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Franz Jägerstätter, 80 anos de seu martírio por objeção de consciência na Segunda Guerra Mundial

Celebração em honra a Franz-Jägerstätter, em Linz, Áustria. Foto: Katholisch.de | Picture-alliance / Wakolbinger

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11 Agosto 2023

Que o 80º aniversário do martírio de Franz Jägerstätter seja uma ocasião para a Igreja em todo o mundo refletir sobre a poderosa mensagem da obscura e santa morte desse homem.

O comentário é de David E. DeCosse, diretor de Ética Católica e Religiosa no Centro Markkula de Ética Aplicada da Universidade de Santa Clara, a universidade jesuíta no Vale do Silício, nos Estados Unidos. O artigo foi publicado por La Croix International, 08-08-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

Em questões de guerra e paz, o dia 9 de agosto de 1945 é comumente lembrado como o aniversário do bombardeio atômico de Nagasaki, que matou 74.000 pessoas no berço do catolicismo japonês. Mas a Igreja Católica agora também deveria lembrar o dia 9 de agosto como o dia em 1943 em que o fazendeiro austríaco Franz Jägerstätter foi martirizado por sua recusa a participar das guerras injustas da Alemanha nazista e a fazer um juramento de lealdade a Adolf Hitler.

De fato, o 80º aniversário da execução de Jägerstätter na guilhotina da prisão de Brandenburg-Görden, na Alemanha, deveria chamar a atenção da Igreja hoje, enquanto ela lida novamente com a moralidade da guerra e a ascensão do nacionalismo autoritário.

Alguns mártires passam pela história e mudam instantaneamente os corações e as mentes. O martírio de Jägerstätter foi ainda mais heroico pelo fato de ser quase inteiramente obscuro. Seu destino era conhecido por poucos além de sua família e dos moradores de seu pequeno vilarejo agrícola de St. Rategund. Em uma época em que os bispos católicos da Alemanha e da Áustria encorajavam o serviço militar devido às guerras de Hitler, Jägerstätter permaneceu quase inteiramente sozinho ao se recusar a concordar com isso.

Pouco antes de sua morte, ele tomou coragem ao saber da recusa do padre católico austríaco Franz Reinisch a fazer o juramento a Hitler – uma recusa que também custou a vida de Reinisch.

Jägerstätter tinha 36 anos na época de sua execução. Ele era casado e tinha quatro filhos. Sua esposa, Franziska, permaneceu firme até o fim, incluindo uma agonizante última visita a ele na prisão de Tegel. Ele foi declarado mártir pelo Papa Bento XVI em junho de 2007 e beatificado em outubro de 2007 na catedral de Linz, na Áustria, em uma cerimônia com a presença de sua esposa e de seus filhos.

A vida e a morte heroicas de Jägerstätter emergiram da obscuridade pela primeira vez com o trabalho nos anos 1960 do sociólogo estadunidense Gordon Zahn. Em 2019, o famoso diretor de Hollywood Terrence Malick lançou o filme “Uma vida oculta”, mais um passo para levar a história de Jägerstätter a um público mais amplo.

Nunca é correto reduzir a complexidade da vida de um mártir a um único tema ou questão. No caso dele, precisamos apreciar a profundidade espiritual de Jägerstätter evidenciada em livros como o volume editado por Erna Putz, “Franz Jägerstätter: Letters and Writings from Prison”. Jägerstätter foi motivado por um vívido senso de agir em nome do amor a Deus e ao próximo e de fazer isso junto com a comunhão dos santos. Em suas últimas palavras registradas antes de sua morte, Jägerstätter disse: “Estou completamente vinculado em união interior com o Senhor”.

Mas é justo recorrer à vida de um mártir para encontrar as sementes da fé para os desafios do momento presente. E, em termos de guerra e paz, esses desafios incluem um grande debate dentro da Igreja sobre a possibilidade de justiça na guerra e a grande atração mundial dos líderes políticos nacionalistas autoritários.

Guerra justa?

Em 2016, a Iniciativa Católica pela Não Violência, um projeto da Pax Christi International, pediu que a Igreja Católica “não use ou ensine mais a ‘teoria da guerra justa’”. Mesmo cético em relação à teoria, o Papa Francisco se recusou a descartar seu uso.

Mesmo não abraçando o pacifismo, o Papa Francisco insistiu, em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2017, de um modo sem precedentes do ponto de vista papal, no lugar central da não violência na vida cristã: “Hoje, ser verdadeiro discípulo de Jesus significa aderir também à sua proposta de não violência”.

Mas, em meio a esse apelo à rejeição de toda guerra e a essa afirmação da não violência, a Rússia invadiu a Ucrânia e a ocupou brutalmente. O ato evocou o crime de agressão julgado pela última vez em Nuremberg e recalibrou com razão o movimento rumo ao pacifismo e à não violência dentro da Igreja. Pode haver muitas guerras injustas. Mas, certamente, como muitos argumentaram, os ucranianos têm justificativas para se defenderem por meio da força militar.

Além disso, a invasão promovida pela Rússia foi inspirada por um nacionalismo autoritário com ecos da época de Jägerstätter na demanda por lealdade a um único “grande líder” com ambições imperiais desumanas alimentadas por uma névoa de mentiras.

A história de Jägerstätter oferece um caminho em meio a essas complexidades. Ele não era pacifista e não rejeitou a possibilidade de justiça na guerra em prol da defesa dos inocentes. Mas ele também viu claramente quando a guerra era injusta. Roger Bergman, em seu livro “Preventing Unjust War”, levanta um argumento poderoso em defesa de Jägerstätter como um exemplo para a Igreja de como os cidadãos católicos podem enfrentar seus deveres no sentido de determinar a justiça da possibilidade de ir à guerra.

Mas, frente ao nacionalismo autoritário, também é importante observar que Jägerstätter recusou-se ao serviço como médico nas forças armadas porque isso exigia que ele fizesse o que considerava um juramento idólatra de lealdade a Hitler.

Jägerstätter sabia que tal lealdade contradizia o Evangelho ao exigir a totalidade da própria liberdade, um amor pela mentira e a desumanização de milhões de homens e mulheres que não compartilham traços de pureza nacionalista.

Para os católicos e outros que vivem hoje em meio à ascensão do nacionalismo autoritário em lugares que vão dos Estados Unidos ao Brasil, à Hungria e além, a rejeição de Jägerstätter à idolatria permanece como um testemunho das demandas ineludíveis do amor a Deus e ao próximo.

Que o 80º aniversário de seu martírio seja uma ocasião para a Igreja em todo o mundo refletir sobre a poderosa mensagem da obscura e santa morte desse homem.

Leia mais

  • Franz Jägerstätter: um jovem de olhos grandes. Artigo de Tonio Dell’Olio
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