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A visão esperançosa de uma Igreja Católica transformada, segundo o bispo de San Diego, Califórnia

Foto: Pixabay

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21 Julho 2020

"Foi a discussão de McElroy sobre este 'momento de crise societal' o que faz a sua homilia especialmente digna de uma consideração aprofundada. Uma espécie de reflexão sobre a Igreja aos moldes do 'discurso sobre o Estado da Nação', esta homilia tem uma aplicabilidade para o país inteiro", escreve Michael Sean Winters, em artigo publicado por National Catholic Reporter, 20-07-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

O bispo observa que “a pandemia transformou a paisagem da nossa vida eclesial de uma forma que mudará permanentemente a natureza da ação e evangelização pastoral. Os padrões da vida paroquial que sustentavam a comunidade e o anúncio do Evangelho durante décadas romperam-se pelo isolamento destes meses e pela atomização de toda a vida social que temos testemunhado. Há o grande perigo de que esta pandemia esteja criando uma cultura de crescente desengajamento na vida da Igreja que irá persistir por muito tempo depois que encontrarmos uma vacina”.

Eis o artigo.

Semana passada, o bispo da Diocese de San Diego, Dom Robert McElroy, ordenou um novo auxiliar, Dom Ramon Bejarano. A homilia de McElroy foi uma verdadeira proeza, não só por seus insights espirituais como também pelas suas conexões com aqueles insights que desafiam o país atualmente.

Ele falou desta breve porém incisiva meditação a respeito da imagem evangélica do Bom Pastor que deveria ser compartilhada com todos os novos bispos:

“Nos evangelhos, não existe imagem mais cativante, tão exigente na entrega total de si para o bem do Povo de Deus, tão humano na expressão de um cuidado que é permanente, nutritivo e protetor, tão particular na expressão do amor divino como o cuidado do Pai que conhece desde o primeiro momento no ventre de nossa mãe e que irá nos amar até o fim dos tempos”.

A descrição que o bispo fez das origens e da experiência imigratórias da Igreja de San Diego estabelece conexões com grupos os raciais e sociais que abalaram enquanto católico:

“A Diocese de San Diego ainda é uma Igreja imigrante que sempre tirou forças e baseou sua identidade nas ondas de homens e mulheres que vieram para este lugar na busca por construir uma vida nova. Desde os imigrantes latino-americanos que vieram nos primeiros dias da nossa comunidade católica aos europeus que viajaram para o oeste no vagão dos trens, aos militares cujos serviços ao país os levaram a se tornarem cidadãos de San Diego, aos trabalhadores que rumaram para o norte a fim de trabalhar no rico Vale Imperial, somos uma Igreja profundamente formada pela experiência imigrante e pela necessidade de construir um senso permanente de solidariedade dentro da Igreja”.

Muitos analistas e advogados tendem a distinguir as experiências dos diferentes grupos, mas um pastor aprende com o seu rebanho que as experiências diversas da migração podem ser fontes de solidariedade.

Mas foi a discussão de McElroy sobre este “momento de crise societal” o que faz a sua homilia especialmente digna de uma consideração aprofundada. Uma espécie de reflexão sobre a Igreja aos moldes do “discurso sobre o Estado da Nação”, esta homilia tem uma aplicabilidade para o país inteiro.

Em primeiro lugar, o bispo observa que “a pandemia transformou a paisagem da nossa vida eclesial de uma forma que mudará permanentemente a natureza da ação e evangelização pastoral. Os padrões da vida paroquial que sustentavam a comunidade e o anúncio do Evangelho durante décadas romperam-se pelo isolamento destes meses e pela atomização de toda a vida social que temos testemunhado. Há o grande perigo de que esta pandemia esteja criando uma cultura de crescente desengajamento na vida da Igreja que irá persistir por muito tempo depois que encontrarmos uma vacina”.

Para a Igreja, as palavras “comunidade sustentada” são especialmente importantes. As comunidades não se autossustentam via piloto automático. Elas precisam ser cuidadas, precisam ser nutridas, e os métodos que a Igreja nos EUA adotou murcharam com o calor provocado pelo vírus.

