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Polônia e a revolta das mulheres: governo chama Exército para defender igrejas atacadas

Foto: Wikimedia Commons/Tony Webster

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29 Outubro 2020

Na Polônia, o protesto das mulheres contra a lei do aborto desejada pelo Executivo se espalha. Mineiros e agricultores também vão às ruas. Kaczynski: toda repressão é justificada.

A reportagem é de Monica Perosino, publicada em La Stampa, 28-10-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Algo, na inabalável determinação de Jaroslaw Kaczynski, o pai-patrão da Polônia, deve ter vacilado quando, na manhã dessa terça-feira, as deputadas da oposição o cercaram, brandindo cartazes com a frase #abortolegal.

Elas usavam máscaras com o símbolo do protesto das mulheres que, há seis dias, inflama o país, um raio vermelho sobre um fundo preto, definido poucos segundos antes pelo vice-presidente da Câmara como um “símbolo das SS. Até porque os extremistas são todos iguais”. Os extremistas seriam as mulheres que se opõem à Corte constitucional, controlada pelo governo, que há uma semana decidiu que o aborto em caso de malformações graves do feto, ou seja, 98% as interrupções de gravidez na católica Polônia, é ilegal.

Protegido pelo cordão de guardas chamados para protegê-lo, Kaczynski, líder do PiS, o partido no poder, e há um mês também vice-primeiro-ministro com responsabilidade pela Defesa, estava despenteado, com o olhar perdido. Foi talvez naquele instante que ele entendeu que os protestos estavam fugindo do seu controle. A revolta, que ele esperava que fosse um “fenômeno marginal”, tornou-se um movimento nacional e transversal que agora corre o risco de abalar o governo.

Há uma semana, em 160 cidades do país, de Varsóvia às pequenas localidades da zona rural, as mulheres têm organizado protestos, marchas, manifestações e vigílias. Elas haviam começado tudo sozinhas, cantando em uníssono “Bella Ciao” e “Run the World (Girls)”, de Beyoncé, bloqueando o trânsito com carrinhos de bebê e, aos domingos, interrompendo as missas nas igrejas, para reiterar que, como explicam as organizadoras, “nem o governo nem a Igreja decidem sobre o corpo das mulheres”.

Mas o raio vermelho já está aparecendo por toda a parte, até nos doces da famosa rede de confeitarias Lukullus, nos rostos dos estudantes, desenhado com giz na calçada. No domingo, os agricultores das zonas rurais, reduto eleitoral do PiS, juntaram-se às marchas: em Nowy Dwór Gdanski, uma fila de tratores desfilou na frente das manifestantes.

A eles, depois se juntaram mineiros, taxistas, dezenas de médicos e também alguns policiais, que abandonaram seus escudos e se uniram às manifestações. A revolta não diz respeito mais apenas à liberdade de abortar, mas também à liberdade e aos direitos do país.

O protesto, que já cruzou as fronteiras nacionais, reuniu o apoio de mulheres em vários países europeus, e artistas como Miley Cirus e Dua Lipa compartilharam as razões das mulheres polonesas. Como se não bastasse, outro motivo de preocupação para Kaczynski vem do Google: na Polônia a palavra mais procurada é “Apostazja”, apostasia. Um golpe não indiferente aos bispos que sempre foram defensores e inspiradores do governo.

E, assim como os animais que se sentem em perigo, Kaczynski respondeu com raiva: “Qualquer forma de repressão a esses protestos é justificada”, disse ele em um discurso à nação. “Devemos proteger as igrejas, que pela primeira vez na história da Polônia são atacadas. Saiam às ruas contra quem quer nos destruir”. O primeiro-ministro, Morawiecki, foi ainda mais explícito: “Responderemos duramente a esses atos bárbaros”, disse ele, pedindo a ajuda do Exército.

“Vocês não nos assustam com o Exército nas ruas.” Marta Lempart, da organização Women’s Strike, conhecida pelos protestos em defesa do direito ao aborto desde 2016, quando organizou a marcha da “Segunda-Feira Negra”, agora exorta que todas as mulheres polonesas resistam e, hoje, façam greve.

“No fundo, a nossa luta é pela liberdade. O direito ao aborto se tornou o símbolo dos direitos”, disse ela. “Queremos uma Polônia para todos, onde valha a igualdade dos direitos.”

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