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Estudo alerta para a importância da conservação da biodiversidade aquática na Amazônia brasileira

Foto: Unsplash

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08 Outubro 2020

A biodiversidade de água-doce na Amazônia brasileira permanece ameaçada enquanto as estratégias de conservação estiverem direcionadas aos ecossistemas terrestres.

A reportagem é de Ana Laura Lima, publicada por Embrapa Amazônia Oriental, 06-10-2020.

É o que afirma um novo estudo da Rede Amazônia Sustentável. O trabalho mostra que as iniciativas de conservação focadas nas espécies terrestres protegem apenas 20% da biodiversidade presente em rios, lagos e riachos. E indica também como otimizar a conservação das espécies de água-doce na região.

A pesquisa realizada por cientistas do Brasil, Austrália, Estados Unidos, Suécia e Reino Unido evidencia que, embora importantes para a regulação do clima e como fonte de alimento e combustível paras as populações locais, os ecossistemas aquáticos costumam ser negligenciados nos projetos e ações de conservação. O estudo aponta estratégias para aumentar a proteção às espécies de água-doce por meio de esforços de conservação direcionados às espécies terrestres, como considerar as microbacias e as redes hidrográficas da região.

Publicado na revista Science (Integrated terrestrial-freshwater planning doubles conservation of tropical aquatic species), o trabalho é pioneiro ao integrar informações da biodiversidade aquática e terrestre para ações de conservação ambiental na Amazônia. A pesquisadora Cecilia Gontijo Leal, da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de Lavras (UFLA), primeira autora do estudo, afirma que o planejamento da conservação geralmente se concentra na proteção de espécies que vivem na terra. “Presume-se que as espécies de água-doce serão protegidas incidentalmente – isto é, por acaso, como resultado dos esforços para conservar as espécies terrestres”, esclarece.

Os pesquisadores avaliaram mais de 1.500 espécies de água-doce e terrestres em 99 igarapés – canal estreito de rio – e em 377 pontos de estudo na Amazônia brasileira. Os principais grupos de espécies aquáticas incluíram peixes, libélulas e invertebrados nas microbacias localizadas nas áreas analisadas. Eles também examinaram espécies terrestres, incluindo plantas, aves e besouros rola-bosta.

Um dos principais resultados aponta que as iniciativas de conservação com foco somente nas espécies terrestres protegem apenas 20% das espécies de água-doce. “Ou seja, cerca de 80% das espécies que vivem em rios, riachos e lagos ficam desprotegidas. Para enfrentar a crise da biodiversidade aquática, essas espécies precisam ser explicitamente incorporadas ao planejamento de conservação”, analisa a cientista.

O cientista Gareth Lennox, da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, coautor do trabalho, afirma que por meio do planejamento integrado descobriu-se que a proteção das espécies aquáticas pode ser aumentada em até 600% sem redução na proteção das espécies terrestres. “Isso representa uma grande oportunidade para a conservação, e a proteção para um grupo de espécies não requer perdas de proteção para os outros, nem aumentos significativos de custo”, explica.

Lacunas de informação dificultam as ações de conservação

Para a coautora do trabalho Joice Ferreira, pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental, uma das instituições coordenadoras da Rede Amazônia Sustentável (RAS), novas medidas de conservação são necessárias para garantir maior proteção à biodiversidade aquática. “Ainda temos muitas lacunas de informação em torno das espécies de água-doce, especialmente nas regiões tropicais hiperdiversas. Isso representa um problema para o planejamento da conservação. Mas nosso estudo apontou soluções eficazes para aumentar a proteção aos ecossistemas aquáticos, que são tão importantes para a biodiversidade”, destaca.

As espécies de peixes conhecidas na Bacia Amazônica, que envolve os outros países, são em torno de 2.750. Mas os pesquisadores da RAS acreditam que esse número é subestimado, podendo ser até 40% maior. Para se ter uma ideia, em um único trecho de 150 metros em um igarapé – canal estreito de rio – os pesquisadores encontraram até 50 espécies de peixes. “Isso é o que é encontrado em um país inteiro, como a Dinamarca”, exemplifica a pesquisadora. Segundo Ferreira, a maioria dos projetos de conservação em curso na região não considera a riqueza da biodiversidade de água-doce

Conectividade dos rios ajuda na conservação das espécies

A partir dos dados coletados em campo e com a ajuda de programas de computador, o estudo realizou simulações de planejamento para a conservação, pautadas apenas na biodiversidade terrestre e pautada em ambas. No cenário que considera somente os organismos terrestres, perdeu-se 80% da biodiversidade aquática. Já no cenário que considerou os melhores locais do ponto de vista das espécies terrestres e aquáticas, houve um ganho de até 600% na conservação das espécies de água-doce, mantendo também a totalidade da conservação das terrestres.

O terceiro cenário no trabalho foi considerar as redes hidrográficas como pontos referenciais para a escolha de áreas para a conservação. Ao levar em consideração a conectividade dos rios na escolha das áreas, o grupo descobriu que a proteção aquática poderia ser duplicada mesmo na ausência de dados de distribuição de espécies.

A conectividade dos rios, segundo os especialistas, é um importante indicador para o estabelecimento de Unidades de Conservação. Isso porque as espécies de água-doce dependem crucialmente da ligação entre os sistemas fluviais.

Sustentabilidade do uso da terra

Os resultados do trabalho são importantes indicadores para a tomada de decisão no planejamento de ações na Amazônia. Entre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, estabelecidos pela Organização das Nações Unidades e pactuados com o Brasil, dois se referem diretamente à manutenção da vida na água e na terra.

Para o professor Jos Barlow, da Universidade de Lancaster, coautor do trabalho, embora o estudo não aborde ações específicas de conservação para espécies de água-doce ou terrestres, ele pode ser usado como um guia para identificar áreas prioritárias com métodos de conservação mais adequados e eficazes. “Nossas descobertas mostram que a conservação que integra diferentes ecossistemas e habitats pode fornecer resultados substancialmente melhores em comparação a abordagens mais restritas”, finaliza

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