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“As invasões continuam e as ameaças também”, relata tuxaua Maraguá ao Conselho de Direitos Humanos da ONU

Imagem: embora não saibam precisar a extensão, os Maraguá relatam que uma grande área já foi desmatada | Foto: Cimi Regional Norte I

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16 Março 2022

 

Ainda sem punição aos responsáveis, “Massacre do Rio Abacaxis” foi levado a 49ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU por Jair Seixas Reis, tuxaua geral do povo Maraguá.

 

A reportagem é de Assessoria de Comunicação do CIMI, publicada por Conselho Indigenista Missionário - CIMI, 14-03-2022.

 

Há poucos meses de completar dois anos do “Massacre do Rio Abacaxis”, sem providências por pajair maraguarte das autoridades brasileiras, os indígenas levaram novamente o caso à Organização das Nações Unidas (ONU). “Nós vivemos um conflito muito grave em 2020, que envolveu a Polícia Militar e traficantes da região”, relatou o tuxaua geral do povo Maraguá, Jair Seixas Reis.

A denúncia foi feita no “Diálogo Interativo” realizado nesta segunda-feira, 14 de março, durante a 49ª sessão do Conselho de Direitos Humanos (CDH49). O evento contou com a participação da relatora especial do órgão sobre Defensores e Defensoras de Direitos Humanos, Mary Lawlor.

O conflito ao qual Jair se refere vitimou quatro ribeirinhos e dois indígenas Munduruku, após ação policial realizada em agosto de 2020 na região do rio Abacaxis, no Amazonas, entre os municípios de Borba e Nova Olinda do Norte. A operação também provocou a morte de dois policiais militares, além de outros dois ribeirinhos que seguem desaparecidos.

O caso, classificado pelo povo e por organizações de apoio como um massacre, teve origem no conflito causado por turistas que ingressaram ilegalmente no território de indígenas e ribeirinhos, na região dos rios Abacaxis e Marimari, para praticar pesca esportiva. Além das mortes, a operação da Polícia Militar no local gerou diversos relatos de violações de direitos humanos praticados pelos agentes de segurança.

O massacre no rio Abacaxis é um exemplo emblemático da violência das forças policiais do Estado e também da impunidade. Ribeirinhas e indígenas contam viver com muito medo depois do massacre, sofrem com a insegurança e com o descaso das autoridades sobre o ocorrido.

“Antes disso, nós conseguimos evitar um pouco das invasões. Mas agora já não há controle, madeireiros, grileiros, caçadores e traficantes roubam tudo o que preservamos”, denunciou a liderança Maraguá à ONU.

As invasões continuam e as ameaças também. Queremos ajuda da ONU para seguir protegendo nosso povo e a natureza - Jair Seixas Reis

Um ano após o massacre, organizações e movimentos sociais divulgaram uma nota onde asseguram ser perceptível que, desde a operação inicial, o objetivo nunca foi a busca por traficantes, como alegou a polícia, mas por vingança. “Os dias que seguiram, daquele mês, foram marcados por fome, sede, humilhações, prisões ilegais, torturas, assassinatos e diversas outras violações de direitos humanos. Foram dias sombrios e de matança para as populações da região do Abacaxis, com um saldo de oito mortos e dois desaparecidos, que comoveram e tiveram repercussão local e nacional”, destaca o documento.

Fatos que também foram denunciados por Jair ao Conselho. “Neste conflito”, relatou a liderança, “nossa água foi contaminada pelos corpos dos mortos deixados pela Polícia. Tivemos sede, fome e nosso povo ficou com muito medo”.

Movimentos sociais cobram a apuração da ação da Polícia Militar e exigem que cesse de imediato “todo tipo de repressão e violência que vêm sendo cometidas contra comunidades tradicionais, o povo indígena Maraguá e povo indígena Munduruku, que habitam os rios Abacaxis e Marimari, nos municípios de Nova Olinda do Norte e Borba”, lista outra nota pública e coletiva divulgada na época.

Nossa água foi contaminada pelos corpos dos mortos deixados pela Polícia. Tivemos sede, fome e nosso povo ficou com muito medo - Jair Seixas Reis

Ribeirinhos e indígenas relatam o aumento da violência e a expansão do tráfico, invasões ilegais de madeireiros, caçadores, pescadores predatórios e garimpeiros. “As invasões continuam e as ameaças também. Queremos ajuda da ONU para seguir protegendo nosso povo e a natureza”, apelou o tuxaua Maraguá.

Sem respostas do Estado brasileiro, ao completar um ano do massacre, organizações indígenas e indigenistas que acompanham o caso realizaram o webinário “Um ano do massacre do Abacaxis: Haverá justiça?”, com o objetivo de cobrar que o caso seja apurado e os culpados, punidos.

Por falta de tempo, a fala de Jair Maraguá não pôde ser veiculada durante o evento como havia sido programada, mas irá compor os anais da 49ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

 

Confira o discurso de Jair Seixas Reis, na íntegra:

Saudações!

Viemos a Manaus fazer uma denuncia à ONU.

Nós vivemos um conflito muito grave em 2020, que envolveu a Polícia Militar e traficantes da região. Antes disso, nós conseguíamos evitar um pouco das invasões. Mas agora já não há controle. Madeireiros, grileiros, caçadores e traficantes roubam tudo o que preservamos.

Neste conflito, nossa água foi contaminada pelos corpos dos mortos deixados pela Polícia. Tivemos sede, fome e nosso povo ficou com muito medo. A Polícia Federal prometeu instalar uma base onde houve o conflito, mas até agora nenhuma providência foi tomada.

As invasões continuam e as ameaças também. Queremos ajuda da ONU para seguir protegendo nosso povo e a natureza.

 

Leia mais

 

  • O genocídio dos povos indígenas. A luta contra a invisibilidade, a indiferença e o aniquilamento. Revista IHU On-Line, Nº. 478
  • Tortura, assassinato e truculência. Ação policial na região do Rio Abacaxis, no Amazonas, deixa rastro de sangue e violência. Entrevista especial com Josep Iborra Plans e Dione Torquato
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