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23 Setembro 2020

"Devemos certamente retomar as atividades pastorais e tudo o que é necessário para que a fé do povo de Deus receba o seu alimento cotidiano. No entanto, a pandemia e o lockdown, que chegaram num momento já marcado por um crescente descontentamento com a fé e uma lenta, mas progressiva extinção da pertença eclesial, pedem-nos que paremos e reflitamos juntos, antes de voltarmos a preencher as nossas agendas paroquiais", escreve Francesco Cosentino, teólogo italiano e professor de Teologia Fundamental na Pontifícia Universidade Gregoriana, em artigo publicado por Settimana News, 22-09-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Não há nada pior desta crise, se não o risco de desperdiçá-la. As palavras do papa Francisco conseguem, como sempre, ler em profundidade o tempo que vivemos, tirando-nos da tranquilidade do hábito e da rotina religiosa, eclesial e pastoral a que nos acomodamos.

Na verdade, se uma crise produz uma ferida, não devemos esquecer que uma dor maior poderia se aninhar à nossa porta se tentássemos silenciar aquela crise, negá-la, descartá-la como um parêntese passageiro. Ou, dito de forma positiva, “a crise muitas vezes esconde uma imensa Graça..., portanto, há uma lição a aprender mesmo nos tempos difíceis que estamos vivendo”. [1]

A pergunta do nosso discernimento eclesial e pastoral deveria ser esta: que lição podemos aprender da pandemia? Qual é a graça oculta por trás da crise que estamos vivendo? Qual é o tesouro disseminado no campo deste tempo incerto, pelo qual devemos vender tudo?

Sem olhar para trás

O economista do Prêmio Nobel da Paz de 2006, Muhammad Yunus, publicou no jornal La Repubblica uma interessante reflexão, intitulada: “Não vamos voltar ao mundo de antes”. A ânsia de voltar à chamada normalidade esconde a pergunta sobre que tipo de mundo fosse aquele de antes e se era realmente "normal". A poluição de antes, a economia injusta do descarte, o uso excessivo dos recursos, o domínio do mercado, o modelo consumista que rege nossas sociedades, isso é normal? Ou poderia ser este o momento histórico para nos perguntarmos que tipo de pessoas queremos ser e que tipo de mundo queremos construir? Yunus não tem dúvidas e coloca uma questão séria: “Vamos levar o mundo de volta à situação em que se encontrava antes do coronavírus ou vamos redesenhá-lo do zero? A decisão depende apenas de nós”. [2]

Em minha opinião, também a Igreja deveria se fazer essa pergunta honestamente. Para não correr o risco de ser pela enésima vez uma Igreja "fora do mundo", uma espécie de "planeta paralelo" onde a espiritualidade se torna uma fuga da encarnação na realidade, o ancorar-se em Deus uma forma de se sentir diferentes e superiores em relação às indagações e buscas da humanidade, a oração uma via para se unir com um sobrenaturalismo sabe-tudo, e a desculpa de ser outro do que este mundo e não ser "do mundo", um álibi para ser e viver "separados".

A objeção segundo a qual deveríamos seguir outro critério não se sustenta. Até porque, para ser sincero, a pergunta que muitos estão apresentando sobre o retorno à normalidade é comprovada pelo Evangelho. Cada página que narra a missão de Jesus nos dá em filigrana o choque - às vezes dramático - sobre a novidade que ele pretende inaugurar e a rigidez obstinada de quem se preocupa apenas em preservar o presente e, com ele, a própria tranquilidade. O mundo normal de antes, aquele estabelecido, religioso, embutido na lei, é o que os fariseus e os doutores da lei defendem com unhas e dentes, diante do vinho novo da festa com que um extravagante Messias quer inebriar a vida; obcecados pela observância externa dos preceitos, procuram refrear a avassaladora onda da boa nova do Evangelho, que se apresenta como perene novidade e convite a caminhar, mudar, converter-se: porque a relação com Deus, a partir de agora, investe toda a vida e o movimento constante em que ela está inserida.

É por isso que o Reino dos Céus, diz Jesus, não é para aqueles que colocam a mão no arado e depois olham para trás. A conservação, os punhos cerrados que seguram com força o existente, a ferrenha defesa do status quo não pertencem à lógica de Deus. Quem olha para trás, para as cebolas do Egito e não marcha para frente em direção à Terra Prometida, corre o risco de perder, ao trocá-la, aquela liberdade para a qual foi chamado. Ao contrário, para ir aonde Jesus vai, não se deve olhar para trás: “Estaremos prontos, se tivermos pensado bastante. E pensaremos bastante, apenas se o quisermos. Se realmente queremos seguir Jesus, perguntemo-nos para onde ele vai. Talvez ele vá para um lugar onde não poderemos dormir, onde ficaremos desconfortáveis…”.[3]

Por que a Igreja não deveria dar ouvidos a esse aviso e continuar a se mover nas águas pantanosas da nostalgia do passado?

Não é um parêntese

Devemos certamente retomar as atividades pastorais e tudo o que é necessário para que a fé do povo de Deus receba o seu alimento cotidiano. No entanto, a pandemia e o lockdown, que chegaram num momento já marcado por um crescente descontentamento com a fé e uma lenta, mas progressiva extinção da pertença eclesial, pedem-nos que paremos e reflitamos juntos, antes de voltarmos a preencher as nossas agendas paroquiais.

Já fomos tomados o suficiente nos últimos meses pela ânsia da expropriação e pela síndrome de perder o controle. O vazio que acabou se criando, por não podermos celebrar a Eucaristia e por não podermos cumprir o cronograma de nossas atividades programadas, foi muitas vezes mal tolerado e várias tentativas foram feitas - algumas realmente desajeitadas e bizarras - para preencher aquela "solidão" que ao invés poderia ter sido uma verdadeira bênção.

Agora não é hora de retomar "como se nada tivesse acontecido". Como escreveu o bispo de Pinerolo, Olivero, que corria o risco de morrer por causa do coronavírus: “Este não é um parêntese. Devemos voltar com algumas novidades e mudanças. Ao nível da Igreja voltaremos diferentes. Deus nos fez entender que é possível ser Igreja diferente”.

Devemos simplesmente voltar a ser como antes? Devemos retomar a celebração das mesmas missas de antes e exatamente nas mesmas modalidades? Devemos simplesmente retomar a mesma estrutura pastoral e aplicá-la neste momento? A semente da Palavra, que circulou nas casas e com outros meios durante o lockdown, deve ser considerada uma excepcionalidade a ser trancada na gaveta ou, ao contrário, devemos refletir sobre como a havíamos negligenciado, preferindo um cristianismo devocional, superficial, sacramentalizado, sem percursos formativos, sem espaços culturais, sem fé doméstica e sem a centralidade da Escritura?

Não há respostas fáceis, mas pelo menos podemos tentar fazer as perguntas. Melhor se cada pároco o fizesse com a sua comunidade e, mais ainda, se os padres o fizessem juntos. Se olharmos para trás mesmo agora, perderemos a hora da passagem de Deus que deseja fazer novas todas as coisas.

Notas

[1] EPICOCO, L.M. Epicoco, Stabili e credibili. Esercizi di fedeltà quotidiana. Milão: Paoline, 2020.

[2] YUNUS, M. "Não vamos voltar ao mundo de antes", em La Repubblica, 18 de abril de 2020 (traduzido pela IHU On-Line).

[3] SEGIERO, P. Senza volgersi indietro. Meditazione per i tempi forti. Milão: Vita e Pensiero, 2000.

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