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Novo filme de Terrence Malick sobre Franz Jägerstätter estreia em Cannes

Celebração em honra a Franz-Jägerstätter, em Linz, Áustria. Foto: Katholisch.de | Picture-alliance / Wakolbinger

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22 Mai 2019

Cannes, na França, localizada na Riviera Francesa e não muito longe da fronteira italiana, tem sido a sede do Festival Internacional de Cinema de Cannes desde o seu início em 1946. Ao contrário do Festival Internacional de Cinema de Veneza, que começou em 1932 e foi suspenso durante a Segunda Guerra Mundial, em Cannes – assim como o Festival Internacional de Cinema de Berlim, que começou em 1951 – é um fenômeno do pós-guerra que celebra a arte do cinema. Juntos, esses três festivais de cinema compõem os “três grandes” festivais entre centenas de outros em todo o mundo.

O comentário é da irmã paulina estadunidense Rose Pacatte, diretora e fundadora do Pauline Center for Media Studies, em Los Angeles. O artigo foi publicado em National Catholic Reporter, 20-05-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Este ano marca a sexta vez em que eu participo de júris católicos (em Veneza) e ecumênicos. Minha primeira experiência como júri foi em Veneza no ano 2000, depois em 2010 e 2016. Em 2003, fiz parte do júri ecumênico em Berlim, seguido pelo júri ecumênico do Festival Internacional de Cinema de Locarno (Suíça) em 2005.

O que é tão enriquecedor sobre a experiência de júri de um festival é sempre a internacionalidade da composição do júri, as perspectivas e leituras diferentes dos filmes e o processo de entrega dos Prêmios Signis por parte dos júris católicos ou do Prêmio Ecumênico apresentado pela Interfilm e pela Signis. Sinto-me grata e abençoada por ter tido essas experiências que ampliam a visão pessoal sobre o mundo do cinema e ajudam a descobrir e a dar forma à crítica cinematográfica a partir das perspectivas humana e evangélica.

No meu próximo post, vou acrescentar mais informações sobre por que eu acho que é importante que as Igrejas participem de festivais de cinema (e por que nós precisamos evoluir para júris inter-religiosos), mas a primeira coisa que quero compartilhar é uma resenha do último filme de Terrence Malick, “A Hidden Life” [Uma vida oculta]. Ele estreou em 19 de maio, e o nosso júri ecumênico foi apresentado no tapete vermelho. Embora tenha sido muito legal e eles tenham anunciado os nossos nomes, infelizmente ninguém pediu os nossos autógrafos...

August Diehl como Franz Jägerstätter e Valerie Pachner como sua esposa, Franziska, no novo filme de Terrence Malick, “A Hidden Life” (Foto: Festival de Cannes)

“A Hidden Life” é um tipo contemplativo de filme biográfico do objetor de consciência austríaco Franz Jägerstätter (1907-1943). Ele foi agora beatificado pela Igreja Católica, mas o filme de Malick não é sobre um homem que se torna uma estátua no altar; ele evita a hagiografia a todo o momento. Em vez disso, o foco do filme está na jornada interior de um homem e de sua esposa e, em última instância, do próprio homem, que faz uma escolha quase impensadamente difícil e encontra a verdadeira liberdade seguindo a sua consciência.

O filme conta a vida de Franz (August Diehl) em seu vilarejo natal de St. Radegund, na Áustria, não muito longe de Salzburgo em uma direção e de Braunau am Inn na outra. Ele e sua esposa Franziska (Valerie Pachner) trabalham duro na fazenda que Franz herdou de seu pai. Eles apreciam o seu amor um pelo outro e pelos seus dois filhos pequenos, que logo serão três. Sua casa está repleta de imagens católicas que refletem a realidade interna da fé e como eles vivem as suas vidas.

Quando Franz é convocado para o treinamento militar em 1941, ele não consegue se forçar a enfiar uma espada em um soldado falso. Ele é dispensado porque é agricultor. Conforme a guerra avança, ele espera uma convocação para se apresentar para o serviço, e ele e Fani falam sobre o que ele fará se a convocação vier. Todos os dias, quando o carteiro passa em sua bicicleta, eles esperam pela carta.

Franz está convencido de que Adolf Hitler é um homem mau, de fato “o anti-Cristo”, e sente-se compelido em seu coração a não jurar lealdade a Hitler, uma exigência para qualquer um que estivesse servindo nas forças armadas alemãs. Embora Franz e sua esposa discutam outros modos de servir e talvez evitar fazer o juramento, Franz está determinado a nunca o fazer.