Em seguida, McElroy considera a questão racial: “As questões de raça e nacionalidade, os direitos dos imigrantes e o imperativo por solidariedade autêntica na sociedade e na nossa Igreja que vieram à tona nestes últimos meses são também um ponto de inflexão, e não um episódio”, disse. Estamos no meio de uma renovação social profunda, na qual o significado de igualdade em nosso país está sendo, nestes dias, transformado, de modo irrevogável, para melhor”.

Quero compartilhar a confiança do bispo de que nos encontramos em um momento de “renovação social profunda” e de que as coisas estão mudando “para melhor”. Preocupo-me com que a raiva justificada pela persistência das injustiças raciais tenha se perdido em símbolos e em semiótica. Os assassinatos de Ahmaud Arbery, George Floyd e Breonna Taylor demandam mais do que declarações e pedestais vazios.

“Finalmente, a pandemia destruiu a nossa sensação de segurança individual e coletiva, em todos os níveis: na saúde pessoal, na segurança financeira, na segurança pessoal e nas relações”, continuou McElroy. “Estamos diante de uma realidade existencial que não está sob o nosso controle, e a segurança que estimamos e presumimos é uma ilusão”.

McElroy fala ainda que estas três rupturas – “o rompimento da vida eclesial, o reconhecimento avassalador de que não vivemos em uma sociedade de solidariedade autêntica e o ataque devastador que a pandemia infligiu em nosso falso senso de segurança” – forçam o reconhecimento de que as nossas estruturas eclesiais não irão se recuperar tanto quanto irão se transformar, por necessidade.

E num movimento como constitui tanto uma repreensão à conferência dos bispos quanto um desafio à comunidade teológica americana, McElroy volta-se, corretamente, para todos os lugares, para a América Latina e para o documento emitido pelos bispos latino-americanos em sua assembleia de 2007, realizada em Aparecida, em busca de orientação:

“Um roteiro para esta transformação reside na teologia e na experiência pastoral da Igreja na América Latina contidas no documento de Aparecida e nos ensinamentos do Papa Francisco. É a Igreja da América Latina que formou as ondas de imigrantes que compõem a maioria da nossa Igreja local. É a Igreja da América Latina que formou o bispo que será ordenado no dia de hoje. E é a Igreja da América Latina que produziu a teologia mais fértil e dinâmica para o cumprimento, no século XXI, daquilo que diz Jesus Cristo”.

Deixo que leitor veja o restante do sermão de McElroy [1] e examine como ele aplica as lições de Aparecida às três rupturas delineadas.

Direi apenas isto: essa curta homilia refuta a ideia de que a Igreja americana está definhando, prostrada sob o peso de suas próprias feridas autoinfligidas ou ameaçada por um secularismo hostil.

O texto transpira uma confiança no Senhor que é um tanto distinta das abordagens programáticas, gerenciais, neopentecostais e individualistas que alguns católicos advogam.

É uma abordagem mais esperançosa do que otimista, e esta esperança nasce da experiência que o bispo tem nas trincheiras de uma Igreja ainda jovem. “O vento sopra onde quer, você ouve o barulho, mas não sabe de onde ele vem, nem para onde vai. Acontece a mesma coisa com quem nasceu do Espírito” (João 3,8). O Espírito está soprando em San Diego.

Nota:

[1] Confira aqui, em inglês, o sermão.

Leia mais

  • A Igreja e a pandemia. Artigo de José María Castillo
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  • Eucaristia e discipulado no Documento de Aparecida. Artigo de Juan Pablo Espinosa Arce
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  • O bispo de San Diego enfrenta Trump e promete uma “mobilização em massa” caso deportar os imigrantes
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  • Papa Francisco nomeia o bispo “da justiça social” para San Diego
  • "O Documento de Aparecida é o ponto mais alto do Magistério da Igreja Latino-Americana". Entrevista especial com Clodovis Boff

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