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Padre José Otácio Oliveira Guedes: “Estar aqui em Roma, isso qualifica, porque é proximidade com o Papa”

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27 Julho 2022

 

O padre José Otácio Oliveira Guedes é, desde outubro de 2020, reitor do Pontifício Colégio Brasileiro de Roma, uma missão que lhe foi confiada quando era missionário na Arquidiocese de Porto Velho (RO), onde foi enviado pela Diocese de Niterói (RJ), da qual ele faz parte.

 

Padre José Otácio Oliveira Guedes, reitor do Pontifício Colégio Brasileiro de Roma desde 2020. (Foto: Reprodução | Vatican News)

 
Ser nomeado reitor do Pio Brasileiro foi uma mudança muito grande, depois de três anos e meio de “proximidade com as pessoas”. Ele vê o Pio Brasileiro como uma chance para viver uma experiência de Igreja que enriquece, para “uma formação permanente, integral e qualificada”.


A formação do clero brasileiro no Pio Brasileiro deve ser assumida pela Igreja do Brasil como um todo, “na corresponsabilidade”, insistindo em que ver os padres que lá estudam “não como representantes de Igrejas particulares, mas com essa dimensão de eclesialidade mais ampla”.

 

A entrevista é de Luis Miguel Modino.

 

Eis a entrevista.

 

O senhor é padre da Diocese de Niterói, era missionário na Arquidiocese de Porto Velho e de lá foi enviado ao Colégio Pio Brasileiro como reitor. Como tem assumido esse serviço que a Igreja do Brasil lhe pediu?


A experiência foi uma mudança muito grande, porque a minha ida para a missão para Porto Velho, ela foi um desejo de fazer uma experiência de proximidade com as pessoas e de sair do ambiente acadêmico, onde me sentia muito absorvido. Eu estava lecionando na PUC-Rio, estava como reitor da Filosofia, estava coordenando a Pastoral Universitária, esse era o âmbito.


Eu pedi ao meu bispo fazer uma experiência de proximidade com as pessoas. Isso durou três anos e meio. Aquilo que digamos eu fugia, ao vir para o Pio, foi um retorno a isso. Mas é a missão, a gente não pede, às vezes a gente ajuda a discernir, mas a gente é enviado. Eu tenho encarado como uma missão, mas de repente eu estava lá em um ambiente onde eu sempre quis estar, e tive que sair.


Eu digo que aqueles dois estilos de vocação presentes na Bíblia, o estilo Jeremias e o estilo Isaías. A minha ida para a missão em Porto Velho – Rondônia, foi o estilo Isaías, aquele estilo de “quem irá por nós”, e eu me apresento, “eu estou aqui, envia-me a mim”. E a vinda para cá foi o estilo Jeremias, “você vai, porque eu estou te enviando”. Foi essa tensão interior, que percebo dentro de mim, e que eu tenho mais aptidões para aquele ambiente de lá, aquele ambiente missionário. Mas estamos aqui, assumindo essa missão.


Está no Pio Brasileiro acompanhando os padres brasileiros que estão fazendo mestrado e doutorado em Roma. Qual a importância dessa formação, desse estudo, para a Igreja do Brasil?


Estes padres que vem aqui, eles se propõem depois a ser qualificados formadores depois que voltam. Todos eles vêm como um projeto de Igreja, para serem professores para formar os futuros padres, os cursos de Teologia para os leigos, as lideranças das comunidades. Eles se tornam assessores qualificados.


A importância é para que a gente mantenha o nível de nosso discurso, do nosso entendimento e compreensão das nossas questões de maneira mais profunda, para dar respostas mais adequadas. Concretamente, o fato de estar aqui em Roma, isso qualifica, porque é proximidade com o Papa. A gente sente muito essa proximidade com o Papa, e é o diferencial, se sente a vitalidade do Papa, se sente isso que ele propõe para a Igreja.


