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Cartão corporativo de Bolsonaro abasteceu quartel do Exército

Empresária confirma que entregou 2.954 lanches e 659 marmitas para o 7º Batalhão de Infantaria de Selva no dia 26 de outubro de 2021, quando Jair Bolsonaro visitou Roraima para visitar refugiados venezuelanos, indígenas pró-garimpo e religiosos. Na imagem acima, soldados no 7º BIS em Roraima (Foto: Divulgação)

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16 Janeiro 2023

Cartão corporativo de Bolsonaro abasteceu quartel do Exército.

A reportagem é de Felipe Medeiros, publicada por Amazônia Real, 12-01-2023. 

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o Exército brasileiro devem explicações de por que teriam gastado, em um único dia, 109 mil reais com lanches, marmitas e bebidas compradas de um pequeno restaurante de Boa Vista, capital de Roraima. Os dados se referem aos gastos do cartão corporativo da Presidência da República e foram obtidos pela agência Fiquem Sabendo, a partir do pedido de informação de protocolo 00137.019649/2022-72. Solicitados no dia 18 de dezembro, ainda sob a gestão de Bolsonaro, eles foram liberados nesta quarta-feira (11), já sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O Exército brasileiro, que é capaz de fabricar cloroquina, também mantém em seus quartéis cozinhas preparadas para alimentar rotineiramente os militares. Bolsonaro, que aparelhou o governo federal com entrega de inúmeros cargos a oficiais das Forças Armadas, costumava visitar as unidades militares nas viagens que fazia aos estados da Amazônia. Em Roraima, não foi diferente, mas em 26 de outubro de 2021 houve a compra extraordinária de comida que acabou sendo enviada à tropa.

Os 109.266 reais foi o maior gasto com alimentação pagos pelo cartão da Presidência durante todo o mandato do ex-presidente. O valor serviu para comprar 2.954 kits de lanches e 659 marmitas de almoço, além de água, refrigerantes, barras de cereais e achocolatados. A demanda foi atendida pelo restaurante Sabor de Casa, localizado no bairro Pricumã, zona oeste da capital Boa Vista. Tudo foi entregue, segundo a empresária Roberta Silva Rizzo, de 34 anos, ao Exército, no 7º Batalhão de Infantaria de Selva, às 5 horas do dia 26 de outubro de 2021.

O restaurante é pequeno e simples, tem um balcão na recepção, um portão que dá acesso a uma espécie de garagem onde ficam mesas e cadeiras de plástico. A fachada já não é a mesma que aparece na busca de imagens pelo Google. A empresária informou que está no ramo alimentício há seis anos – em 2013, a ex-bióloga e farmacêutica chegou a trabalhar na Secretaria do Estado de Saúde de Roraima.

O Sabor de Casa, uma empresa familiar, serve comida como prato feito e faz entregas por aplicativos de delivery. Após a divulgação dos dados do cartão presidencial, amigos e familiares estiveram pela manhã no local dando apoio à empresária e à família. Nesta quinta-feira (12) o restaurante estava mais movimentado que outros dias e ganhou destaque na mídia local e nacional, assim como nas redes sociais de políticos e anônimos.

Roberta lembrou à Amazônia Real que foi procurada pela equipe do governo Bolsonaro três dias antes da visita para fazer um orçamento. A lista de alimentos foi passada por um representante da equipe presidencial. A dona do restaurante informou que diariamente vende cerca de 400 marmitas e para atender a equipe do governo teve que, extraordinariamente, fechar naquele dia para dar conta dos pedidos. “Fiz tudo dentro da legalidade e tenho notas fiscais”, afirmou.

Segundo a empresária, cada kit de lanche tinha dois sanduíches com queijo e presunto, maçã, água, barra de cereal e achocolatado. As marmitas foram servidas com arroz, feijão, salada, batata frita, farofa e um tipo de carne. Cada quentinha custou 30 reais, o mesmo valor cobrado de cada lanche. Hoje, o preço médio da refeição no restaurante é 23 reais. “Teve esse custo acima do que a gente vende no dia a dia porque também entregamos água e refrigerante junto de cada marmita”, disse à reportagem.

