Negociador americano diz que “sem Amazônia intacta, Acordo de Paris é impossível”

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26 Fevereiro 2021

Durante a plenária da Concertação pela Amazônia, Todd Stern disse que os EUA terão regras para impedir a entrada de produtos ligados ao desmatamento da Amazônia.

A reportagem é publicada por Amazônia.org, 24-02-2021.

Em reunião da Concertação pela Amazônia, Todd Stern, chefe dos negociadores americano no Acordo de Paris, disse que os Estados Unidos terão regras para impedir a entrada de produtos ligados ao desmatamento da Amazônia e que utilizarão toda a força da diplomacia para conseguir atingir a meta de parar a degradação da floresta

Stern relembra que o presidente dos EUA, Joe Biden, durante a campanha, prometeu mobilizar US$ 20 bilhões de fontes públicas e privadas para parar o desmatamento na região amazônica, buscando incentivos e parcerias. Para ele “não é possível, alcançar as metas do Acordo de Paris, que nós, Estados Unidos, Brasil e todas as nações do mundo endossamos, sem manter a Amazônia intacta.”

O negociador americano segue seu discurso dizendo que o EUA não tem “uma barreira para cultivos que crescem ilegalmente em áreas desmatadas na Amazônia” e para isso o país tem que organizar suas cadeias de fornecimento de commodities como soja e carne para garantir cadeias de fornecimento livres de desmate.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi citado no discurso de Stern, como um governante que não está interessado nas ofertas de apoia a Amazônia e que mesmo Bolsonaro tendo se aliado a Donald Trump, e apontado em suas falas que a mudança do clima seria uma farsa, ainda existem “muitas nações na região, incluindo Colômbia e Peru, que querem proteger a Amazônia e vão precisar de ajuda internacional. Há também muitos campeões na Amazônia: Estados amazônicos, povos indígenas, comunidades locais, líderes da sociedade civil e empresas brasileiras que querem ter certeza que manterão seu acesso aos mercados internacionais”.

A reunião contou com a presença de 155 pessoas, entre elas, os empresários Guilherme Leal e Pedro Passos (fundadores da Natura), José Roberto Marinho (Fundação Roberto Marinho), o apresentador da TV Globo Luciano Huck, o economista Arminio Fraga, ambientalistas e pesquisadores como Ana Toni (iCS), Adriana Ramos (ISA), Tasso Azevedo (MapBiomas) e o arqueólogo Eduardo Neves, indígenas como a deputada federal Joenia Wapichana e políticos como o ex-senador Jorge Viana (PT-Acre) e o governador Flávio Dino (MA-PCdoB).

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