Bispo alemão ordena nova investigação nos EUA pelas reclamações contra o fundador de Schoenstatt

Foto: Wikimedia Commons/Lothar Spurzem

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12 Março 2021

O bispo Stephan Ackermann, de Trier, ordenou uma nova investigação sobre as acusações de abuso contra o padre José Kentenich, o fundador do movimento internacional Schoenstatt, pelo período de seu exílio nos EUA.

A reportagem é publicada por Catholic News Service, 10-03-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

A agência de notícias da Igreja Católica da Alemanha, KNA, noticiou que Ackermann referiu-se às acusações feitas por dois americanos que acusaram Kentenich de abuso sexual entre 1958 e 1962. O bispo falou ao jornal diocesano Paulinus que as acusações já foram examinadas no passado, mas que os casos suspeitos são tratados de forma diferente hoje.

As acusações contra Kentenich são conhecidas na Arquidiocese de Milwaukee desde 1994, e elas foram investigadas lá, afirmou Ackermann. A KNA relatou que o tribunal eclesial da arquidiocese “teve uma percepção de que não havia razões para prosseguir com a matéria naquele momento”, afirmou Ackermann.

Os documentos de Milwaukee foram disponibilizados para a Diocese de Trier. O bispo agora quer uma investigação se aspectos importantes foram ignorados na investigação original.

O Vaticano enviou o fundador de Schoenstatt para exílio nos EUA em 1951. Ele morou em Milwaukee e voltou à Alemanha em 1965.

A historiadora da Igreja Alexandra von Teuffenbach, que mora em Roma, acusou Kentenich – que continua popular até hoje – de manipulação sistemática, abuso de poder e assédio sexual. A pesquisadora baseou suas afirmações em documentos do Vaticano do pontificado do Papa Pio XII (1939-1958).

Uma causa para beatificação de Kentenich está em andamento em Trier desde 1975.

O movimento Schonstatt é uma comunidade espiritual católica que tem cerca de 20.000 membros na Alemanha. Foi fundada em 1914 e se expandiu globalmente após a Segunda Guerra Mundial, especialmente na América do Sul.

 

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