para a realidade sofrida e esperançosa.

Capa do livro Terra madura: uma teologia da vida, de Leonardo Boff (Foto: Divulgação/Editora Planeta)

A primeira janela aberta leva em consideração o campo da ética política em suas várias vertentes (p. 11-57). Nesta parte Leonardo Boff chama a atenção para o complexo “deus” da modernidade (p. 12-16), para em seguida perguntar se a espécie humana poderá desaparecer da face da terra (p. 17-22), ressaltando que o grande risco reside na lógica do sistema capital globalmente articulado (p. 23-26). Observa que “diante das mudanças paradigmáticas atuais, o sistema se ê confrontado com esse dilema: ou nega a si mesmo e muda a sua lógica, mostrando-se solidário com o futuro da humanidade e afundando-se como empresa capitalista, ou se autoafirma em seu objetivo, desconsiderando toda compaixão e solidariedade, fazendo aumentar os lucros e passando por cima de cemitérios de cadáveres e da Terra devassada” (p. 24). “Comer o mundo” ou salvaguardar o mundo? – eis a posição! (p. 27-31).

Em seguida, Boff chama a atenção para duas questões maiores que afetam a humanidade: o aquecimento global e a crescente escassez de água potável (p. 32-37), para o cuidado com o bem-estar do povo e dos pobres (p. 38-42), para a fome como desafio ético e espiritual (p. 43-46), para o real nome da América Latina: Abya Yala “terra madura” (p. 47-51), e, para a nova fase da Terra e da humanidade: a planetarização (p. 52-57).

A segunda janela aberta nos faz levar a sério a ecologia integral, os direitos da natureza e da Mãe Terra e os riscos que pesam sobre o nosso futuro (p. 59-99). Os assuntos abordados nesta segunda parte tocam a questão do relógio da Terra e o surgimento do humano (p. 60-62), a terra e a natureza como sujeitos de direitos (p. 63-71), a sobrecarga da Terra (72-76), o tipo de Terra que queremos (p. 77-80), a capacidade de salvar a vida e salvaguardar a Terra (p. 81-86), o adoecimento da Terra e o adoecimento humano (p. 87-90), a vida em sua diversidade como culminância da evolução (p. 91-94). O autor conclui esta parte propondo Francisco de Assis, ícone ecológico de uma fraternidade universal (p. 95-99).

Por fim, a última janela nos faz considerar a urgência da vida no Espírito. É ela que sustenta uma mística do cuidado, motiva o compromisso com a vida e nos abre para o infinito, aquele que sacia nosso desejo também infinito (p. 101-145). As temáticas aqui abordadas versam sobre a redescoberta da centralidade da vida (p. 102-106), uma espiritualidade ecológica regida pela vida no espírito (p. 107-111), a crucificação da humanidade (p. 112-116), a ressurreição como insurreição (p. 117-122), o confronto do espírito da vida com o espírito da morte (p. 123-128), a compaixão como a mais sagrada virtude (p. 129-132), a vivência da bondade e da misericórdia (p. 133-138), a secularidade de Deus (p. 139-142), o consolo divino para o desamparo humano (p. 143-145).

Profunda preocupação pelo cuidado da nossa casa comum... O Relatório de Síntese da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos frisou que estar do lado dos pobres significa comprometer-se com eles também no cuidado da casa comum: o clamor da terra e o clamor dos pobres são o mesmo clamor. A falta de reações faz da crise ecológica e, particularmente, das alterações climáticas uma ameaça para a sobrevivência da humanidade exigindo a urgência de uma mudança de rumo.

A leitura destas saborosas páginas de Terra madura: uma teologia da vida ajudaram o leitor a tomar consciência de que a Terra é um dom que Deus nos deu, e de onde somos hospedeiros. Nossa função é fazer com que ela acolha a todos e que forneça as condições necessárias para a vida, o que inclui as plantas, os animais e todos os seus habitantes: “nossa missão deve ser e de manter as condições de sustentabilidade de todos os ecossistemas “ (p. 15), uma vez que a “história mostra que a arrogância de querer ‘ser Deus’, sem nunca o poder de fato, só nos trouxe desgraças. Basta-nos ser simples criaturas, confraternizadas com as outras, mas com a missão de respeitar e cuidar a Mãe Terra. Esse é o nosso lugar no conjunto dos seres, e essa é a nossa nobre missão, exigida pelo universo e querida pelo criador de todas as coisas” (p. 16). Nesta mesma linha a Exortação Apostólica Laudate Deum ressalta que “um ser humano que pretende tomar o lugar de Deus torna-se o pior inimigo para si mesmo” (n. 73).

Na esteira da Laudato Si' e Laudate Deum, do papa Francisco -, esta obra é um convite a inaugurar um novo tempo, evitando mais sofrimento ao planeta e a nós mesmos (em termos de saúde, emprego, acesso aos recursos, habitação, migrações forçadas e em outro âmbitos), para que sejamos capazes de viver como irmãos, unidos por um mesmo coração pulsante na mesma generosa Mãe Terra. “Lado a lado com a nossa ciência, a técnica e os cuidados humanos, dele poderão vir luzes e caminhos capazes de nos tirar deste vale tenebroso da sombra da morte para nos levar a pastagens verdejantes” (p. 9), “temos que despertar e assumir essa nobre missão de construir a planetarização e consolidar esta nova era do planeta e da humanidade” (p. 56). Abya Yala “terra madura” – “é o começo do novo tempo, da grande reconciliação dos seres humanos entre si, como irmãos e irmãs, cuidadores na natureza, unidos por um mesmo coração pulsante e habitado na mesma e generosa Mãe Terra” (p. 50).

Referência

BOFF, Leonardo. Terra madura: uma teologia da vida. São Paulo: Planeta, 2023, 160 p. ISBN 9788542224658.

Leia mais

  • Dicionário de temas teológicos da Bíblia. Artigo de Eliseu Wisniewski
  • Ternura: uma abordagem ético-teológica. Artigo de Eliseu Wisniewski
  • Religião, laicidade e democracia: cenários e perspectivas. Artigo de Eliseu Wisniewski
  • Ética teológica e pandemias: entre a razão e a urgência social. Artigo de Eliseu Wisniewski
  • Habitar a terra: qual o caminho para a fraternidade universal?
  • A ameaça mais sensível: a mudança climática. Artigo de Leonardo Boff
  • O colapso atual da ética. Artigo de Leonardo Boff
  • Vamos ao encontro de nossa própria destruição? Artigo de Leonardo Boff
  • A importância fundamental da vida do espírito. Artigo de Leonardo Boff
  • O fim da aventura humana está próximo? Artigo de Leonardo Boff
  • Leonardo Boff, a caminho da ecolibertação. Carta de Juan José Tamayo
  • Laudato si’ e o novo documento do Papa Francisco sobre ecologia. Artigo de Daniel Horan
  • Aliança Mulher Mãe Terra: agenda da Economia de Francisco e Clara por Agriculturas Justas

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