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A “cristofobia” de Bolsonaro

Foto: Reprodução Youtube

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24 Setembro 2020

“A 'cristofobia' de Bolsonaro é perigosa. A 'fobia' não apenas equipara essa quimera com crimes de ódio real, como a homofobia, como inverte os termos, inventando uma perseguição que só existe na cabeça do presidente e seu séquito”, escreve Marcus Vinicius de Souza Nunes, Doutorando em Educação, Comunicação e Tecnologia na UDESC Florianópolis e Mestre em Filosofia da Educação pela UFSC.

Eis o artigo.

O uso do termo “cristofobia” no discurso de Bolsonaro durante um vídeo gravado para a abertura da 75ª Assembleia Geral da ONU é chocante por vários motivos. O ataque à laicidade do Estado é o mais aparente. Estado laico não é Estado irreligioso, ou antirreligioso. Ao contrário, verdadeira laicidade garante liberdade de palavra, parresía, àqueles que vivem uma religião qualquer, ou religião nenhuma. Laicidade é condição de que uma concepção ideológica de religião não se imponha, transformando a experiência de fé num Culto de Estado, ou aparelhando a máquina com versões mesquinhas de morais autoritárias pseudorreligiosas. Junto com o grupo mais fundamentalista do governo, Bolsonaro tem ameaçado a estabilidade desse delicado equilíbrio da sociedade brasileira. Infelizmente, faz isso contando com a ajuda de “sacerdotes” de diferentes grupos, que emprestam sua voz à falsificação da fé em vista dos ganhos econômicos e dos projetos de poder os mais aberrantes.

A “cristofobia” de Bolsonaro é perigosa. A “fobia” não apenas equipara essa quimera com crimes de ódio real, como a homofobia, como inverte os termos, inventando uma perseguição que só existe na cabeça do presidente e seu séquito. Para eles não são “cristãos” fundamentalistas que atacam diariamente LGBT’s, negros, pobres, mulheres, crianças e todos os que colaboram em suas lutas, mas estas minorias que fariam parte de uma conspiração persecutória aos cristãos.

Por isso, essa “cristofobia” é mentirosa e desvairada. Não, não há no Brasil uma perseguição sistemática aos cristãos! Por mais óbvia que seja este fato precisamos afirmá-lo. O que há, e deve sempre haver, é o repúdio a qualquer ato realizado por agentes públicos, líderes religiosos, ou pessoas privadas, que utilizando-se de versões deformadas de várias expressões religiosas, visam a atacar, ferir, perseguir, intimidar, a qualquer outro cidadão. O que há, e deve sempre haver, é o repúdio a qualquer fundamentalismo, que usando-se de aparências religiosas se apossa da máquina pública para auferir ganho financeiro, para implementar concepções morais particulares que não representam e ainda ferem o princípio de uma ética pública. Morais, que além de tudo, não passam de versões parcializadas, ou mesmo falsificadas, do compromisso cristão com a justiça, com a paz, com a integridade da criação.

A ignóbil “cristofobia” do presidente do Brasil é um sonoro equívoco. Cristo não é um substantivo. É um adjetivo, referido à pessoa de Jesus de Nazaré, que significa ungido, isto é, eleito para uma missão, como eram escolhidos e ungidos os reis de Israel. Cristo é o estado último para onde tendem toda matéria e todo espírito. Segundo o teólogo, filósofo, paleontólogo e místico, padre Teilhard de Chardin em O Fenômeno Humano, é o para onde nos encaminhamos, o Ponto Ômega do universo. Cristo é o símbolo da utopia, da humanidade transformada, divinizada, consciente de si, consciente do divino, consciente do outro. Cristo é o humano na sua potência máxima, o salto qualitativo da pessoa em direção ao amor, à solidariedade, à acolhida, ao respeito integral.

Crístico é o estado final da natureza que “chora até agora, como em dores de parto” (Romanos 8, 22). Talvez errando muito Bolsonaro tenha acertado. Talvez haja “cristofobia”, já que o Cristo que Bolsonaro desconhece é queimado vivo no Pantanal e na Amazônia, é assassinado a sangue frio nas ruas da cidade, é entregue à morte pela fome, pela falta de recursos, de atendimento de saúde, de moradia digna, de educação. Quem diria que Bolsonaro, além de tudo, é também cristofóbico?!

 

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