12 Janeiro 2023
CPT - Regional Pará e SDDH lançam nota exigindo respostas do Estado do Pará ao Massacre de São Félix do Xingu, ocorrido em 9 de janeiro de 2022 e que até o momento, segue sem identificação aos responsáveis pelo crime.
A Comissão Pastoral da Terra - Regional Pará e Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos - SDDH lançam nota pública após um ano da Chacina de São Félix do Xingu que vitimou José Gomes (Zé do Lago), Marcia Nunes e Joane Nunes, pai, mãe e filha, respectivamente. O massacre ocorreu em 9 de janeiro de 2022, na propriedade da família, que já residia há mais de 20 anos no local e realizava um importante trabalho de preservação da floresta e mantinha um projeto de reprodução de quelônios.
As organizações cobram respostas às investigações,onde até o momento o Estado do Pará e orgãos da segurança pública não se pronunciaram sobre a identificação dos responsáveis pelo crime. Diversas reportagens indicam que a possível motivação dos assassinatos seja por interesses de grandes proprietários de terras à área ocupada pela família.
“A Justiça, e não a impunidade é que deve prevalecer, nem que para isso o caso seja federalizado, por incompetência e/ou omissão das autoridades estaduais. Exigimos das autoridades do Estado do Pará, do Ministério Público e do Poder Judiciário, seja na instância estadual ou federal, a responsabilização dos autores da chacina de São Félix do Xingú”, reforça a nota.
A nota foi elaborada por Comissão Pastoral da Terra – CPT Regional Pará e Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos - SDDH, sendo publicada pela Comissão Pastoral da Terra, 06-01-2023.
Eis a nota.
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Chacina de São Félix do Xingu completa um ano sem nenhuma resposta do estado do Pará - Instituto Humanitas Unisinos - IHU