Estando aqui perto dele, os padres que estão aqui, aqueles que aproveitam essa chance, eles não voltam como vieram. Não só academicamente, mas como experiência de Igreja.


O que o senhor pensa que os padres brasileiros descobrem no Papa Francisco?


A minha percepção, ela é muito positiva do que os padres percebem. É claro que o Brasil é composto com várias sensibilidades de Igreja, e elas se encontram todas aqui. Quem vem para o Pio, vê isso, aqui o Brasil se encontra. Então há essas sensibilidades, mas mesmo que haja eventualmente algum preconceito com esta Igreja em saída, com esses pastores com cheiro de ovelha, penso que o tempo aqui, seja a convivência com o outro, seja a proximidade com o Papa, a pessoa também tem uma chance de ultrapassar isso.


Eu não vejo de maneira negativa, eu vejo que de modo geral é maior a proximidade a abertura do que o fechamento e a recusa desse espírito novo que Francisco trouxe para a gente.


O Papa Francisco insiste muito na formação dentro da Igreja em todos os níveis, também dos seminaristas e a formação permanente do clero, mesmo sabendo que o estudo que os padres estão realizando no Pio Brasileiro vai além de uma formação permanente. A Igreja do Brasil tem consciência disso, os bispos têm consciência disso, eles investem nessa formação qualificada?


As visitas ad limina, que tem sido feitas neste tempo, tem sido uma ocasião boa para nós, o grupo da direção, sentarmos com os bispos e sinalizarmos isso. Esta casa, o Papa João Paulo II a chamou um pedacinho do Brasil em Roma. Esta casa é uma casa que tem essa vocação particular, de uma formação permanente, integral e qualificada. Porque aqui os padres convivem todo o tempo, nós temos mesa comum, nós temos chance de partilhar pastorais comuns, nós temos possibilidade de diálogo, de uns ajudar os outros espiritualmente.


Todos aqueles elementos que compõem um projeto de formação permanente, que é ideal em uma diocese, e lá se vive com os elementos raros e esporádicos, aqui nós temos a chance de viver intensamente.


Respondendo à pergunta, se há essa consciência dos bispos, eu penso que estão adquirindo, que o Colégio Pio Brasileiro não é um hotel, não é um lugar que os padres vêm para morar e estudar, eles vêm aqui para continuar esse processo de formação de discípulos missionários que dura a vida, que esse tempo aqui, que é diferenciado, ele é um tempo particular de formação integral, em todas as dimensões, intelectual, humana, pastoral, espiritual, elas se mantem.


O Pio é uma experiência muito boa, porque desacelera um certo ritmo de ação, mas o aspecto interior, de volta para se mesmo, a busca acadêmica ajuda a isso também, é uma boa chance de revisar aquelas lacunas que ficaram no processo da formação inicial. E essa formação permanente, agora nesse tempo aqui, eu penso que pode ser bem qualificada.


Tem dioceses onde o número de padres é pequeno e sempre existe maior dificuldade para enviar alguém para estudar, aqui no Pio Brasileiro ou em outros lugares. Como ajudar à Igreja do Brasil a entender que essa missão de enviar padres não a algo de uma diocese e sim da Igreja do Brasil como um todo?


Os regionais, as províncias, esse é um grande desafio. A gente entende perfeitamente, a gente é pároco, a gente está em uma paróquia, a gente tem nosso olhar muito voltado para aquela paróquia e é sempre exortado a um olhar para o Regional, um pouco maior. Eu penso que esta é a questão, porque quando olhamos um pouco mais encima e vemos a Igreja como um todo, deveria haver essa entreajuda. Porque cada um que vem aqui a estudar, ele não vem só em nome da própria diocese, e os frutos que serão recolhidos, não serão só para aquela própria diocese.


A maioria dos que aqui se formam, se tornam depois professores que dão aulas para alunos de províncias, universidades que participam outros seminaristas, ou formadores que são assessores, que ajudam em várias dioceses.


