Ataques virtuais contra jornalistas aumentam no período eleitoral

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19 Setembro 2022

 

No primeiro mês de campanha eleitoral, a ONG Repórteres sem Fronteiras registrou 2,8 milhões, mais precisamente 2.865.845 de postagens com conteúdo ofensivo e agressivo contra jornalistas. A jornalista Vera Magalhães, colunista de O Globo e apresentadora do Roda Viva, da TV Cultura, aparece no topo dessa lista, com 26.706 ataques recebidos. Entre as hashtags mais usadas aparece em primeiro lugar #globolixo, com 401.973 menções.

 

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

 

O projeto de monitoramento é uma parceria da Repórteres Sem Fronteiras com o Laboratório de Estudos Sobre Imagem e Cibercultura (Labic), da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). O projeto, iniciado em 16 de agosto, acompanha perfis de 120 jornalistas e de figuras públicas, verificando a hostilidade contra a imprensa no meio digital. O levantamento registrou 264 diferentes hashtags usadas nos ataques.

 

Além de #globolixo aparecem #globlixoderretendo e #globosta. Também outros veículos da imprensa foram atacados: #cnnlixo; #uolixo; #bandlixo; #folhalixo e #imprensalixo.

 

Ao lado Vera Magalhães mereceram ataques nas redes sociais a jornalista Miriam Leitão (3.832 menções); William Bonner (1.650); Andréia Sadi (1.550); Eliane Cantanhêde (1.468); Milton Neves (1.279); Mônica Bergamo (1.198); Ricardo Noblat (891); Reinaldo Azevedo (793) e Renata Vasconcelos (458).

 

Um pico de agressões foi registrado no período de 22 a 28 de agosto, quando candidatos foram entrevistados no Jornal Nacional. Entre as hashtags mais compartilhadas na semana foram #BonnerDitador (481 menções); #BonnerLixo (292); #RenataMentirosa (281); #Bonnermentiroso (217); #Bonneridiota (179); #RenataVasconcelosMentiroa (165); e #BooneVaiTomarNoCool (141).

 

Depois que Vera Magalhães foi atacada diretamente pelo presidente da República no debate promovida pela Rede Band, ela passou a sofrer ataques em maior número e frequência por seguidores do macho alfa.

 

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