Unicef pede mais atenção de governos para a saúde mental de crianças e adolescentes

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19 Outubro 2021

 

Pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e do Instituto Gallup, realizada em 21 países com jovens de 15 a 24 anos, constatou que um entre cinco indagados sofre de depressão ou tem pouco interesse em ter uma vida ativa. O levantamento analisou os impactos da pandemia de Covid-19 na saúde mental de crianças e jovens.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

O Estado das Crianças no Mundo 2021” estima que um entre sete adolescentes de 10 a 19 anos sofre de algum problema, como transtorno de déficit de atenção, ansiedade, doença bipolar, depressão, distúrbios alimentares, autismo e esquizofrenia. A quebra nas rotinas no sistema escolar, cuidados com a saúde e preocupações com a renda familiar têm deixado muitos jovens com medo, raiva e preocupados quanto ao futuro.

A diretora executiva do Unicef, Henrietta Holsman Fore, explicou que os últimos 18 meses foram longos para toda a população mundial, de modo especial para as crianças. Elas foram privadas do contato com amigos, o convívio na sala de aula e brincadeiras ao ar livre, que são essenciais na infância. O encerramento momentâneo das atividades escolares afetou 1,6 bilhão de menores de idade.

O dado macabro registrado pelo Unicef indica que quase 46 mil adolescentes cometem suicídio todos os anos, passando a ser uma das cinco principais causas de morte nesta faixa etária. Ter pais amorosos, escolas seguras e relações positivas com amigos e amigas podem reduzir os riscos de saúde mental de crianças no futuro.

O documento do Unicef apela a governos, setor privado e organismos parceiros a se comprometerem e definirem ações que favoreçam a saúde mental de crianças e adolescentes, protegendo todos que precisam de ajuda. A agência destaca que esses grupos sentirão sequelas a longo prazo, já que mesmo antes da pandemia havia pouco investimento destinado a cuidados de saúde mental voltados para essa faixa etária.

 

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