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O Natal e os LGBT+: entre a Estrela de Belém e o Arco-íris

Foto: Pixabay

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06 Janeiro 2023

"Na Bíblia, alguns sinais nos céus evocam a presença de Deus. A Estrela de Belém simboliza o Natal; e o arco-íris, a aliança de Deus com todo ser vivente após o dilúvio. Nos tempos atuais, o arco-íris representa a diversidade existente na população LGBT+ e a sua luta por cidadania. Jesus nos revela a face de Deus, que é amor. Nada que não seja amor pode existir em Deus. Removendo-se a homotransfobia, a face divina brilha para a humanidade com mais esplendor, engrandecendo o Natal e aquecendo os corações dos que o celebram", escreve Luís Corrêa Lima, sacerdote jesuíta, professor da PUC-Rio e autor do livro Teologia e os LGBT+: perspectivas históricas e desafios contemporâneos (Ed. Vozes), em artigo publicado por Dom Total, 04-01-2023.

Eis o artigo.

No tempo do Natal, celebramos a vinda de Deus ao nosso encontro, assumindo a nossa carne e partilhando a nossa existência. Como dizem os Evangelhos: “para nós” nasceu o Salvador; Jesus de Nazaré é Deus conosco, Emanuel. Ele quer entrar em nossa vida a fim de que possamos caminhar juntos para a salvação. Os textos da liturgia e os símbolos do Natal apontam nesta direção. Com fé, podemos acolher este grande mistério que dá sentido às nossas vidas.

A grandeza do Natal, porém, pode ser ofuscada onde não há fé ou não há valores do Evangelho. Muitas pessoas LGBT+ sofreram ou ainda sofrem muito por causa de um cristianismo homotransfóbico em que foram criadas. A elas foi apresentado um Deus que supostamente criou todos os seres humanos heterossexuais e cisgênero, isto é, identificados com o sexo que lhes é atribuído ao nascer. Homem e mulher existem para se unirem e procriarem. Não deve haver lugar para pessoas LGBT+ e nem para as suas uniões. Tudo isto é doença e abominação. Estas pessoas supostamente devem buscar a cura para os seus males, recorrendo à oração insistente, e jamais transigirem ou fazerem concessões.

O resultado são famílias divididas, agressões físicas ou verbais, hostilidades diversas, filhos expulsos de casa, pessoas deprimidas ou a caminho do suicídio. Para as vítimas deste sofrimento, a imagem do Deus da vida, Pai de Jesus Cristo, é ofuscada e distorcida. Em seu lugar, há um tirano opressor.

Felizmente há mudanças importantes em curso na sociedade e na Igreja. Uma das mais notáveis são os gestos e as palavras do papa Francisco ao longo do seu pontificado. Diversas vezes ele se encontrou com pessoas LGBT+, trazendo a todas elas conforto e encorajamento. Neste seu décimo ano como papa, assegurou-lhes que o mais importante a saberem sobre Deus é que Ele é pai e não renega nenhum de seus filhos. O Seu estilo é proximidade, misericórdia e ternura.

No Dia do Orgulho LGBT+, 28 de junho, Francisco enviou mensagem pelo Twitter falando do amor criativo de Deus que traz harmonia às diversidades. Bem distante do pânico moral de fundamentalistas e tradicionalistas, o papa reiterou seu apoio ao reconhecimento civil de uniões do mesmo sexo, e propôs a atenção pastoral aos que vivem nestas uniões, para que progridam no encontro com Cristo. Ao receber uma mulher transgênero, que presenteou o papa com um livro contando sua própria vida, Francisco a elogiou por escrever sua história e lhe recomendou ser sempre ela mesma.

É preciso que as pessoas LGBT+ sejam protegidas da homotransfobia religiosa e que identifiquem seus aliados dentro e fora da Igreja, bem como os ambientes onde possam estar seguras. Entre estes aliados estão a Rede Global de Católicos Arco-íris e a Rede Nacional de Católicos LGBT. Nelas se celebra o amor criativo de Deus que traz harmonia às diversidades. Muitas feridas podem ser curadas e a devida autoestima alcançada.

Na Bíblia, alguns sinais nos céus evocam a presença de Deus. A estrela de Belém simboliza o Natal; e o arco-íris, a aliança de Deus com todo ser vivente após o dilúvio. Nos tempos atuais, o arco-íris representa a diversidade existente na população LGBT+ e a sua luta por cidadania. Jesus nos revela a face de Deus, que é amor. Nada que não seja amor pode existir em Deus. Removendo-se a homotransfobia, a face divina brilha para a humanidade com mais esplendor, engrandecendo o Natal e aquecendo os corações dos que o celebram.

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