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Eleições presidenciais francesas: discrição da Igreja Católica diante da extrema direita é incompreensível

Logo da Conferência Episcopal Francesa | Reprodução

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24 Abril 2022

 

A Conferência Episcopal Francesa se contenta em convidar a votar “em consciência, à luz do Evangelho e da doutrina social da Igreja”, como se colocasse Emmanuel Macron e Marine Le Pen no mesmo plano. Seria desejável um posicionamento mais forte, no momento em que poderiam estar sendo postos novamente em discussão os valores da igualdade, do respeito e da tolerância que estão na base da nossa sociedade.

 

Publicamos aqui o editorial do jornal Le Monde, 21-04-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Por muito tempo, a Igreja Católica parecia ser uma barreira à influência da Frente Nacional: quanto mais os eleitores eram praticantes, menos votavam na extrema direita. Não é mais assim: 40% dos católicos que se declaram praticantes regulares (contra 32,4% do conjunto dos franceses) votaram em um dos três candidatos de extrema direita presentes no primeiro turno da eleição presidencial, de acordo com uma pesquisa do Ifop realizada para o La Croix no dia 10 de abril. Até mesmo 16% escolheram Zemmour, contra 7% da média nacional.

Essa radicalização do eleitorado católico deve ser cotejada com o movimento geral de descristianização da sociedade. Encurvada sobre o seu núcleo duro de fiéis, confrontada com o crescimento do Islã, a Igreja é tentada por um retraimento em uma mensagem identitária. Como se tivesse chegado ao fim o longo período de renovação progressista e de abertura à sociedade e ao mundo depois do pós-guerra e do Concílio Vaticano II.

Nesse contexto, a estranha discrição dos bispos às vésperas do segundo turno em que Marine Le Pen e Emmanuel Macron se enfrentam levanta interrogações. Enquanto os responsáveis protestantes, judeus e muçulmanos advertem contra a extrema direita, a Conferência Episcopal Francesa se contenta em convidar a votar “em consciência, à luz do Evangelho e da doutrina social da Igreja”, como se colocasse o presidente cessante e a candidata de extrema direita no mesmo nível.

Dom Eric de Moulins-Beaufort, presidente da Conferência Episcopal, foi mais explícito no seu discurso do dia 8 de abril, deplorando que “o Estado e a nossa sociedade custam a acolher os migrantes, clandestinos ou não”. Ele também fez referência ao cardeal Jules Saliège, arcebispo de Toulouse sob o regime de Vichy, famoso pela sua carta de 1942 em que denunciava publicamente as perseguições contra os judeus: “Os estrangeiros são homens, as estrangeiras são mulheres”, escrevia ele. “São nossos irmãos como tantos outros.”

Se as circunstâncias atuais não são evidentemente comparáveis, formulações tão fortes seriam bem-vindas, já que Marine Le Pen representa explicitamente um projeto destinado a banir os estrangeiros e a institucionalizar a discriminação.

Cerca de 20 associações cristãs engajadas na ação social ou na cooperação internacional foram mais claras do que os bispos, afirmando a sua aspiração a “viver em uma sociedade que respeite os direitos fundamentais de todos, incluindo os estrangeiros”, e convidando a “evitar o pior”, excluindo “a abstenção e os votos em branco”.

Na nossa sociedade laica, não se trata de pedir que os representantes de um culto deem indicações de voto. O poder de prescrição de uma Igreja Católica abalada pelo escândalo dos abusos sexuais nas suas fileiras seria, aliás, limitado. Já no duelo anterior Macron-Le Pen de 2017, a mensagem dos bispos havia sido vaga. Mas essa atitude tímida contrasta com a clareza das posições anteriores.

Nos anos 1990, os bispos lembravam “a incompatibilidade [das teses da Frente Nacional] com o ensinamento da Igreja”. Em 2002, convidavam a “resistir ao medo, ao ódio e ao desprezo”.

A Igreja Católica não hesita em dar a conhecer e a defender as suas opiniões decisivas sobre questões como o casamento homossexual, a gestação de substituição ou a eutanásia. Seria incompreensível que ela não fizesse isso claramente em um momento crucial, no qual os valores da igualdade, do respeito e da tolerância, que fundam a nossa sociedade, poderão ser postos novamente em discussão.

 

 

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