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11 Abril 2022

 

"A lógica do Evangelho é diferente, alternativa à do poder. Jesus fala de um reino onde aquele que tem a capacidade de julgar é o indefeso. A aliança entre trono e altar, entre poder e igrejas é sempre blasfema, conivente, mafiosa."

 

A reflexão é do jesuíta italiano Antonio Spadaro, diretor da revista La Civiltà Cattolica, em artigo publicado em Il Fatto Quotidiano, 10-04-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo. 

 

Jesus se senta e toma seu lugar à mesa com os apóstolos, conta Lucas. Celebra a Páscoa com os seus. Ele pega um cálice de vinho e um pouco de pão e os faz passar para que os outros os compartilhem. Diante do pão diz: “Isto é o meu corpo, que é dado por vós; façam isso em memória de mim". E diante do vinho: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue, que é derramado por vós". Jesus confia a sua memória a um pão partido e partilhado e a um cálice de vinho passado de mão em mão.

 

Os comensais falam. Jesus os serve. Mas eis que surge uma discussão sobre qual deles deveria ser considerado o mais importante. Esses apóstolos não tinham entendido nada. O sinal do pão partido e do cálice partilhado permaneceu um enigma para eles, sedentos, ao que parece, de vanglória. Jesus então dá uma estocada contra a lógica do poder: “Sabeis que os que julgam ser príncipes dos gentios, deles se assenhoreiam, e os seus grandes usam de autoridade sobre eles; Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso serviçal; E qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos”.

 

A lógica do Evangelho é diferente, alternativa à do poder. Jesus fala de um reino onde aquele que tem a capacidade de julgar é o indefeso. A aliança entre trono e altar, entre poder e igrejas é sempre blasfema, conivente, mafiosa. Deus é partido como um pedaço de pão, repartido como um cálice de vinho. Pedro fascinado lhe diz: "Senhor, estou pronto para ir contigo, tanto para a prisão como para a morte". E Jesus responde: "Afirmo-te, Pedro, que, hoje, três vezes negarás que me conheces, antes que o galo cante", tornando vã toda a sua vontade de poder que se evapora em covardia hipócrita.

 

Então os apóstolos ousadamente lhe disseram: "Senhor, aqui estão duas espadas". Mas Jesus grita: "Basta!".

 

Eles não entenderam nada, não. E é com esse "basta" que ele entra na luta, ou seja, na sua preparação para a morte. Para isso começa a rezar com mais intensidade, indo ao Horto das Oliveiras. Ele cai de joelhos e seu suor se torna como gotas de sangue que caem ao chão. A angústia é quebrada pela chegada de um grupo de homens. Judas está à frente deles. Ele se aproxima e o beija. E assim ele o trai, identificando-o aos guardas. Os apóstolos entendem e dizem a Jesus: "Senhor, ferirmos à espada?". A espada de novo! Eles nem mesmo esperam por uma resposta e golpeiam o servo do sumo sacerdote cortando a orelha direita. Jesus grita novamente: "Basta!". E, tocando a orelha ao agressor, ele o cura. Ele é levado. Pedro o segue de longe. Ele se senta em frente ao fogo com outros que o reconhecem. “Você também é um deles!”, dizem-lhe. Mas Pedro nega. Ele sabe usar a espada, mas não tem coragem de enfrentar a situação. O canto do galo. Pedro lembra-se das palavras de Jesus, foge e começa a chorar.

 

Enquanto isso, Jesus segue o processo da justiça romana - de Pilatos a Herodes - que o coloca nas mãos dos chefes dos sacerdotes. Pilatos o reconheceu: "Não encontro nenhuma razão para a condenação deste homem". Mas no final a aliança entre trono e altar se confirma em sua perversão violenta, capaz de matar Deus. Jesus é levado para ser crucificado. Com ele também outros dois, que eram malfeitores. Os chefes religiosos zombam dele. Jesus reza: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Por volta do meio-dia o sol se eclipsa. Cai a escuridão sobre toda a terra até as três da tarde. No escuro, um grito: "Pai, em tuas mãos entrego meu espírito". Dito isso, Jesus expira. Seu corpo é envolto em um lençol e colocado num sepulcro esculpido na rocha, uma semente capaz de rompê-lo.

 

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