Franz vai ao encontro do bispo Joseph Fliessen (Michael Nyqvist) para se aconselhar. O bispo vacila e diz a Franz que a Bíblia diz que se deve amar o próprio país. Franz e Fani, vendo suas lindas filhas brincando nos campos, sabem que sua decisão trará sofrimento. Ele é castigado pelo prefeito do vilarejo, seu “amigo”, que diz que, se ele decidir não se unir ao Exército, todos sofrerão. Franz fala sobre o sofrimento duas ou três vezes com um pintor idoso chamado Ohlendorf (Johan Leysen) que restaura afrescos na igreja paroquial. O pintor diz que passou sua vida inteira pintando Cristos confortavelmente; para pintar um Cristo sofredor, é preciso sofrer. Ele pensa que esse dia ainda pode chegar.

Finalmente, a carta chega no início de 1943. Franz deve se apresentar para o serviço. Ele chega até a fazer o juramento com todos os outros recrutas, mas se recusa a levantar a mão em saudação ou a dizer as palavras. Ele é detido e preso. Em casa, sua esposa e filhos são condenados ao ostracismo. Sua mãe, Rosalia (Karin Neuhäuser) nunca gostou de Fani e a trata friamente. Ela apoia a decisão de Franz contra ela.

Enquanto os meses se arrastam, Fani tenta ver Franz e é incapaz de fazê-lo. Eles trocam cartas, e isso dá forma a grande parte da narração enquanto o filme chega a sua inevitável conclusão.

August Diehl estrela como Franz Jägerstätter em “A Hidden Life” (Foto: Festival de Cannes)

“A Hidden Life” certamente é o melhor filme de Malick desde a sua meditação de 2011 sobre o sentido da vida e do sofrimento em “A Árvore da Vida”. Se você está familiarizado com a obra de Malick, logo perceberá que ele conta a mesma história várias vezes, mas, desta vez, há uma diferença: é uma biografia contada em seu estilo visualmente poético que celebra o que significa para um homem ter e usar a própria consciência sem nunca usar a palavra.

Com quase três horas de duração, essa é a vida de um homem que foi questionado várias vezes pelos seu bispo, pelos vizinhos do vilarejo e pelo tribunal militar: quem se lembraria dele por se recusar a prestar juramento? Que diferença a decisão de um homem sozinho faria no resultado da guerra? Isso me fez pensar no ditado: se uma árvore cai em uma floresta, e ninguém está lá para ouvi-la, será que ela faz um som?

Setenta e seis anos depois, “o som” da vida e da decisão de Jägerstätter reverbera no filme de Malick, que ele também escreveu. A música é de James Newton Howard, conhecido por “O Cavaleiro das Trevas” e dezenas de outras trilhas. Obras de Mozart, J. S. Bach e Beethoven fornecem a maior parte da trilha sonora.

Se você não é uma pessoa com pressa, esse é o filme de 2019 para você. Tome seu tempo e aprecie a arte, a tensão, a ansiedade de escolher seguir a própria consciência ou escolher ir a uma guerra em que não se acredita e da qual nunca se pode voltar. Entregue-se ao desconforto de se confrontar com o que significa que “é melhor sofrer a injustiça do que causá-la”, como uma pessoa diz a Franz.

Em outra cena poderosa, alguém pergunta a Franz na prisão: “Por que você simplesmente não assina o papel e fica livre?”. Franz responde: “Mas eu já sou livre”. Não pude deixar de pensar em outras histórias e filmes que tratam de temas semelhantes aos de “A Hidden Life”: São Tomás More, Santa Joana d’Arc e o filme “Silêncio”.

Esse é um filme sobre discernimento, consciência, caráter e integridade. É sobre a verdadeira liberdade, o tormento, a humanidade e a família. As questões éticas e religiosas do filme nos perguntam: uma pessoa pode realmente fazer a diferença neste mundo? Vale a pena tentar mesmo?

Malick não responde por você. Ele usa esse filme como isca; se você morder, ele pode pegá-lo e fazê-lo se contorcer. O contraste e o conflito do filme estão entre o conforto oferecido pela sua beleza e o desconforto da consciência oferecido pela vida, morte, ressurreição e ensino de Cristo nos Evangelhos.

O filme não é uma biografia completa de Franz Jägerstätter. Você pode encontrar um documentário, “Franz Jägerstätter: A Man of Conscience” [F. J.: um homem de consciência], dirigido pelo padre jesuíta Ron Schmidt e Jason Schmidt, que é excelente. O livro no qual grande parte do filme se baseia, “Franz Jägerstätter: Letters and Writings from Prison” [F. J.: cartas e escritos da prisão], está disponível na Orbis Books.

Malick obteve os direitos da Orbis para o filme, e trechos dessas cartas formam grande parte da narração do filme.

Assista ao clipe divulgado para o Festival de Cannes 2019

Leia mais

  • A Igreja Católica, a Segunda Guerra Mundial e as vítimas do nacional-socialismo
  • ‘De Canção em Canção' estreia no momento em que Terrence Malick é contestado
  • "A Árvore da Vida" e "Melancolia"
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  • "A Árvore da Vida" retoma o mito de Terrence Malick
  • "Árvore da Vida" afronta o tema da teodiceia

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