• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Ser Igreja ministerial

Papa Francisco em ritual de Lava-Pés, no Carcere di Regina Coeli, Roma, Itália, 2018. Foto: CNS

Mais Lidos

  • O desastre de uma megaoperação no Alemão e na Penha de um governo que terceiriza o seu comando. Artigo de Jacqueline Muniz

    LER MAIS
  • Bolsonarismo pode eleger 44 senadores em 2026 e se tornar majoritário, diz Real Time Big Data

    LER MAIS
  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

03 Fevereiro 2021

“Para responder humana e cristãmente aos desafios da realidade, os ministérios poderão ser reformulados e - muitos deles - mudados, criando novos ministérios. Esperamos que, no chamado e no exercício de todos os ministérios, venham a ser reconhecidos - o quanto antes - direitos iguais aos homens e às mulheres, como aconteceu recentemente com os ministérios de leitores e acólitos”, escreve Marcos Sassatelli, frade dominicano, doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP) e professor aposentado de Filosofia da UFG, em artigo publicado por Portal das CEBs.

Eis o artigo.

“O Vaticano II faz-nos passar de uma Igreja-autoridade para uma Igreja serva, servidora, ministerial” (Dom Aloísio Lorscheider).

A passagem que o Concílio sonhou está acontecendo. A Igreja - sempre com avanços e recuos - já deu diversos passos nesse sentido, mas ainda tem um longo percurso a fazer para ser - no mundo de hoje - a Igreja que Jesus quis.

A proposta de vida de Jesus de Nazaré é revolucionária. É uma proposta de amor radical. A igualdade, a justiça (a partilha) e a fraternidade (a vida de irmãos e irmãs) são os pilares dessa proposta. Não podemos permitir que ela seja farisaicamente deturpada, amenizada e instrumentalizada para defender os interesses dos poderosos.

Do ponto de vista histórico, surpreende e impressiona ver com que facilidade a Igreja consegue se adaptar às exigências de sistemas sociais desumanos e anticristãos, convivendo com eles e dando seu apoio pela ação ou pela omissão.

Como exemplo, basta lembrar o caso da escravidão no Brasil do século 19. A Igreja aceita e legitima - na sociedade e em suas estruturas internas - a instituição da escravidão. “Acaba confiando praticamente a catequese do negro ao próprio senhor de escravos e este paradoxo marcará a posição da Igreja no Brasil perante o escravo. Sua pastoral vai se orientar mais para o senhor do que para o escravo” (CEHILA. História da Igreja no Brasil, tomo II/2, Vozes, Petrópolis, 1980, p. 264).

A Igreja prega a submissão como sendo a virtude do escravo e a benevolência, a virtude do senhor. Que aberração! É essa a “opção pelos pobres”? A Igreja trai - total e radicalmente - o Evangelho de Jesus de Nazaré. Sem dúvidas, trata-se de uma das faces mais perversas e hipócritas do pecado estrutural da Igreja: uma verdadeira “situação de pecado” eclesial e, sobretudo, eclesiástica.

“Na história, não faltaram exemplos de padres (os profetas da época) que se insurgiram contra a legitimidade mesma da escravidão, mas estes foram implacavelmente afastados pelo poder religioso e temporal” (Ib. p. 265).

A Igreja na qual acreditamos - e que por ela lutamos - é a Igreja-comunidade dos seguidores e seguidoras de Jesus: Igreja pobre, para os pobres, com os pobres e dos pobres. Essa Igreja é - toda ela - servidora, ministerial.

Tradicionalmente, “na reflexão teológica e pastoral, têm-se distinguido (sem serem exclusivos) os seguintes grupos de ministérios:

a) ministérios simplesmente ‘reconhecidos’ (às vezes, impropriamente, chamados ministérios ‘de fato’), quando ligados a um serviço significativo para a comunidade, mas considerado não tão permanente, podendo vir a desaparecer, quando variarem as circunstâncias;

b) ministérios ‘confiados’, quando conferidos ao seu portador por algum gesto litúrgico simples ou alguma forma canônica;

c) ministérios ‘instituídos’ (leitores, acólitos), quando a função é conferida pela Igreja através de um rito litúrgico chamado ‘instituição’;

d) ministérios ‘ordenados’ (também chamados apostólicos ou pastorais), quando o carisma é, ao mesmo tempo, reconhecido e conferido ao seu portador através de um sacramento específico, o sacramento da Ordem (diáconos, presbíteros ou padres, bispos), que visa a constituir os ministros da unidade da Igreja na fé e na caridade, de modo que a Igreja se mantenha na tradição dos Apóstolos e, através deles, fiel a Jesus, ao seu Evangelho e à sua missão. O ministério ordenado, numa eclesiologia de totalidade e numa Igreja toda ministerial, não detém o monopólio (reparem: não detém o monopólio!) da ministerialidade da Igreja. Não é, pode-se dizer, a ‘síntese dos ministérios’, mas o ‘ministério da síntese’”. (CNBB. Missão e Ministérios dos Cristãos Leigos e Leigas - 62, 1999, n. 87).

O ministério ordenado é o da coordenação (presidência) da Comunidade, na animação da vida fraterna (de irmãos e irmãs), no discernimento dos sinais dos tempos e no cumprimento de sua missão no mundo.

Para responder humana e cristãmente aos desafios da realidade, os ministérios poderão ser reformulados e - muitos deles - mudados, criando novos ministérios. Esperamos que, no chamado e no exercício de todos os ministérios, venham a ser reconhecidos - o quanto antes - direitos iguais aos homens e às mulheres, como aconteceu recentemente com os ministérios de leitores e acólitos.

Por fim, os ministérios - embora diferentes e de maior ou menor responsabilidade - têm o mesmo valor e a mesma importância. O que confere “qualidade” aos ministérios é o amor, a profundidade do amor. Meditemos o texto do Lava-pés: Jo 13,1-17.

Leia mais

  • Ser Igreja pobre
  • Ser Igreja-comunidade
  • Ser Igreja hoje
  • O vínculo entre os ministérios diaconais e as religiosas. Artigo de Phyllis Zagano
  • Ministérios participativos em Igreja Sinodal. Artigo de  Fernando Altemeyer Jr
  • Padres casados: Papa Francisco, como para as mulheres, modifique o direito canônico e nos readmita ao ministério
  • O Papa: os ministérios do Leitorado e Acolitado abertos às mulheres
  • Fratelli Tutti: Religiosas afirmam que a encíclica confirma diretamente seus ministérios diários
  • Ministérios e eucaristia. O “curto-circuito” causado pela pandemia e as possibilidades para o futuro
  • Revisitando a questão do “ministério”
  • “Precisamos revisitar a questão dos ministérios na Igreja”. Entrevista com Anne-Marie Pelletier, da nova comissão papal para diáconas

Notícias relacionadas

  • Papa aos irmãos cardeais: saibam maravilhar-se com a missão de estar e de ser Igreja

    LER MAIS
  • Ser Igreja santa e pecadora

    LER MAIS
  • “Serei sempre grato ao Papa Francisco por ter-me enviado para Manaus”. Dom Leonardo analisa seu primeiro ano como arcebispo

    LER MAIS
  • Ser Igreja pobre

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados