“A vida venceu”, o povo e a Igreja celebram a decisão da Corte que declara inconstitucional a Lei 406 sobre mineração no Panamá

Foto: Luis Gonzalez | Unsplash

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29 Novembro 2023

Para o futuro, pela vida", assim os Bispos panamenhos celebraram a decisão da Suprema Corte de Justiça que declarou "totalmente inconstitucional" o projeto de Lei 406 do contrato de mineração, que mergulhou o país em uma onda de protestos por mais de um mês e meio.

A informação é de ADN Celam, 28-11-2023.

Os prelados sentem esperança pelo papel ativo das comunidades, dos jovens, das mulheres, dos trabalhadores, dos camponeses, dos pescadores, dos povos indígenas, dos produtores e dos profissionais que "defenderam e defendem a vida - até mesmo entregando a própria vida - diante do avanço do modelo extrativista da mineração que afeta gravemente nosso país".

Após a decisão da Corte, eles pediram ao Governo que informasse oportunamente sobre o processo que virá em relação "à mineração e suas consequências na vida das comunidades e de seus territórios".

"A cidadania não só tem o direito de ser informada de maneira clara, simples e transparente; também deve ter uma ampla participação no processo de negociação do fechamento das minas, livre de qualquer pressão econômica ou política", acrescentaram.

Compromisso com a casa comum

Também destacaram que a participação tanto de especialistas ambientais quanto de líderes dos grupos que "manifestaram publicamente sua discordância com a exploração mineral em nosso país" será de "vital importância" para a implementação desta decisão.

Dessa forma, o Governo estará enviando sinais claros de consenso para buscar o bem comum e a convivência pacífica, reduzindo o nível de conflito atual.

Comprometeram-se a continuar apoiando os movimentos de diferentes formas para trabalhar por "uma consciência de ecologia integral em todas as nossas paróquias".

"Expressar, como temos feito em diferentes declarações, nossa opinião, nossa palavra de encorajamento, nossas orientações no meio desses problemas; da mesma forma, continuar assistindo às irmãs e irmãos afetados pelos perigos da contaminação da mineração nas comunidades", concluíram.

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