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Os erros de Erdogan e Macron. Artigo de Donatella Di Cesare

Parte da fachada da Catedral de Notre Dame, em Nice, onde aconteceram os atentados | Foto: Lars Andersson & Anki Knutsson - Wikimedia Commons

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03 Novembro 2020

"A Itália é o país de Francisco de Assis que soube dialogar com o sultão. E assim permanece, apesar dos soberanistas. Talvez também por isso esses tons e esses apelos nos pareçam extremos, arrogantes e um pouco caricaturados", escreve Donatella Di Cesare, filósofa italiana, em artigo publicado por La Stampa, 02-11-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Realmente a liberdade consiste no direito à blasfêmia, na pretensão de insultar, blasfemar, profanar o que é "sagrado" para os outros? Uma sociedade liberal seria aquela em que, por exemplo, além de ser ultrajado o Tetragrama, o nome hebraico de Deus, poderiam ser enlodaçados os símbolos cristãos, ofendidas todas as outras formas de religião.

No entanto, precisamente nesta época escura da pandemia, emerge o quanto seja vazia a ideia de liberdade de um sujeito que se considera soberano, esse ego fechado em si mesmo, desvinculado de qualquer responsabilidade pelos outros. A liberdade do insulto lembra aquela de quem sai às ruas sem máscara.

No dia seguinte a cada atentado é reproposta, com tons retumbantes, a alternativa entre "laicidade e fanatismo". Seja com Macron quanto com Erdogan! E, portanto, é o caso de responder de forma clara e forte: nem – nem. Quem poderia deixar de condenar a terrível violência dos atentados? Mas após a reação imediata, é necessária a reflexão. Imediatamente após o assassinato de Samuel Paty, Macron recorreu a tons exasperados, não condizentes com um Presidente da República. Assim, ele usou as caricaturas blasfemas de um semanário, eleito contra sua vontade a apóstolo da questionável liberdade de expressão, para lançar mensagens meio beligerantes, repropondo o mito do Ocidente livre contra o Islã obscurantista. Talvez ele tenha aumentado um pouco seu consenso interno, deixando que Erdogan se erguesse a líder de uma fantasmagórica "umma" muçulmana por vir.

O laicismo militante de molde francês, retomado por Macron com nuances etno-nacionalistas, não é de forma alguma a bandeira da liberdade, nem um modelo a ser imitado. É uma espécie de religião civil, uma moral universal não melhor especificada que, do alto da razão iluminista, pretende julgar as religiões – ainda mais se forem aquelas alheias. A ideia básica é que as religiões são superstições supérfluas, dogmas prejudiciais, violência em estado potencial. Tudo se resume simploriamente à guerra do sagrado contra o laicismo.

No mundo globalizado, as religiões agora desempenham um papel importante, gostemos ou não. Os componentes mais laicos parecem completamente despreparados para compreender esse fenômeno. E, já há algum tempo, a "laicidade" não é mais o lugar neutro de confronto. A traumática entrada do Islã na cidadania europeia traz à tona dificuldades que afetam também outras religiões. Nas escolas e universidades deveriam ser estudadas as religiões que fazem parte do patrimônio cultural do mundo europeu. Isso já está acontecendo em alguns países europeus. Pelo contrário, educar para o escárnio e o desprezo da fé alheia, mesmo com charges, não é sábio. Onde preconceitos e clichês se multiplicam, as posições fundamentalistas prevalecem entre os jovens. Em vez disso, são necessários estudo e interpretação. Não se deve esquecer que os fundamentalismos se separam da cultura de origem.

E, por fim, quem sabe por que, após cada atentado, é dado amplo espaço em nosso país aos filósofos e comentaristas franceses que, Bernard-Henry Levy na frente (mas não foi ele quem apoiou a intervenção contra a Líbia em 2011?), nos propõem novamente a alternativa asfixiada entre o laicismo militante e o chamado "islamofascismo". Aqueles que usam esse termo cometem muitos erros em um, tanto porque usam equivocadamente a palavra "fascismo" como porque criminalizam toda uma religião a que não pode ser atribuída a face dos radicalistas.

A Itália é o país de Francisco de Assis que soube dialogar com o sultão. E assim permanece, apesar dos soberanistas. Talvez também por isso esses tons e esses apelos nos pareçam extremos, arrogantes e um pouco caricaturados.

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