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COP28, no final os ricos pagam os países pobres à mercê do clima

(Foto: Jason Blackeye | Unsplash)

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04 Dezembro 2023

Nisha Krishnam: “Um sinal de disponibilidade, mas o valor é simbólico, as necessidades são 10 vezes maiores." Agora começa o desafio para a "eliminação gradual" dos fósseis. O Papa Francisco aos líderes: mostrem a nobreza da política, não a sua vergonha.

A reportagem é de Lucia Capuzzi, publicada por Avvenire, 01-12-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Os aplausos explodiram estrondosamente e espontaneamente no centro de convenções de Dubai. Os países pobres esperavam por essa decisão há 32 anos quando, pela primeira vez, nas reuniões preparatórias da Cúpula da Terra do Rio, a Aliança das pequenas ilhas pediu um fundo para ajudar as nações mais vulneráveis a enfrentar os danos infligidos pelo aquecimento global. Uma instância pontualmente devolvida ao remetente nas décadas seguintes devido à intransigência do Norte do mundo. Exasperado, no final, no ano passado, o Sul global montou uma frente comum e travou uma batalha épica para obter a luz verde para a sua criação. Por isso, ontem houve um momento de incredulidade quando, na abertura da 28.ª Conferência sobre o Clima (COP28), os 197 países participantes mais a União Europeia aprovaram num piscar de olhos a imediata entrada em funcionamento do fundo. "Um bom presságio" para o início das negociações que, nas próximas duas semanas, deverão indicar o caminho para conter a crise climática, ressaltou o presidente da cúpula, o sultão Ahmed al-Jaber. E acrescentou: “Já fizemos história”.

De fato, é a primeira vez que uma resolução dessa importância é tomada na abertura dos trabalhos. Um resultado habilmente construído pela presidência dos Emirados, no olho do furacão por suas ligações com a indústria petrolífera: Jaber é CEO da estatal Adnoc e o pedido de demissão anunciado dois dias atrás na onda de uma série de escândalos, revelou ser falso. Um começo positivo era vital para recuperar a credibilidade. Na quinta e última reunião do comitê responsável pela elaboração da proposta, em 5 de novembro, o compromisso já havia, de fato, sido alcançado. Restava apenas oficializá-lo. E assim foi. Como previsto, portanto, o fundo será gerido pelo Banco Mundial e será alimentado por depósitos voluntários. Adjetivo, este último, fundamental para garantir o sim dos países de velha industrialização - os poluidores históricos -, aos quais se dirige expressamente o pedido para contribuir. Na realidade, a formulação do texto é suficientemente ampla para permitir a participação também aos países emergentes – veja-se a China – cujas emissões estão em crescimento nos últimos anos.

Mas também a outros sujeitos, como as grandes empresas fósseis às quais o secretário-geral da ONU, António Guterres, gostaria de impor um imposto específico. Os Emirados deram o exemplo com um financiamento de 100 milhões de dólares, seguidos pela UE – 225 milhões, dos quais 100 desembolsados pela Alemanha, 75 milhões pela Grã-Bretanha, 10 milhões do Japão e 24,5 milhões dos EUA. Esse último valor está bem abaixo das expectativas, o que revela a desconfiança de Washington em relação à iniciativa, à qual se opôs até ao fim em Sharm el-Sheikh. Em poucas horas, porém, o fundo teve quase US$ 430 milhões no total. O valor, no entanto, é simbólico em comparação com as enormes necessidades. “É um sinal de disponibilidade. Os Países vulneráveis aceitaram compromissos em muitas frentes, incluindo o conteúdo do fundo, modelado conforme os pedidos das nações ricas. Isso é demonstrado por sua alocação junto ao Banco Mundial em vez da criação de uma nova instituição. Contudo, pelo menos todo o Sul do mundo tem acesso aos financiamentos e não apenas os mais frágeis.

Perante tal disponibilidade, as nações pobres estão obtendo pouco. Em 2021, último ano para os quais existem dados disponíveis, os financiamentos para a adaptação diminuíram para apenas 21 bilhões de euros. Pelo menos dez vezes menos do que o necessário, estimado entre 215 e 387 bilhões de dólares anuais até 2030", explica Nisha Krishnan, especialista do World Resources Institute (WRI). Na mesma linha Madeleine Diouf Sarr, presidente do grupo das 46 nações mais pobres: “O fundo tem um enorme significado para a justiça climática. Mas se permanecer vazio, não poderá nos ajudar." O seu significado político é, no entanto, crucial. Jaber quis evitar repetir o erro do ano passado, quando o duelo sobre o fundo criou um fosso intransponível entre o Norte e o Sul do mundo, barrando a adoção de medidas rigorosas sobre a contenção das emissões, a fim de manter as temperaturas dentro do limite de equilíbrio de 1,5 graus.

O objetivo da Cop28 é relançar a ambição num momento dramático. Já este ano – o mais quente desde sempre segundo a Organização Meteorológica Mundial – atingiu-se +1,4 graus. “A humanidade está em sérios apuros – disse na mensagem de vídeo de abertura, Guterres. Estamos enfrentando o colapso climático em tempo real e o impacto é devastador." A partir de hoje, as partes terão que se concentrar sobre o que fazer para conter a catástrofe. E isso implica a questão dos combustíveis fósseis. Mais de 80 países gostariam de incluir a sua "eliminação gradual" no documento final. Não será fácil para a cúpula que tem como anfitriã uma petropotência, mesmo que o “sultão presidente” tenha parecido favorável: “Todas as opções devem ser discutidas." Hoje e amanhã os discursos dos Chefes de Estado e de Governo darão as primeiras indicações. O Papa Francisco dirigiu-se a eles, impossibilitado de viajar por motivos de saúde. No Twitter relançou uma frase da Laudate deum: “Oxalá que, os que intervirem na COP28, sejam estrategistas capazes de pensar mais no bem comum e no futuro dos seus filhos, do que nos interesses contingentes de algum país ou empresa. Possam assim mostrar a nobreza da política, e não a sua vergonha”.

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