Como que isso poderia ser pensado? Penso que na corresponsabilidade, até financeira, porque essa é uma parte sensível, o custo do padre estar fora estudando, é um custo pastoral, porque ele se ausenta da diocese. Eventualmente, uma diocese que não tenha alguém que tenha afinidade acadêmica, possibilidade de estudar, mas pode aquela diocese fornecer um padre que ajude a cobrir momentaneamente enquanto alguém de outra diocese vem estudar.


Depois essa entreajuda eventualmente financeira. Essa entreajuda financeira e de pessoas, penso que é uma coisa importante para repensar o envio de padres, não como representantes de Igrejas particulares, mas com essa dimensão de eclesialidade mais ampla. Por que não em nível de regionais. A minha percepção é que nesses encontros que estamos tendo com cada Regional que vem para a visita ad limina, com essa sentada, eles têm um pouco mais essa consciência, eles têm pensado isso, não ver só a própria diocese, mas ver um pouco esse âmbito de Regional ou de Provincia.


O senhor falava que aqui a gente vê a cara da Igreja do Brasil, qual é esse rosto, como a gente definiria hoje um padre brasileiro, o que é que marca a vida ministerial de um padre brasileiro hoje?


Essa diversidade dificulta, mas o fato é que nós temos uma marca desse tempo. É difícil, eu não teria nem condições de fazer todo esse caminho histórico em poucas palavras, mas essa vida que a Igreja do Brasil tem depois do pós-concílio, uma Igreja que sai bastante, uma Igreja com sensibilidade para as conferências que vieram, de Puebla, de Medellín, de Santo Domingo, essa sensibilidade toda, e esta nova geração, minha percepção, é que ela talvez não conseguiu colher os frutos, ou pelo menos não sentiram que aquele caminho eles aguentavam percorrer.


Essa geração viu que aqueles passos largos daquela geração dos anos oitenta e noventa, eles não conseguiram, e eles escolheram uma outra sensibilidade. É pior ou é melhor? É difícil fazer, eu digo que são esses soldados que temos hoje. Eu sinto que eles procuram coisas seguras. Daí às vezes aparecem esses elementos quer são mais estereotipados, que às vezes se manifestam na veste externa, no modo de vestir-se, um tipo de liturgia.


Mas usando a metáfora, o cachorro não gosta de osso, ele gosta de bife, mas as vezes dá osso para ele. Não sei se essa imagem é muito feliz, mas eu penso que os nossos ex-formandos, se de novo for apresentados, e aqui a gente volta de novo ao Papa Francisco, ele está reapresentando uma cara bonita e interessante desta missão em saída, do Evangelho que tem essa perspectiva, essa sensibilidade social. A minha sensação é que sem uma mística forte a gente não aguenta aqueles passos largos dos anos 80 e 90.


Que é que acontecia? Aqueles padres que faziam aquele caminho dos anos 80 e 90, eram padres que tinham raízes muito profundas. Só que eles apresentavam para a gente, para as gerações seguintes, só a crista da onda, e nós pensamos, só isso aqui não dá. Mas isso aqui era só o que aparecia, tinha uma raiz mais profunda, e essa geração eu penso que ela está voltando a essas raízes mais profundas.


Se, como o Papa Francisco tem sinalizado, a dimensão mais próxima dos mais pobres, com cheiro de ovelha nos pastores, se isso, de fato, como a mim me parece, seja algo inerente ao Evangelho vamos chegar lá. A cara dos padres hoje, são padres que estão procurando raízes, estão procurando mística. Para isso está precisando de bons formadores, pessoas que os ajudem, e essa missão aí é sem dúvida dos bispos, dos pastores. Se dessa mística a gente se conscientiza de que dela brota esse caminho do seguimento de Jesus, penso que nós voltaremos. Essa cara, ela poderá fazer uma boa síntese, nós estamos em uma chance de fazer uma boa síntese.

 

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