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A serpente saiu do ovo e o fascismo se implantou pelo silêncio de muitos

Ovo da serpente | Foto: ClippingLGBT

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25 Outubro 2022

"Bolsonaristas se tornaram pessoas insuportáveis, sempre mais fanáticas e fundamentalistas. Cegos conduzindo cegos. Ai de quem quiser furar a bolha e tirá-los de sua alienação grotesca: será amaldiçoado", escreve o professor Dr. Fernando Altemeyer Junior, assistente e doutor da PUC-SP.


Eis o artigo.


Quando Afanásio Jazadji pedia, anos atrás, na rádio, aos seus ouvintes para que atacassem o cardeal Arns, muitos apoiaram chamando o então arcebispo de defensor de bandidos. Quando Gil Gomes, Ratinho, Datena em programas de rádio e TV, como Cidade Alerta, Aqui Agora, 190 Urgente! inocularam, por anos, o veneno nas mentes e corações, houve indiferentismo e inércia. Quando prenderam os democratas e alguns padres e pastores por defender os Sem-Terra, mulheres, indígenas e LGBTQIA+, muitos cristãos fingiram não ouvir o clamor dos mortos e violentados diariamente. Passaram ao largo sem ver o irmão caído. Não quiseram ser samaritanos. Quando grupos de ultradireita como a TFP, Arautos e parte dos carismáticos e pentecostais, transformaram a religião em mercadoria, falsificando o Evangelho, e calando a profecia, muita gente achou normal. Quando alguns padres postaram fotos com armas nas mãos, seus superiores e bispos nada fizeram.

Quando o arcebispo de Aparecida defendeu a mensagem da paz contra as armas, alguns católicos enfurecidos e heréticos foram ao santuário da Mãe Aparecida atacar a sua pessoa e vilipendiar o espaço sagrado. Cometeram crime pior do que o que diziam combater. Gritaram tanto contra o aborto e ao fim e ao cabo abortaram seus cérebros para pensar com lucidez. Se tornam marionetes manipulados pelo poder criminoso das milícias, da ultradireita semeando discórdia. Transformam um homem em mito e desprezam a realidade dos atos que esse mesmo governante pratica contra o povo diariamente. Gritam por paz, mas carregam pedras nas mãos. Falam de patriotismo, mas ofendem nordestinos ou vozes dissonantes. Usam redes como a de WhatsApp e TikTok para espalhar cizânia. Falam de Deus, mas têm corações de pedra. Dizem ser brasileiros democratas, mas gritam xenofobia e aporofobia em suas marchas e cartazes. São cegos morais e analfabetos políticos. A cada dia buscam um bode expiatório para esconder ressentimentos e fracassos. Exigem mudanças, mas vivem mergulhados em mentiras e falácias. Não estudam a história e repetem os erros do passado. Gritam contra o comunismo acabando por ser parteiros do fascismo. Nem os seus próprios filhos ou sobrinhos aguentam mais ouvi-los.

Bolsonaristas se tornaram pessoas insuportáveis, sempre mais fanáticas e fundamentalistas. Cegos conduzindo cegos. Ai de quem quiser furar a bolha e tirá-los de sua alienação grotesca: será amaldiçoado.

O fascismo penetrou vagarosamente, como uma bactéria mortal, a vida dos pobres e adestrou mentes para dividir e semear o joio nas igrejas e entre as famílias. Quando apresentaram em horário nobre, tantos programas tipo BBB, milhões votaram em favor da intolerância e da imoralidade durante semanas de terror e desprezo das pessoas confinadas. Quando os senhores da UDR compraram seus cargos como governadores, senadores e deputados, houve silêncio e medo. Quando os seguidores de Jânio Quadros, com seu populismo rasteiro, se metamorfosearam para o malufismo, muitos o aplaudiram, especialmente dentro da classe média paulista. Quando esses malufistas assumiram o bolsonarismo fascista, com apoio de juízes e promotores corruptos, o povo, manipulado, se vestiu de verde e amarelo em atos fanáticos.

Passados quarenta anos do fim da ditadura militar (1985) observamos os aparelhos de Estado (governo, parlamento e judiciário) comandados em muitos Estados por milicianos. O número de cúmplices é imenso. O Centrão comanda a corrupção por dentro da máquina estatal com um criminoso orçamento secreto, usando dinheiro público em emendas secretas, enquanto trinta milhões passam fome e seguem sem vacinas básicas. Uma pergunta não quer calar:

Quando o povo vai despertar da hibernação e sair para as ruas pedindo por justiça e paz? Quando Catilina, veremos a primavera brotar tal qual um ipê amarelo anunciando tempos democráticos? Quando vai chover justiça? Quando vai brotar paz? Quando pastores e padres deixarão de pregar pedindo dinheiro e irão defender os pobres? Quando ouviremos a voz de Deus e não do dinheiro, do capital e dos banqueiros? Quando o povo voltará a ser povo? Haverá Brasil em 2023? Há esperança? Onde foram morar a felicidade e a serenidade? Queremos vida e paz! Precisamos semear trigo para comer o pão da justiça e do amor. É hora de gritar e clamar. Não é o momento para calar diante da dor. Se nós calarmos, as pedras gritarão!


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