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A busca da justa medida: Como equilibrar o planeta Terra. Artigo de Eliseu Wisniewski

Foto: Designs | Canva

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07 Julho 2023

"A leitura deste texto levará o leitor a concordar com o autor quanto à urgência de forjar um novo normal, que deverá se orientar pela busca da justa medida, pelo caminho do meio e pelo ótimo relativo, isto é, nem no demais e nem no de menos, no equilíbrio dinâmico – em relação à Terra, à natureza, à sociedade, às comunidades e à nova vida pessoal", escreve Eliseu Wisniewski em artigo sobre o livro "A busca da justa medida: como equilibrar o Planeta Terra" de Leonardo Boff.

Eliseu é Presbítero da Congregação da Missão (padres vicentinos) Província do Sul, mestre e doutorando em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

Eis o artigo.

Leonardo Boff retoma o tema da justa medida na obra: A busca da justa medida: como equilibrar o Planeta Terra (Vozes, 2023, 120 p.). Na Introdução (p. 9-10) o referido autor diz que este livro dá continuidade à obra: O pescador ambicioso e o peixe encantado: a busca pela justa medida (Vozes, 2022, 176 p.). Neste escrito Boff utilizou a “narrativa, entremeada de contos e mitos que, não raro, tornam mais compreensíveis os temas tratados conceitualmente, como a falta de medida e de moderação, o excesso, a cobiça, próprios de nosso sistema de produção e de consumo” (p. 9). Retomando a temática neste segundo texto conferindo um caráter mais reflexivo no sentido de tentar ir às raízes do problema em tela o tema é trabalhado em “vários campos da existência humana, pessoal e coletiva” (p. 9).

BOFF, Leonardo. A busca da justa medida: como equilibrar o Planeta Terra. Petrópolis: Vozes, 2023, 120 p. ISBN 9786557138984

Ao mesmo tempo em que sustenta que a justa medida poderá nos salvar -, Boff faz uma severa crítica à nossa civilização planetarizada, urdida pelo excesso em todos os âmbitos, a ponto de desequilibrar perigosamente todo o planeta -, “entre as muitas causas da crise generalizada de nossa civilização planetarizada, ressalta-se a ausência de justa medida e do sentido da autocontentação” (p. 9).

Ressaltando que a justa medida “está presente em todas as éticas mundiais” (p. 73), e, é um “princípio de todo o universo, não somente de nossas sociedades e de nossos comportamentos” (p. 21), considerando que a característica principal da justa medida reside no autocontrole, no autolimite, no equilíbrio dinâmico e na temperança, fundamentalmente, nestas páginas o autor observa que a justa medida lança suas raízes na razão intelectual e principalmente na inteligência cordial -, é nesse tipo de inteligência sensível que se hospedam o fogo interior, o amor, a paixão, a empatia, a ética e a espiritualidade. Serão tais energias, assumidas pela razão intelectual feita cordial, que garantirão o equilíbrio de nossa Casa Comum e um futuro bem-aventurado para a nossa vida, em toda a sua diversidade.

Nesta perspectiva a obra traz nove reflexões divididas em duas partes. Num primeiro momento chama-se a atenção para o drama e a tragédia da ausência da justa medida (p. 11-57), por sua vez na segunda parte as reflexões buscam responder à pergunta: No atual contexto é possível uma cultura da justa medida? (p. 59-110).

Mais especificamente na primeira parte chama-se a atenção para a urgência de mudar o modo de habitar a Casa Comum - “assim como está, o mundo não pode continuar”. Se o futuro da vida está em nossas mãos, sem a atenção para isso vamos ao encontro de nossa própria autodestruição (p. 13-22). Em seguida, ressalta-se que a causa mais visível, entre outras, da falta da justa medida reside no capitalismo como modo de produção e no neoliberalismo como sua expressão política, descrevendo os mantras do capitalismo e mostrando como opera a falta de justa medida no capitalismo (p. 23-36).

Prosseguindo, Boff interroga: Quais as causas que levaram a perder o sentido da justa medida e termos inventado a guerra? Salienta que uma das causas principais reside no “complexo deus”, ou seja, na fantasia ilusória, verdadeira arrogância, de que o ser humano é um “pequeno deus na terra”, pondo e dispondo tudo a seu bel-prazer esquecendo que “somos todos interconectados” (p. 37-46). Quanto às consequências perversas da guerra contra a Terra (p. 42-44), Boff sem entrar em detalhes destaca as várias etapas da relação que a humanidade entreteve com a humanidade: da interação à destruição (p. 47-57) -, notando que todas estas etapas “põem à mostra a nossa dimensão sapiente/demente e o desejo excessivo de acumulação e da falta de justa medida, praticamente em todos os campos” (p. 47). Diante disso, o autor identifica sumariamente quatro tipos de relações com a natureza ao longo da história: de interação (p. 47-48), de intervenção (p. 48-49), de agressão (p. 49-50) e de destruição (p. 51).

Na segunda parte o autor apresenta dois pressupostos que devem ser considerados, se quisermos evitar a tragédia ou diminuir seus efeitos danosos: a interdependência global e o sentido da corresponsabilidade/responsabilidade universal (p. 61-72). Na sequência, Boff delineia as realizações possíveis da justa medida: pessoal e regional (p. 73-83), na política (p. 84-94), a exigência da passagem da cultura da cultura da dominação à cultura da justa medida (p. 95-102), e a passagem da cultura do excesso à cultura da justa medida. Concluindo, Boff ressalta a necessidade de uma ética e uma espiritualidade da justa medida (p. 111-114), levando em consideração que “constitui um dado universalmente reconhecido que a justa medida, a moderação, o caminho do meio e a exclusão de todo tipo de excesso e de arrogância ocupam um lugar central nos comportamentos éticos” (p. 111), e, é pela “espiritualidade que definimos os fins, aqueles que poderão tirar da absoluta falta de medida atual e de autolimitação desenfreada” (p. 114).

Se é urgente construir uma forma mais benevolente de habitar a Casa Comum faz sentido propor a justa medida, a moderação e o autocontrole como corretivos e mesmo alternativas sistêmicas ao status quo dominante. A busca da justa medida “cultiva os valores humano-espirituais da autolimitação, da moderação, do caminho do meio, do equilíbrio, da cooperação, do reconhecimento e da acolhida do outro, da fraternidade sem fronteiras, do respeito á natureza e da dignidade de cada pessoa, e da natureza ao Infinito” (p. 103). Sem “tais valores e princípios dificilmente sairemos da crise radical que nos assola, que poderá nos trazer grandes tribulações e nos levar a um mundo que não gostaríamos de habitar” (p. 10).

A leitura deste texto levará o leitor a concordar com o autor quanto à urgência de forjar um novo normal, que deverá se orientar pela busca da justa medida, pelo caminho do meio e pelo ótimo relativo, isto é, no nem no demais e nem no de menos, no equilíbrio dinâmico – em relação à Terra, à natureza, à sociedade, às comunidades e à nova vida pessoal. Além disso, a leitura ajudará a perceber que a nossa diligência maior consiste em manter na Terra e em todas as inter-retro-relações a justa medida, a harmonia geral, desta forma, em nosso contexto atual, evitar ou protelar o fim do mundo.

Diante da ausência a justa medida e do sentido da autocentração -, cabe-nos acolher as provocações e os desafios apontados pelo autor- conscientes que a justa medida não se dá “automaticamente; ela deve ser buscada com convicção, a partir de dentro, do coração, vivendo-se conforme a sua natureza” (p. 113).

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