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Eusebio Kino, SJ, “padre a cavalo”, está mais perto da canonização

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20 Julho 2020

Entre alguns homens e mulheres declarados veneráveis pelo Papa Francisco no dia 10 de julho, está um estudioso jesuíta e fundador de mais de 20 missões durante os séculos XVII e XVIII, Eusebio Francesco Chini, SJ.

A reportagem é de Kevin Clarke, publicada por America, 15-07-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

No México e no sudoeste dos Estados Unidos, ele é mais conhecido como Padre Kino, uma adaptação do seu sobrenome que ele mesmo criou. O decreto do papa coloca o Padre Kino no caminho da beatificação e, presumivelmente, da canonização.

Eusebio Kino, SJ, “padre a cavalo”. (Foto: Benjie Sanders | Arizona Daily Star)

Embora a sua história não seja bem conhecida fora do Arizona, “há muitas formas” de olhar para o legado do Padre Kino, de acordo com Peter Neeley, SJ, do Kino Border Initiative, um ministério jesuíta de educação e defesa das questões fronteiriças com sede em Nogales, Arizona, que se inspira institucionalmente no Padre Kino.

Kino foi um “escritor voraz”, que deixou para trás “toneladas de materiais”, um cientista, cartógrafo e astrônomo, disse o Pe. Neeley. “Ele foi um clássico exemplo do filósofo-cientista do século XVII, no qual a fé encontra a ciência.”

Kino era “um exemplo clássico do filósofo-cientista do século XVII, onde a fé encontra a ciência”, lembrado como um defensor dos povos indígenas

Ele é lembrado como um defensor dos povos indígenas daqueles que se tornariam os Estados Unidos da América e o México, e o primeiro europeu a demonstrar que a Baja California não era uma ilha. Ele presidiu uma série de primeiros encontros com os povos indígenas da região e batizou milhares de pessoas.

Ele fundou a missão San Xavier del Bac, no rio Santa Cruz, perto daquela que hoje é Tucson, Arizona, em 1692, como parte de uma rede de missões que conectavam Sonora, Arizona e Califórnia. O Pe. Neeley disse que esse padre a cavalo é lembrado como um pacificador entre as comunidades indígenas e entre os indígenas e os colonizadores espanhóis e militares que os serviam.

Nascido em Segno (Trentino, Itália) em 1645, Eusebio Chini estudou com os jesuítas em Trento e em Hall, no Tirol austríaco. Ele ingressou na Companhia de Jesus em 1665, estudou em várias universidades no sul da Alemanha e foi ordenado padre em 1677. Designado para as missões na Nova Espanha, ele chegou ao México em 1681.

Seis anos depois, em 1687, foi enviado para Pimería Alta, então considerado o posto avançado mais ao norte do cristianismo, onde estabeleceu a sua primeira missão, Nuestra Señora de los Dolores. Durante 24 anos, ela atuou como o centro a partir do qual ele realizou sua obra de evangelização, e estudo e exploração científicos.

Além de fundar missões, estações e comunidades agrícolas, ele liderou 50 expedições, percorrendo mais de 30.000 quilômetros a cavalo ou mula, ou a pé, realizando pesquisas que lhe permitiram elaborar 32 mapas da região, que depois foram amplamente utilizados. Ele morreu em 1711, em Magdalena, em Sonora, México.

Mapa dos EUA e do México (Foto: Wikipédia)

Segundo sua biografia oficial, o Padre Kino foi o primeiro a levar o Evangelho para essa região e rapidamente se convenceu da necessidade de melhorar as condições de vida dos povos indígenas. Ele ensinou a criação de gado, métodos agrícolas e trabalho com ferro, e promoveu o desenvolvimento econômico do povo Pima no Estado de Sonora, no norte do México.

“No nível social, ele promoveu a dignidade do povo indígena e se opôs ao trabalho compulsório nas minas de prata, realizado em condições quase impossíveis, que a monarquia espanhola impunha aos ‘índios’”, afirma a biografia.

Dom Thomas J. Olmsted, bispo da Diocese de Phoenix, acolheu com satisfação a notícia de que a causa do Padre Kino estava avançando. “A história da Igreja Católica no Arizona é um sinônimo do crescimento e da história do Estado do Arizona, e o Padre Kino é uma das figuras fundacionais dessa grande história”, disse Dom Olmsted.

“Como membro fiel da Companhia de Jesus e padre missionário, o Padre Kino foi um incansável defensor dos povos nativos do sudoeste. Ele dedicou uma imensa energia para atender às suas necessidades espirituais e temporais, fundando 21 missões e inúmeros ranchos administrados pelos nativos, e compartilhando de bom grado a pobreza e as dificuldades daqueles a quem ele servia.”

Eusebio Kino, SJ (Foto: Proyecto Puente)

“Ele continua sendo um exemplo maravilhoso da missão da Igreja, vivida em solidariedade com os pobres e marginalizados”, disse o bispo. “Sua combinação única de zelo missionário, conhecimento científico e sabedoria prática é uma bela ilustração da frutífera união entre fé e razão.”

O esforço de canonização e o legado de um franciscano que seguiu o Padre Kino, São Junípero Serra, tem sido uma fonte de raiva e polêmica, especialmente nos últimos meses, à medida que a missão e a era colonial do sudoeste dos EUA foram examinadas mais de perto.

O Pe. Neeley acredita que o Padre Kino, caso seu caminho rumo à canonização continue, pode ser uma figura menos controversa, observando que ele é reverenciado em muitas comunidades indígenas contemporâneas no sudoeste dos Estados Unidos e no norte do México. Muitos povos indígenas participam todo mês de outubro do “Caminho de Kino”, uma peregrinação que refaz uma de suas viagens históricas, terminando em Magdalena de Kino, em Sonora, no México.

As estátuas do Padre Kino na região lembram as façanhas desse “padre a cavalo”, e uma delas, no Capitólio de Washington, homenageia o seu papel na história do Arizona.

“Se as pessoas quiserem derrubar estátuas, elas vão derrubá-las”, disse o Pe. Neeley, observando que esses atos costumam ser a expressão de uma visão simplista de uma história que pode ser complicada.

De acordo com o Pe. Neeley, o Padre Kino ajudou as comunidades indígenas a se prepararem para a chegada dos colonos espanhóis, ensinando-lhes o espanhol e organizando-os em comunidades missionárias que poderiam se defender da exploração, principalmente dos interesses da mineração colonial.

“A sua missiologia era tentar isolar e proteger as pessoas da contaminação dos europeus”, disse o Pe. Neeley.

Protegido por um indulto imperial, “o Exército trabalhava para ele. Não era ele que trabalhava para o Exército”, disse o padre. “Serra viveu a situação oposta. Serra teve que lutar contra o Exército.”

O Papa Francisco, é claro, está provavelmente mais familiarizado com a história desse companheiro jesuíta. O Pe. Neeley sugere que o momento do decreto da virtude heroica de Kino pode ter algo a ver com o desejo do papa de iluminar um pouco a fronteira EUA-México e os problemas enfrentados pelos imigrantes da América Central e do México e pelas comunidades indígenas hoje.

 

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