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Teologia em saída para as periferias. Artigo de Eliseu Wisniewski

Foto: Pixabay

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17 Setembro 2020

"Francisco de Aquino Junior retoma e reelabora o núcleo da experiência eclesial latino-americana, a opção pelos pobres, sua maior contribuição para o conjunto da Igreja e da sociedade. Por sua experiência pessoal, eclesial, pastoral e acadêmica, demonstra familiaridade com o tema. Trata-o com seriedade, clareza e criticidade. Trabalha em profundidade a temática dos pobres, tão cara à Igreja e à teologia de nosso continente", escreve Eliseu Wisniewski, mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade do Paraná (PUCPR) e professor na Faculdade Vicentina (FAVI), Curitiba, Paraná, sobre o livro "Teologia em saída para as periferias" [1] de Francisco de Aquino Júnior.

Eis o artigo.

Francisco de Aquino Junior estudou Filosofia na Universidade Estadual do Ceará, obteve a graduação e o mestrado em Teologia pela FAJE, de Belo Horizonte, e o doutorado em Teologia pela Westfälischen Wilhelms-Universität, de Münster, Alemanha. É presbítero da Diocese de Limoeiro do Norte/CE e professor de Teologia na Faculdade Católica de Fortaleza e na Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP).

A obra Teologia em saída para as periferias sintoniza e colabora com o processo de renovação eclesial desencadeado pelo Papa Francisco. Explicita o caráter teologal e teológico do compromisso com os pobres e marginalizados, formulado pelo mesmo Papa Francisco em termos de “saída para as periferias” e/ou “Igreja pobre para os pobres”.

Além de discorrer sobre um dos maiores desafios do mundo (senão, o maior), trata do lugar e da perspectiva em que a Igreja, a partir de Jesus Cristo e de sua boa notícia do reinado de Deus, deve situar-se. Os pobres e marginalizados ou as periferias do mundo, para a Igreja de Jesus Cristo, mais que um tema entre outros, são lugar social em que ela deve se inserir e a perspectiva com a qual deve se posicionar no mundo. Isso é válido tanto para sua ação pastoral quanto para sua reflexão teológica. Para a Igreja toda. Portanto, não só seus ministros devem ter cheiro de povo e estar a serviço da vida do povo, mas também os teólogos e a reflexão teológica devem ter cheiro de povo e estar a serviço da vida. Para o Autor, falar de periferias do mundo ou de opção pelos pobres é falar de uma característica fundamental da teologia cristã, enquanto inteligência da revelação e da fé cristãs. Trata-se de algo que marca radical e definitivamente a teologia cristã. (p. 13-16).

Reprodução da capa do livro Teologia em saída para as periferias

O livro está estruturado em quatro partes que se implicam e se explicitam mutuamente. A primeira, Teologia em saída para as periferias, atualiza de maneira crítica e criativamente o caminho teológico-pastoral aberto e indicado pelo Concílio Vaticano II (1962-1965) e, mais precisamente, pela Igreja da América Latina, através das conferências episcopais de Medellín (1968) e Puebla (1979) e da teologia da libertação. Os capítulos desta parte tratam das orientações teológico-pastorais do Vaticano II e da Igreja latino-americana, bem como das controvérsias e dos consensos que elas provocaram. Destaca-se a novidade representada pelo Papa Francisco e sua perspectiva de uma Igreja “pobre para os pobres”. A conclusão explicita em que sentido as periferias do mundo são o lugar ou, ao menos, um lugar teológico fundamental e não apenas um assunto ou tema entre outros, na teologia (p. 17-69).

A segunda parte, intitulada O mundo dos pobres e marginalizados, se confronta com a complexidade e os desafios do mundo dos pobres e marginalizados, particularmente em sua configuração e em seu dinamismo atuais. As reflexões teológicas dos capítulos aqui concebidos não têm a pretensão de apresentar um esboço sistemático das abordagens e dos estudos desenvolvidos nos últimos tempos a respeito do mundo dos pobres e marginalizados. Indicam, sim, a complexidade desse mundo e o esforço para compreendê-lo. O desafio da compreensão já começa pelo conceito de sua nomeação, pois, pluralidade e diversidade constituem o mundo dos pobres e marginalizados. Outra questão é a que se aninha no discernimento das possíveis causas que geram a situação. Enfim, a título de conclusão desta segunda parte o Autor indica algumas características da situação da pobreza e marginalização de nosso atual momento histórico (p. 71-129).

A terceira parte, que leva por título A fé cristã e os pobres e marginalizados, explicita o vínculo da fé cristã com os pobres e marginalizados. Indica que este vínculo é constitutivo da fé cristã e não meramente consecutivo a ela e, muito menos, opcional. O Autor deixa claro que, quando falamos de Deus, não falamos de uma experiência e de uma ideia (religiosa ou filosófica) qualquer, mas do Deus cristão, revelado na história de Israel e, definitivamente, em Jesus de Nazaré. Portanto, falamos de um Deus muito concreto: o Deus de Jesus Cristo. Os capítulos que compõem esta terceira parte abordam a relação entre “Deus e os pobres e marginalizados”, bem como as controvérsias teológicas em torno dela; a relação entre revelação e fé cristã, indicando que ela é determinante do mistério da Igreja. Como conclusão aponta o caráter e a função escatológicos dos pobres e marginalizados: eles se tornam critério e medida do reinado de Deus neste mundo (p. 131-188).

A quarta parte, O compromisso com os pobres e marginalizados, trata do compromisso cristão para com os pobres e marginalizados. Destaca a dimensão socioestrutural desse compromisso, com seu caráter profético que chega, não raro, ao martírio, expressão máxima de profetismo e prova maior de fidelidade evangélica (p. 189-251).

Francisco de Aquino Junior retoma e reelabora o núcleo da experiência eclesial latino-americana, a opção pelos pobres, sua maior contribuição para o conjunto da Igreja e da sociedade. Por sua experiência pessoal, eclesial, pastoral e acadêmica, demonstra familiaridade com o tema. Trata-o com seriedade, clareza e criticidade. Trabalha em profundidade a temática dos pobres, tão cara à Igreja e à teologia de nosso continente. Com efeito, a opção pelos pobres tem sido afirmada e confirmada por conferências episcopais e pelo Papa Francisco como sendo fundamental para a fé cristã. Enfim, as reflexões de Francisco de Aquino Junior iluminam o fazer teológico de modo que ele incida nos processos históricos de libertação. Por isso, a atual geração pode servir-se desta apetitosa oferta.

Nota

[1] AQUINO JÚNIOR, Francisco de. Teologia em saída para as periferias. São Paulo: Paulinas 2019, 256 p., 210 x 135mm – ISBN 9788535644920

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