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Em uma semana, terra indígena Xokleng em SC vai de zero a quase 50 casos de covid-19

Indígenas xokleng se isolaram, mas, sem recursos disponíveis, tiveram que ir à cidade, onde provavelmente se contaminaram. | Foto: Arquivo Pessoal

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08 Agosto 2020

Com boom de casos na Terra Indígena Laklanõ Xokleng, lideranças pedem apoio médico e testagem em massa.

A reportagem é de Erick Gimenes, publicada por Brasil de Fato, 07-08-2020.

O novo coronavírus eclodiu assustadoramente na Terra Índigena Laklanõ Xokleng, localizada no município catarinense de José Boiteux, a 230 quilômetros de Florianópolis.

Da última sexta-feira (31) até esta quinta (6), o número de casos saiu de zero para 47, conforme dados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). Entre os infectados, há dois internados em estado grave – um ancião, de 68 anos e uma jovem de 20, que estava grávida e perdeu o bebê no parto.

A disseminação instantânea pegou de surpresa os moradores das aldeias, que mantêm o máximo que conseguem de isolamento e monitoram quem entra e quem sai com barreiras sanitárias. A suspeita, segundo a líder xokleng Ana Patté, é de que o primeiro contágio tenha sido em uma das saídas necessárias para mercado ou farmácia.

“A gente não sabe como se deu isso, mas a gente sabe, também, que, por conta da dificuldade, muitos indígenas saem para ir para o supermercado, para ir para a farmácia, enfim, fazer seus afazeres na cidade, que às vezes não tem como adiar. Pode ser que tenha sido por isso.”

A gente, infelizmente, depende de ter que ir para a cidade para comprar comida - Ana Patté

Ela ressalta que as idas à cidade são necessárias em vista da infertilidade da terra restrita aos indígenas e da falta de assistência médica da prefeitura de José Boiteux.

“A gente não tem nem terra fértil para plantar. As pessoas que plantam, plantam para seu sustento – uma batata, um aipim, verduras, legumes –, mas não para ter um sustento para meses. Aí a gente, infelizmente, depende de ter que ir para a cidade para comprar comida, ter que ir para a farmácia comprar um remédio para dor de cabeça, porque a Sesai não tem mais como disponibilizar, não tem mais esses medicamentos nos postos de saúde”, relata.

De acordo com a Ana, os servidores da Sesai têm feito a parte deles, mas esbarram em limitações estruturais para prestar atendimento adequado. “Falta equipamento, falta máscara, falta EPI. Toda uma assistência básica que a gente precisa, porque a gente sabe dos cortes feitos pelo governo federal à Secretaria Especial de Saúde Indígena. Hoje, ela está muito precarizada. Tu não consegues encontrar uma máscara para distribuir para comunidade, ou álcool gel para distribuir para a comunidade”.

A gente sabe que é uma região muito preconceituosa, muito racista - Ana Patté

A líder afirma que, em razão da rápida disseminação da doença, os caciques entraram com um requerimento na prefeitura para que todos na terra indígena sejam testados. Conforme ela, embora tardiamente, o prefeito de José Boiteux, Jonas Pudewell (PSD), se comprometeu a atender à demanda.

“Infelizmente, é só sob pressão mesmo para a prefeitura fazer algo, para resolver a questão dos povos indígenas naquela região, que a gente sabe que é uma região muito preconceituosa, muito racista. Nos tratam como se nós não fôssemos munícipes, como se fosse o atendimento da Sesai. ‘A Sesai está lá para atender os índios’. Eles falam desse jeito”, lamenta.

Ana diz que, por causa dos transtornos da epidemia e do isolamento necessário, há risco de que a fome assole os xokleng. “Tem muitas pessoas isoladas em casa que a gente não sabe como vai alimentar. A gente está fazendo uma vaquinha, cada um contribui com um pacote de arroz, um pacote de feijão, para poder ajudar essas famílias”, conta. “Infelizmente, a covid se alastrou muito rápido e as pessoas não estão sabendo lidar. Estão em casa, isolados, mas vão comer o quê, vão sobreviver do quê?”.

 

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