Despesas reveladas

A quantidade de comida para um único dia chama a atenção, assim como os demais tipos de pagamentos efetuados no cartão corporativo presidencial. Outras despesas reveladas pela Fiquem Sabendo, e que agora se tornaram públicas, podem ser acessadas no site do próprio governo, a partir deste link. Esses dados não estão incluídos na extensa lista de sigilos de 100 anos impostos por Bolsonaro, mas só foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação após inúmeras negativas do governo anterior que justificava que essa informação só se tornaria pública após o término do mandato.

Nas redes sociais, veículos de comunicação e os próprios internautas trataram de escarafunchar mais os dados. A hashtag BOLSOLADRÃO virou trending topics, no Twitter, mostrando outros gastos exorbitantes, como os 33 mil reais gastos em uma única padaria às vésperas de uma motociata em São Paulo, o abastecimento do carro com 1.000 litros de gasolina em único dia. As maiores despesas do cartão do ex-presidente, que está nos Estados Unidos desde antes da posse de Lula, foram com hospedagem (13,7 milhões em hotéis) e alimentação.

No total, Bolsonaro gastou 27,6 milhões de reais no cartão corporativo presidencial. Outros presidentes, como o próprio Lula, Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), gastaram cifras parecidas, em torno de 20 milhões de reais nos primeiros mandatos de seus governos, em valores da época. Um vídeo divulgado nas redes mostra o ex-presidente Bolsonaro mentindo: “O meu cartão, que eu posso sacar até 25 mil reais por mês, e tomar Itubaina com Coca-Cola, nunca tirei um centavo”. Os dados, agora públicos, contrastam com a imagem de homem simples que ele queria transmitir, como a de que comia pão com leite condensado. Em 2008, um outro escândalo similar ocorreu sob o governo Lula, quando o então ministro Orlando Silva (Esportes) foi questionado pela compra de uma tapioca de 8,30 reais com o cartão corporativo. Uma CPI, a dos Cartões Corporativos, foi criada, e ele acabou por devolver a quantia.

Durante sua visita a Roraima, em outubro de 2021, Bolsonaro esteve em um abrigo para imigrantes venezuelanos, participou de um encontro com indígenas apoiadores, almoçou com representantes do Exército e foi a uma cerimônia religiosa em comemoração aos 100 anos da igreja Assembleia de Deus. No fim da tarde, voltou a Brasília. Não se sabe, ainda, se a compra de lanches e bebidas, enviados ao Exército, teve outro destino naquela data.

A empresária Roberta Silva Rizzo já havia fornecido comida e bebida para o governo federal, em outras duas encomendas pagas pelo cartão corporativo de Bolsonaro nos dias 28 e 29 de setembro de 2021. Foram compras de 28.500 reais e 14.250 reais. À Amazônia Real, Roberta não deu explicações sobre essas duas notas anteriores. Ela afirmou que agiu dentro da legalidade e não quis fornecer quantos funcionários possui, nem se teve de realizar contratações temporárias para atender a demanda presidencial.

A Amazônia Real procurou o 7º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), que tem restaurante próprio e costuma oferecer refeições durante visitas, mas ninguém respondeu aos questionamentos. Por volta das 16h30 desta quinta, horário local, um assessor de imprensa do Exército entrou em contato com a reportagem, informando que iria oferecer uma resposta assim que localizasse quem estava responsável por essa compra na época.

O 7º BIS era, até segunda-feira (09), o local do acampamento de bolsonaristas em Roraima. Eles armaram as tendas na capital Boa Vista desde novembro, em sintonia com a série de outros acampamentos que se proliferaram pelo resto do país. A desocupação ocorreu de forma pacífica, segundo o portal G1, mas só após a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Moraes ordenou a dissolução, em 24 horas, de todos os acampamentos após os ataques terroristas em Brasília no dia domingo, 8 de janeiro.

Garimpo ilegal

A comunidade Flexal, na Raposa Serra do Sol, visitada por Bolsonaro naquele dia 26 de outubro de 2021, é composta por indígenas que são a favor do garimpo em Roraima. Eles integram a Sociedade de Defesa dos Índios Unidos do Norte de Roraima (Sodiurr), organização condenada pela Justiça Federal por ataques a indígenas contrários à mineração. À época, o Conselho Indígena de Roraima (CIR) emitiu uma nota de repúdio à visita na comunidade. O CIR representa 255 povos de diferentes etnias.

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